terça-feira, 28 de outubro de 2008

Resgate de Carbono.

Atenção, você ainda ouvirá falar disso.

Você houve pelas ruas. Ecologistas falam no assunto com a boca cheia. É assunto politicamente correto, dizem os políticos. Os proprietários de grandes áreas vêem com esperança de lucro o tal resgate. Os países ricos acenam com dólares aos países pobres, e esses se corrompem.
Ora, pouco tempo atrás se algum falasse em vender água, estaria cometendo uma heresia humanística, pois a água sempre foi bem fora do comercio. Hoje todos vendem água, e a água escraviza os homens nas cidades. O carbono resgatado é uma quantificação comercial do ar, um bem necessário para a vida universal, que entra assim, para o campo comercial. A aceitação da quantificação do carbono, n ar e a sua correspondente quantificação em dinheiro, estarão criando o escopo legislativo que pela via do mesmo conceito quantificara o oxigênio, em uma jurisprudência global, dando a alguém o direito de concessão e comercialização do ar. Pagaremos para respirar, essa é a monstruosidade escondida no humanitário e ecológico resgate de carbono, tão defendido aos quatros “Ventos”, na verdade a quantificação e comercialização do ar que respiramos. Logo, muito em breve, um indivíduo soprará um tubo, sua capacidade pulmonar será avaliada, quantificada, em movimentos do diafragma, multiplicados pelas horas por dia, em trabalho, o que resultará em “quanto” de carbono ele produziu, e como se fosse um crime ambiental ele respirar, será quantificada essa respiração, e ele recebera de algum serviço publico nacional ou transnacional, ou privado explorador de concessão publica um carnê, com a quantia necessária do Imposto Sobre Respiração (ISR) sem o qual ele não terá direito a viver.

Wallace Requião de Mello e Silva.

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