quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Genética é assunto da Igreja?

O Código Genético.

Wallace Requião de Mello e Silva.
Quando a Igreja começa a falar em fertilidade humana, em moralidade do uso do sexo, em genética e em bioética, imediatamente ouço pessoas e órgãos de comunicação dizer uníssonos: “que tem a Igreja como isso? Isso é campo da ciência. Engana-se, no entanto quem assim pensa. A ciência genética começou no seio da Igreja, e foi o Monge Agostiniano Católico, Gregor Mendel, o descobridor das leis genéticas, as famosas "Leis de Mendel”, hoje estudadas e conhecidas por qualquer vestibulando. A igreja vem acompanhando com atenção redobrada todos os avanços e científicos da ciência genética, e quando alerta seus fieis não o faz com leviandade. A fertilidade humana, por exemplo, é tema bíblico dos mais antigos, e a” moralidades “dos atos humanos, incluindo o uso do sexo, é campo exclusivo e vital da Igreja, portanto, a Igreja ao definir valores e atitudes aconselhando seus fieis, fala em campo próprio, adequado e cientifico. Ela tem tudo há ver com isso”.
Os engenheiros genéticos são arrombadores de cofres, destruindo os seus códigos e segredos. São como os vírus eletrônicos destruindo programas de segurança da vida. Mas a vida não poderá ser reformatada.
Todos sabem o que é a doença que causa a deficiência nas defesas imunológicas do ser humano. Trata-se da AIDS. Ela elimina através de Vírus (HIV) os códigos imunológicos do sistema imunológico humano, derrubando a sua vitalidade e levando à morte precoce. Do mesmo modo, os códigos genéticos, podem ser entendidos como “Sistema Imunológico da Vida”. Se ele não existisse, ou fosse corrompido velozmente, o resultado, pode levar a extinção da vida. Veja você, se não existisse uma regra micro biológica de imunidade genética, e as diferentes espécies e reinos da natureza pudesses se micigenar sem barreiras, fronteiras ou limites, aconteceria, por exemplo, que depois de um vendaval sobre uma grande plantação de frutas, os grãos de pólem, as sementes, e os contactos subterrâneos, fecundariam-se com tamanha velocidade e confusão, que teríamos laranjas- bananas; bananas-melão; jaca amora; melancia tangerina; caju uva, etc e tal. Num segundo ano, já não reconheceríamos as espécies de frutas, e se ela sobreviesse resultaria em uma espécie única com o passar das gerações, resultando na morte. Uma indiazinha no período fértil, nua, que fosse se banhar em um lago seria fecundado pelos espermas de um sapo existente, por exemplo, na água. Minotauros, centauros, esfinges, ciclopes, bicéfalos, e outros seres monstruosos meio animal meio planta seriam comuns. Mas tudo isso é impedido pelo código genético. Numa analogia, podemos dizer que ele age como um “sistema imunológico” da Vida. Sua fragilização representa na criação teratológica dos seres vivos.
Assim quando falamos em OGM (Organismo Geneticamente Modificados) estamos falando, em experimentos por cruzamentos controlados (portanto sob intervenção humana) em indivíduos ou variedades da mesma espécie e reino, procurando, pela seleção genética, ou engenharia genética, exaltar um ou mais de uma característica genética de um ser vivo. Por exemplo: Morangos. Agora, quando falamos em OGMT (Organismo Geneticamente Modificado Transgenicos) estamos falando em mistura artificial de espécies e reinos, que seriam impedidos maximamente pelos códigos genéticos evitando o aparecimento de monstruosidades. Essas alterações intencionais do homem, no papel ínfimo papel que exerce na criação, se assemelha pelo aspecto negativo, ao vírus da AIDS, quebrando as defesas naturais da vida, permitindo, por exemplo, a introdução de um gen de peixe em um morango. Ora, ninguém viu, ou flagrou o namoro de um peixe com um morango, salvo se for pela via gástrica, ou pela culinária. O produto daí obtido, artificialmente, é um Monstro (Theratus). Assim em nome da liberdade e avanço de uma ciência amoral, o homem vem criando “minúsculos monstros genéticos” com sutis monstruosidades nas suas micro estruturas de reprodução e perpetuação, para, inclusive ser usada como alimento humano. Esses “alimentos” transgenicos, podem sim, pela via da ingestão, ao menos como hipótese verossímil, criar, pois são “incomuns” na natureza, fugindo das suas mais caras leis genéticas, imiscuírem-se na microbiologia das informações metabólicas, provocando assim, algum tipo de absorção micro biológica alterando as “químicas” controladoras do código genético humano. O Cientista Aspad Postat, em entrevista à TV Futura, nos deixa bem clara essa possibilidade. De 1996 para cá, duplicaram as incidências de cânceres e doenças endócrinas. Para que “fazer” alimentos de laboratório?
Nesse sentido, a Igreja, alerta em primeiro lugar, que a questão do alimento, no mundo, vem apenas da ma distribuição, e da comercialização injusta, e não da falta ou da ausência de sementes e espécies ou produção (concorda com ela a FAO).
A Igreja nos diz que a questão dos nascimentos humanos (na sua questão numérica) não esta no impedimento da fertilidade, mas no uso moral do sexo. O Uso moral do sexo independe da explosão demográfica. Que experimentos com seres humanos, provocando-lhes a morte voluntária, são imorais em diversos aspectos, e o desrespeito para com a vida humana, é uma vergonhosa falha da organização humana em sociedade, que faz com que uns poucos, egoístas, em nome da ciência e das leis do comercio, decidam o que fazer com a vida de muitos.

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