sábado, 29 de janeiro de 2011

O FIM DO MUNDO em Paquetá.

O Fim do mundo em Paquetá.

Eu era um menininho, mas já sabia ler. Meu pai, médico formado em Belo Horizonte na turma de 34, tinha muitos amigos médicos espalhados pelo Brasil. Em virtude disso, fomos passar o Fim de Ano na ilha de Paquetá, litoral do Rio de Janeiro. As revistas estampavam em manchetes: “Zero Hora, o fim do mundo”. Não se falava em outra coisa. Ninguém dizia : Ano Novo, pois o Mundo iria acabar A revista Manchete e Fatos e Fotos estavam abertas sobre a mesa.
Quando veio a noite, meu pai, minha mãe e o casal de amigos e seus filhos fomos à praia esperar o FIM DO MUNDO. Tive medo e perguntei ao meu pai: Pai o mundo vai acabar? Ele me disse: Sim um dia o mundo acabara. O mundo, continuou, acabará para todos nós, já perdi muitos pacientes, seu avô e suas avós maternos já faleceram, e eu, e também você, vamos deixar esse mundo. Agora, se o mundo vai se acabar hoje à noite vamos esperar para ver, pois se ele vai acabar não há para onde correr, você não pode se esconder em baixo da cama, pois ela também vai acabar. E me colocando no colo continuou: O que importa meu filho é nossa consciência. Tenho visto muitas pessoas morrerem, algumas, na mais profunda paz, outras num desespero comovente e angustiante. Saiba, no entanto, que papai e mamãe te amam muito e é muito bom estar aqui com você, o FIM do Mundo deixemos para Deus, pois há coisas que o homem não pode solucionar, cabe a nós apenas confiar e fazer a vontade de Deus.
Amanhecemos na praia, escutando violão. E o mundo não acabou.
Na adolescência descobri que essas previsões de profetas pagãos, eram todas fundamentadas em São João, no Apocalipse, mesmo aquelas atribuídas às civilizações antigas, não escapavam da tradição de um Dilúvio Universal.
Hoje há quem defenda, por hipótese, que a vida, já se extinguiu umas seis vezes sobre o planeta. Depois eu descobri, que sempre que voltam ao assunto é para atacar a Igreja e obter um novo tipo de domínio.
Então eu me lembro de meu pai: Quando você sentir que foi decretada a tua morte, lembra de todos os que viveram em todos os tempos e já morreram e os que ficarão e também morrerão.
Confia tua alma a Deus, como confiou a tua Vida. Crê na Ressurreição e persevera.
Meu pai era oriundo de família Católica, filho de um sergipano de Laranjeiras, com ascendência, dizem alguns, judeu- portuguesa-ladina, e de uma filha de imigrantes (pai e mãe) austro-italiano (segundo meu falecido tio Péricles, que viveu e estudou na Europa o casal era austríaco -italiano), concebida na Itália e nascida em Porto de Cima, Paraná.
Num outro texto falarei de minha mãe e sua paz militar.
Ela era filha de uma família de imigrantes alemães e de um descendente de um seminarista baiano, de Cachoeirinha, com ascendência portuguesa. Os alemães Católicos tornaram-se Presbiterianos durante a Primeira Guerra Mundial. Minha mãe morreu católica, recebendo a comunhão e a Santa Extremo Unção.
E por que motivo estou contando isso. È que novamente se escandaliza o Mundo com seu Fim previsto para 2012. Terminará tudo em 2012.
Que finalidade tem a sazonalidade desses alardes? Eles servem para fomentar e fixar a revolução dos costumes. Trabalhados anos a fio os ataques contra a moral cristã, cria-se um estado de urgência, de fim iminente, e se força aos homens e mulheres a viverem em extremos a vida, posto que ela acabasse em Breve. Esta é uma face. A outra face, sempre num contesto Figura & Fundo, alerta-se aos, moralmente rijos, a necessidade de exortar aos demais viventes e pressioná-los a viverem os princípios cristãos rigidamente. Ora o efeito é a debandada do cristianismo para uma vida de licença e vicio imperante. Pois o cristianismo não é rijo, e a Moral cristã deve ser aderida por amor, e não por medo do FIM, e do julgamento. Fugindo dos grilhões morais, os homens em perspectiva de um FIM COLETIVO PROXIMO abandonam as leis, e perde o medo do castigo social, como prisões, divórcio honra nome a ser zelada, honestidade, verdade. Resta para esses hedonistas, viver os prazeres da vida sem lhes medir as conseqüências, pois o FIM estará próximo e iminente e será comum para todos.
Tudo falso. O fim, mesmo coletivamente, é individual. O Juízo é individual, e o amor de cada um a DEUS é que fará a diferença. Foi isso que quis contar no inicio desse texto, todos, todos nós experimentaremos o fim, e individualmente o FIM sempre esteve próximo. Mas o FIM é o Começo, nos ensina Jesus Cristo ao vencer a Morte e a morte é o Principio do NOVO MUNDO.
E o NOVO MUNDO começa na ressurreição da CARNE. Na restauração material da Vida

OBS: Segundo a Wikipédia: Michel de Nostredame nasceu no dia 14 de dezembro de 1503 (ou 21 de dezembro de 1503)[2] em Saint-Rémy-de-Provence, no sul da França. Seus pais eram Jaumet (ou Jacques) de Nostredame e Reynière (ou Renée) de Saint-Rémy. Filho mais velho do casal (eram 8 filhos), seu Nostredame vem de seu avô (judeu), que escolheu o nome de Pierre de Nostredame quando da sua conversão ao catolicismo. Reyniére era filha de René de Saint-Rémy (filho de Jean V de Saint-Rémy e Silete) e Béatrix Tourrel (filha de Jacques Tourrel). Já Jaumet era filho de Pierre de Nostredame, nascido Pierre de Vélorgues (filho de Amauton de Vélorgues) e Blanche de Sante-Marie (filha de Pierre de Sante-Marie e da senhora de Labia).
O nome Nostradamus parece ser a forma latina de Notre Dame, Nossa Senhora, e possivelmente a adoção do nome visava conquistar os católicos, foi escolhido artificialmente por seu avô. Muitos de seus livros foram falsificados, alguns duzentos anos após sua trágica morte, incluindo neles, fatos históricos como sendo profecias, que teriam sido feitas duzentos anos antes. O Objetivo dessas edições é mistificar, e dar veracidade ao velho farmacêutico.





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O Deus-diabo & o Diabo-deus.

Santa e pecadora.

Pode alguém ser santo e pecador ao mesmo e um só tempo? Não, não é possível. Pode-se ser pecador ontem, e santo amanhã, ou santo hoje e pecador amanhã, mas não ser a mesma coisa ao mesmo tempo. E a Igreja pode ser santa e pecadora? Não, não pode! Então por que os padres nas suas homilías se referem à Igreja como santa a pecadora? Bem não sou homem de ensinar padre a rezar missa, mas o Professor Plínio Correia de Oliveira, muitos anos atrás já chamava atenção para as conseqüências desse erro teológico introduzidos nela pelos seus inimigos. A igreja não é apenas a Assembléia dos cristãos como se diz hoje, ela é o corpo místico de Cristo, onde cada membro comunga o sangue e o corpo de Cristo, e o faz indignamente comungando a sua própria condenação se o faz em pecado mortal. Mortal, o que é isso. O pecado mortal, mata a graça pessoal, e separa em ato automático da Igreja Corpo Místico. Ora se você me entende, o pecado mortal, e mesmo os veniais, não podem habitar no corpo de Cristo, pois Cristo não é pecador nem o poderia ser. Assim quando pecamos nos separamos com nosso pecado da Igreja em ato continuo e automático. Assim o sacramento da reconciliação ou também chamado confissão nos reconcilia com o corpo místico de Cristo. Então, não é difícil conhecer que O CORPO MISTICO DE CRISTO QUE É A IGREJA é SANTO, e que o pecado de qualquer de seus membros o separa dela.
Donde podemos concluir, a Igreja é santa, os homens pecadores.
Quem tem entendimento para entender entenda, e perceba, desta frase ousada, “Igreja Santa e pecadora” quantos erros provocamos na sociedade. Hoje acreditamos que existem homens-mulheres; homens bom-maus; ou que existe o certo-erado e o errado-certo, etc. etc. etc.
Discutição para os doutos.




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sábado, 22 de janeiro de 2011

Alkoholkonsum in der Luftfahrt.

Alkoholkonsum in der Luftfahrt.
Die alternativen Kraftstoff hat eine Realität und ein Ziel seit Beginn der Luftfahrt verfolgt worden. Bereits im Jahr 1890 die Französisch Wissenschaftlich-technischen Lexikon Alkohol erscheint bereits als Kraftstoff für Verbrennungsmotoren. Während des Zweiten Weltkrieges finden nun reichlich Literatur über die Verwendung von Alkohol Brennstoff in der militärischen Luftfahrt.
Theresa di Marzo und Anesia Pinheiro Machado waren sicherlich die ersten Pilotinnen in Brasilien.
Anesia auf seinem historischen Flug an die Unabhängigkeit von Brasilien, im Jahre 1922 gehalten zu gedenken, zeigt uns, dass tatsächlich der Luftfahrt seit seiner Gründung verwendet wurde und einige alternative Kraftstoffe erforscht. Anesia mit seinem G 3 verwendet Rizinusöl (aus der Rizinusöl) als Brennstoff in seinen Dieselmotor Zweitakt (einige sagen, es war nur von Rizinusöl, eine Lösung mit Benzin geschmiert, ermöglicht jedoch den Zyklus Dieselmotor seine Verwendung als Brennstoff) radialen Dreh Marke von Französisch Gnome-Rhome Rest des Ersten Weltkrieges (1918).
Rizinusöl in einer alkoholischen Lösung ist weit verbreitet in Modellflugzeugen als Brennstoff für verschiedene Motoren.
Die Verwendung von Alkohol-Kraftstoff (Bio-Kraftstoff) und pflanzliche Öle (Castrol) sind nicht von den letzten Einsatz in der Luftfahrt. In der Tat scheint es, dass die in den Reaktoren (reine Jet-Turbinen) als die aus Erdöl und synthetischen Ölen verwendet.
Englisch Arbeit in Verbrennungskraftmaschinen, 1953, sehen wir, dass vieles in seinem Text vor dem Zweiten Weltkrieg Diesel, Erdgas, Benzin, Alkohole, Kerosin, Stickstoff, Wasserstoff und pflanzliche Öle erfahren, wie Kerosin .
Die Verwendung von Alkohol in der Zivilluftfahrt Flüge scheint darauf hinzudeuten, dass Arktis und Sibirien entwickelte Technologie, würde vor Scham die modernen Autos auf Alkohol, auch mit Turbolader erröten.
Deshalb müssen wir daran erinnern, dass in dem Jahr, Professor Max Shauke, Texas, kündigt seinen ersten Flug von Ethanol Alkohol angetrieben (Alkohol hergestellt aus fermentierten Bio), vergessen, uns zu erinnern, dass diese Praxis im Jahr 1938 begann in dem Bemühen, den Einsatz als Kraftstoff Alkohol aus Zuckerrüben (England) und Kartoffeln (Russland).
Allerdings ist der Kern dieses Artikels, dass der Einsatz von Ethanol und Erdgas (Methan) als Kraftstoff in der Luftfahrt als eine mögliche wirtschaftliche Lösung für kleine Luftfahrt im Amazonasgebiet vorgestellt. Die Braunkohle, kann aus dem riesigen Vorkommen des Amazonas die Lösung für große Flugzeuge, wie sie in einer nordamerikanischen Universität sagen.
In diesem Zusammenhang entstehen Fuel Cell (Cell Energy) ist eine Technologie zur Gewinnung von Wasserstoff als Kraftstoff wirtschaftlich. Seit den 50-Raketen und einige experimentelle Reaktoren nutzen dieses Kraftstoffs ist am häufigsten in der Natur. In Brasilien gehen und neue Technologie auf den Punkt zuzulassen Bürger, ihre eigenen Wasserstoff zu produzieren. (Siehe: celulaacombustivel.com).
Isolierte Gruppen im Land sind dabei, diese Möglichkeiten für die Lösung der Energie des Amazonas, wo Ethanol (aus Waldrestholz gewonnen), Methan, Kraftstoff aus Braunkohle gewonnen, die Solarbatterien, Öl Amazon, Wasserkraft, Kraft-Zellen ( Erzeugung von Wasserstoff und Elektrizität portable) und damit tragbare Wasserstoff und Strom (letzteres durch den Einsatz von Batterien), als Energieträger für Flugzeuge, Schiffe, Generatoren, stationäre Motoren und Energiequellen für Kommunikation kann die Lösung sein für die neue Wirtschaft Energy World.

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sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Talentos

Homenagem que faço às nossas novas seguidora, Ana Paula Voss e Kamila Mangonni. Wallacereq@gmail.com

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Aviso aos navegantes.

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Nova postagem do Grupo de Estudos G 23 ( Curitiba Paraná Brazil)Conheça o G23 Presidente

Divirta-se

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O que o Brasile esta perdendo?

A desnacionalização do Território Nacional.
O que o Brasil esta perdendo? Está perdendo a soberania sobre o território nacional.
Prefixo:

Nesse interessante livrinho de 64 paginas lemos coisas curiosas. Por exemplo: “Uma prova disso é o vertiginoso processo de desnacionalização fundiária que esta em curso no Brasil, praticamente sem o controle do Estado Brasileiro. Empresas transnacionais de varias partes do mundo adotaram uma política de comprar enormes extensões de terras em nosso território exclusivamente para a produção de bio-combustíveis. A decisão revela uma estratégia do grande capital internacional face às dificuldades e limitações crescentes na economia petroleira (toda ela nas mãos de quem?), sua instabilidade (geradoras de todas as ultimas guerras no Planeta) sua tendência ao declínio, os conflitos geopolíticos que ela envolve. Mas revela também que estas transnacionais não seguem o seu próprio discurso critico do bio-combustiveis e por meio de ações concretas preparam-se para ter o controle dessa nova matriz energética tal como teve do petróleo por mais de um século” O texto é assinado por Bautista Vidal e compõem o capítulo “Importância estratégica da energia renovável. O papel do Estado e da agricultura familiar na construção de um modelo econômico soberano e libertador”.
Curioso: Quando eu era menino, e muitos curitibanos com mais de sessenta anos haverão de lembrar, de um carroceiro que auto designava-se TURCO, homem fortíssimo, que gostava de exibir sua força e andava em pé sobre uma charrete estalando longo chicote de couro trançado. Transloucado contava história de pouco se acreditar. Dizia ter vendido as terras onde se situa Israel. Era de não se acreditar, embora recebesse de tempos em tempos algum dinheiro, segundo ele, oriundos dessa curiosa venda.
Tempos depois descobri perguntando e lendo, que judeus de todo o mundo mandaram dinheiro para que judeus comprassem dos palestinos suas terras no ainda não existente Estado de Israel. Quando em 1948, da criação do Estado de Israel os palestinos se deram conta que haviam eles mesmos, vendido boa parte do seu território para os israelitas.
Igual estratégia foi usada na Argentina depois de 1890 quando o Barão Mauricio Von Hirsh, comprou em Entre Rios vasta extensão de terras argentinas para a criação de um Estado Independente Israelita na Argentina. Esse movimento ficou conhecido como JIKA ou IKA, e pode ser encontrados em livros sobre a colonização da Argentina por Judeus na sua maioria ucranianos e indianos.
Não estou dizendo que é isso que esta acontecendo no Brasil, mas esses antecedentes históricos permitem compreender no que resulta a indiscriminada venda de terras a grupos estrangeiros, ou ao novo conceito de empresa nacional criado pelo ex. presidente Fernando Henrique Cardoso aquele mesmo que vendeu a Vale do Rio Doce e com ela a imensa maioria de direitos de lavra em território nacional, o que resultou na pratica na venda da soberania do subsolo nacional.
A venda indiscriminada de terras contínuas, ou não, em imensas extensões, coloca em risco e fragiliza diante do arbítrio internacional a soberania nacional sobre o território pátrio. É preciso ler a história da formação de Estados nos cinco continentes após a Segunda Grande Guerra e no período em que se transitou, imaginem vocês, entre as duas Guerras Mundiais.
A lição que tiraremos daí, é que a soberania nacional deve sim ser defendida nos mínimos detalhes e que ela não é resguardada com solidez como imaginam os brasileiros. Leiam, por favor, como a África foi retalhada e dividida, sem ao menos ter participado dos conflitos mundiais. Vejam com que ganância os ditos países desenvolvidos disputaram suas terras, seu espaço vital e seu subsolo.
Dessas lições, que aos meus olhos são claras, o Brasil não poderia estar negligenciando os princípios constitucionais da soberania econômica política e territorial como sistematicamente vem fazendo.
A regulamentação impossibilitando a venda de território pátrio para estrangeiros dissimulados sob quaisquer argumentos haveriam de ser impendidas por um Governo Nacionalista.
Esta é uma das propostas que o Governo PMDB Requião iria defender na sua candidatura. O controle da alimentação e dos bio-combustíveis no mundo não é realizado apenas pelo registro de patentes da vida, da fauna e flora, como vem sendo feito na Amazônia por estrangeiros, ou pela engenharia genética, mas também pela compra de território.
Se você não acredita, meu argumento é vazio. Mas quem avisa amigo é. A liberdade seja ela qual for só se garante pela soberania territorial. Entenda e responda, ate onde tem validade a Constituição Brasileira, nossa lei Magna, reguladora de todas as nossas leis. Ora somente dentro do território nacional. Entendeu, fora de nosso território, ou dentro de um território fragilizado e vendido, tornam-se instáveis os direitos do Brasileiro.
O mesmo se diga sobre os territórios índios. Requião pretendia levar ao congresso uma proposta de declaração da cidadania brasileira aos povos indígenas, dando-lhes os mesmos deveres e direitos de todo cidadão brasileiro, terminando com o fantasma de “nações dentro do território Brasileiro, ainda que respeitadas as suas terras em reservas, e suas tradições originais, e línguas, mas não mais o direito de se ”organizarem motivados por ONGs como nações onde transitam estrangeiros protetores, livremente, e brasileiros, ou o Estado Brasileiro, representado pelo nosso Exercito, se vejam excluído e impedido de transito como já aconteceu em território brasileiro reservados aos indígenas”.
A terceira via, com a candidatura própria do PMDB, propunha então uma solução nacionalista e definitiva para a questão fundiária no Brasil nestes aspectos importantes.
Você não viu nos debates nenhum desses temas importantes serem debatidos, ou viu?
O Brasil deles é uma ilusão publicitária.
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segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

O Brasil

Sempre que se compara a economia brasileira é preciso lembrar que o Brasil não tem colonias onde se explora todo tipo de riquezas e se avilta a liberdade dos colonizados, nem tem frotas mercantes monstruosas a aumentar a renda dessas economias. O Brasil cresce sozinho embora explorado pelo grande Capital. Na verdade sob diversos aspectos o Brasil continua uma colônia do Capitalismo Internacional. Vejam o típico caso do Pré Sal.




O BRASIL SERÁ O 4º PIB MUNDIAL EM 2050

ESTUDO DA “PRICEWATERHOUSECOOPERS” PREVÊ O BRASIL COMO O 4º PIB MUNDIAL EM 2050

“Antes de 2020, os sete grandes emergentes já terão superado os tradicionais países do G-7 em tamanho do PIB

Jamil Chade, de O Estado de S. Paulo

“GENEBRA - A economia brasileira vai superar pela primeira vez a da França neste ano e já em 2013 vai ultrapassar a do Reino Unido, atingindo a sétima posição no planeta e se preparando para, em 2050, tornar-se a quarta maior economia do mundo. Mas um brasileiro terá de esperar pelo menos mais 40 anos para ter a renda média de hoje de um alemão.

Os dados fazem parte de um estudo da “PricewaterhouseCoopers”. Segundo o estudo, antes de 2020 as sete grandes economias emergentes já terão superado os tradicionais países do G-7 em tamanho do PIB. A constatação do levantamento é que, em meados do século, o cenário econômico mundial será bem diferente do atual, com China e Índia nos dois primeiros lugares e o atual líder – os Estados Unidos – apenas na terceira posição.

No caso do Brasil, o País subirá várias posições no ranking das maiores economias, incentivado por seu mercado doméstico e pela exportação de recursos naturais num primeiro momento. Se a comparação do PIB do Brasil for calculada em paridade de poder de compra (PPP), o País passaria da atual nona posição entre as maiores economias para a quarta, elevando PIB de US$ 2 trilhões em 2009 para US$ 9,7 trilhões em 2050.

A projeção é de que já este ano o Brasil supere a França em PIB. Em 2010, já havia superado a Espanha. Em 2013, superaria o Reino Unido. Finalmente, em 2025, passaria a Alemanha – o motor da economia europeia. Em 2037, seria a vez de superar a Rússia e, em 2039, o Japão.

Em comparação que leve em conta a taxa de câmbio do mercado, conhecido como PIB nominal, o Brasil também chegaria em 2050 na quarta posição entre as maiores economias, com US$ 9,2 trilhões de PIB. Hoje, o País ocupa a 8ª posição. Por esses cálculos, o Brasil superaria a Itália em 2017, passaria o Reino Unido em 2023 e ultrapassaria a França em 2027. Em 2032, seria a vez de superar a Alemanha e, em 2044, passaria o Japão.

RENDA

O avanço do Brasil pode impressionar. Mas, para o autor do levantamento, ser a quarta maior economia do mundo não significa que a pobreza será automaticamente erradicada. "Isso dependerá de política de Estado para garantir a distribuição da riqueza", afirmou ao Estado o economista John Hawksworth, chefe do grupo que realizou a projeção.

Ele lembra que, hoje, um brasileiro tem em média uma renda equivalente a 22% da renda de um americano. Em 40 anos, ganhará ainda menos da metade do que será a renda de um trabalhador nos Estados Unidos.

No Brasil, a renda passaria dos atuais US$ 10 mil por ano para quase US$ 40 mil em 2050. Na prática, a renda média de um brasileiro levará mais 40 anos para alcançar a de um alemão hoje.

Em termos de expansão do PIB, a consultoria destaca que o Brasil não estará entre os líderes e, mesmo na quarta posição mundial, o País terá em 40 anos um PIB que não difere do tamanho atual da economia chinesa.

A projeção é de crescimento de 4,4% ao ano. Mas abaixo do crescimento de México, Argentina, Indonésia, China e Índia. Ainda assim, duas vezes mais rápido que o dos Estados Unidos e quatro vezes superior ao do Japão. Em renda per capita, a expansão será de 3,3%, abaixo de 4,6% da China, 5,3% da Índia e metade da do Vietnã. "O grande desafio do Brasil será o de manter a estabilidade e investir em infraestrutura para permitir que essa expansão possa de fato ocorrer", avalia Hawksworth .

EMERGENTES

Outra constatação do relatório é a nova posição dos emergentes no cenário internacional. Em 2050, os sete maiores emergentes (China, Índia, Brasil, Rússia, México, Indonésia e Turquia) terão um PIB duas vezes superior ao tradicional G-7, formado por países industrializados. Isso, se ocorrer, será uma transformação importante em comparação com 2007, quando os ricos ainda tinham uma economia três vezes maior que a dos emergentes.

Mas as projeções indicam que, antes de 2020, a China já superará os EUA em paridade de poder de compra. A crise atual já havia possibilitado à China superar o Japão e se tornar a segunda maior economia do planeta. Em PIB nominal, porém, terá de esperar até 2032.

A grande novidade dos próximos 40 anos será a Índia, o país que mais crescerá. Em termos nominais, seu PIB será o terceiro maior do mundo, encostado ao dos Estados Unidos. Em paridade de compra, o PIB será 14% superior ao americano. Os indianos deverão superar o Japão em 2011 e o Brasil em 2014. Juntos, americanos, chineses e indianos terão 50% do PIB mundial."

FONTE: reportagem de Jamil Chade, de “O Estado de S. Paulo”



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domingo, 9 de janeiro de 2011

Dando voz a Dona Marisa Letícia

Foram oito anos de bombardeio intenso, tiroteio de deboches, ofensas de todo jeito, ridicularia, referências mordazes, críticas cruéis, calúnias até. E sem o conforto das contrapartidas. Jamais foi chamada de "a Cara" por ninguém, nem teve a imprensa internacional a lhe tecer elogios, muito menos admiradores políticos e partidários fizeram sua defesa. À "companheira" número 1 da República, muito osso, afagos poucos. Ah, dirão os de sempre, e as mordomias? As facilidades? O vidão? E eu rebaterei: E o fim da privacidade? A imprensa sempre de olho, botando lente de aumento pra encontrar defeito? E as hostilidades públicas? E as desfeitas? E a maneira desrespeitosa com que foi constantemente tratada, sem a menor cerimônia, por grande parte da mídia? Arremedando-a, desfeiteando-a, diminuindo-a? E as frequentes provas de desconfiança, daqui e dali? E - pior de tudo - os boatos infundados e maldosos, com o fim exclusivo e único de desagregar o casal, a família? Ah, meus queridos, Marisa Letícia Lula da Silva precisou ter coragem e estômago para suportar esses oito anos de maledicências e ataques. E ela teve.

Começaram criticando-a por estar sempre ao lado do marido nas solenidades. Como se acompanhar o parceiro não fosse o papel tradicional da mulher mãe de família em nossa sociedade. Depois, implicaram com o silêncio dela, a "mudez", a maneira quieta de ser. Na verdade, uma prova mais do que evidente de sua sabedoria. Falar o quê, quando, todos sabem, primeira-dama não é cargo, não é emprego, não é profissão? Ah, mas tudo que "eles" queriam era ver dona Marisa Letícia se atrapalhar com as palavras para, mais uma vez, com aquela crueldade venenosa que lhes é peculiar, compará-la à antecessora, Ruth Cardoso, com seu colar poderoso de doutorados e mestrados. Agora, me digam, quantas mulheres neste grande e pujante país podem se vangloriar de ter um doutorado? Assim como, por outro lado, não são tantas as mulheres no Brasil que conseguem manter em harmonia uma família discreta e reservada, como tem Marisa Letícia. E não são também em grande número aquelas que contam, durante e depois de tantos anos de casamento, com o respeito implícito e explícito do marido, as boas ausências sempre feitas por Luís Inácio Lula da Silva a ela, o carinho frequentemente manifestado por ele. E isso não é um mérito? Não é um exemplo bom?

Passemos agora às desfeitas ao que, no entanto, eu considero o mérito mais relevante de nossa ex-primeira-dama: a brasilidade. Foi um apedrejamento sem trégua, quando Marisa Letícia, ao lado do marido presidente, decidiu abrir a Granja do Torto para as festas juninas. A mais singela de nossas festas populares, aquela com Brasil nas veias, celebrando os santos de nossas preferências, nossa culinária, os jogos e brincadeiras. Prestigiando o povo brasileiro no que tem de melhor: a simplicidade sábia dos Jecas Tatus, a convivência fraterna, o riso solto, a ingenuidade bonita da vida rural. Fizeram chacota por Lula colar bandeirinhas com dona Marisa, como se a cumplicidade do casal lhes causasse desconforto. Imprensa colonizada e tola, metida a chique. Fazem lembrar "emergentes" metidos a sebo que jamais poderiam entender a beleza de um pau de sebo "arrodeado" de fitinhas coloridas. Jornalistas mais criteriosos saberiam que a devoção de Marisa pelo Santo Antônio, levado pelo presidente em estandarte nas procissões, não é aprendida, nem inventada. É legitimidade pura. Filha de um Antônio (Antônio João Casa), de família de agricultores italianos imigrantes, lombardos lá de Bérgamo, Marisa até os cinco de idade viveu num sítio com os dez irmãos, onde o avô paterno, Giovanni Casa, devotíssimo, construiu uma capela de Santo Antônio. Até hoje ela existe, está lá pra quem quiser conferir, no bairro que leva o nome da família de Marisa, Bairro dos Casa, onde antes foi o sítio de suas raízes, na periferia de São Bernardo do Campo. Os Casa, de Marisa Letícia, meus amores, foram tão imigrantes quanto os Matarazzo e outros tantos, que ajudaram a construir o Brasil.

Outro traço brasileiro dela, que acho lindo, é o prestígio às cores nacionais, sempre reverenciadas em suas roupas no Dia da Pátria. Obras de costureiros nossos, nomes brasileiros, sem os abstracionismos fashion de quem gosta de copiar a moda estrangeira. Eram os coletes de crochê, os bordados artesanais, as rendas nossas de cada dia. Isso sim é ser chique, o resto é conversa fiada. No poder, ao lado do marido, ela claramente se empenhou em fazer bonito nas viagens, nas visitas oficiais, nas cerimônias protocolares. Qualquer olhar atento percebe que, a partir do momento em que se vestir bem passou a ser uma preocupação, Marisa Letícia evoluiu a cada dia, refinou-se, depurou o gosto, dando um olé geral em sua última aparição como primeira-dama do Brasil, na cerimônia de sábado passado, no Palácio do Planalto, quando, desculpem-me as demais, era seguramente a presença feminina mais elegante. Evoluiu no corte do cabelo, no penteado, na maquiagem e, até, nos tão criticados reparos estéticos, que a fizeram mais jovem e bonita. Atire a primeira pedra a mulher que, em posição de grande visibilidade, não fez uma plástica, não deu uma puxadinha leve, não aplicou uma injeçãozinha básica de botox, mesmo que light, ou não recorreu aos cremes noturnos. Ora essa, façam-me o favor!

Cobraram de Marisa Letícia um "trabalho social nacional", um projeto amplo nos moldes do Comunidade Solidária de Ruth Cardoso. Pura malícia de quem queria vê-la cair na armadilha e se enrascar numa das mais difíceis, delicadas e técnicas esferas de atuação: a área social. Inteligente, Marisa Letícia dedicou-se ao que ela sempre melhor soube fazer: ser esteio do marido, ser seu regaço, seu sossego. Escutá-lo e, se necessário, opinar. Transmitir-lhe confiança e firmeza. E isso, segundo declarações dadas por ele, ela sempre fez. Foi quem saiu às ruas em passeata, mobilizando centenas de mulheres, quando os maridos delas, sindicalistas, estavam na prisão. Foi quem costurou a primeira bandeira do PT. E, corajosa, arriscou a pele, franqueando sua casa às reuniões dos metalúrgicos, quando a ditadura proibiu os sindicatos. Foi companheira, foi amiga e leal ao marido o tempo todo. Foi amável e cordial com todos que dela se aproximaram. Não há um único relato de episódio de arrogância ou desfeita feita por ela a alguém, como primeira-dama do país. A dona de casa que cuida do jardim, planta horta, se preocupa com a dieta do maridão e protege a família formou e forma, com Lula, um verdadeiro casal. Daqueles que, infelizmente, cada vez mais escasseiam.

Este é o meu reconhecimento ao papel muito bem desempenhado por Marisa Letícia Lula da Silva nesses oito anos. Tivesse dito tudo isso antes, eu seria chamada de bajuladora. Esperei-a deixar o poder para lhe fazer a Justiça que merece.


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