sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Segurança e Beleza para nossas cidades.

Emprego, segurança e beleza para as pequenas, mediam e grandes cidades paranaenses.

Wallace Requião de Mello e Silva.

Quem lê esse titulo acima deve pensar em milagre. Bruxaria talvez. Uma receita magica para resolver três itens problemáticos capazes de garantir qualidade de vida dos nossos cidadãos. Mas não é nada disso.
Quando eu nasci, há pouco mais de cinqüenta anos, existia, em Curitiba, a figura simpática da Guarda Urbana. Acabou. Ela cumpria uma função de segurança patrimonial. Em Cuba, por exemplo, existe o Inspetor de Quarteirão, mas esse é uma espécie de guarda ideológico, um policia de fofocas contrarias ao governo. O que vou propor aqui é algo bem diferente. Trata-se de um Zelador de Quarteirão. Algo como um zelador de condomínio. Um caseiro de chácara. Um homem amadurecido, de preferencia aposentado, que cuida, literalmente, do quarteirão, fazendo subsidiariamente aquilo que é esquecido pelo pode publico. Consertos nas calçadas, ajardinamento, vigilância patrimonial, alerta de incêndios, anotando serviços omitidos pelos órgãos públicos e informando as autoridades, tudo custeado pelo salário recebido dos proprietários e moradores dos imóveis ali existentes, como se fosse um condomínio de Quarteirão, livre, econômico, sem sindico e voluntário na contribuição de melhorias.
Imagino que esse Zelador pudesse viver em uma estrutura adequada no próprio quarteirão, e dispusesse de um telefone publico, para chamar a policia, os bombeiros, os serviços públicos, como coleta de lixo, Sanepar ou Copel; e até o Siate, por exemplo. Um homem que amasse seu quarteirão como os antigos jardineiros amavam os jardins que cuidavam. Um ininterrupto processo de valoração do quarteirão melhor cuidado em cada área da cidade resultaria em prêmio em dinheiro para o Zelador. Como ele, em contato com os outros quatro Zeladores dos quatro quarteirões vizinhos se comunica, isso estabelece uma rede de informação, que pode se assim se desejar, coibir até mesmo o tráfico local de drogas, ou outras situações de risco social. Como Curitiba, pelo cálculo que fiz, possui cerca de dezesseis mil quarteirões na sua zona urbana, uma adequação necessária das leis municipais e trabalhista permitiria, e empregariam preferencialmente na terceira idade dezesseis mil Zeladores, que se bem conduzidos e orientados pelos prefeitos, fariam das nossas cidades verdadeiros jardins.
A idéia não é má, e pode ser realizada como um pouquinho de boa vontade. No litoral, por exemplo, esse trabalho, modificaria completamente o quadro urbano em um espaço de seis meses.
Alguém quer tentar? Há algum prefeito ousado em uma pequena cidade capaz de implantar um modelo que venha a ser o ideal para o Paraná?

Wallace Requião de Mello e Silva.

Para você ler, pensar, discordar ou concordar.

Ong e Oscips ferramentas de demolição dos Estados Nacionais.

Desde que as nações ricas e poderosas da terra, principalmente aquelas que exploraram inescrupulosamente as riquezas naturais da África, passaram a arquitetar, após as duas grandes guerras, modos e maneiras de corromper os Estados Nacionais, e desse modo o conceito de soberania territorial, pois são elas absolutamente dependentes de matéria prima, muitas foram às estratégias testadas como balões de ensaio. A Primeira delas, proposta pelas nações ricas foi à necessidade de fundir grupos de nações em comunidades econômicas submetidas a uma lei geral, fato com o qual esperavam criar uma tendência a aceitar um governo mundial. Desta estratégia encontramos um testemunho claro na Constituição Federal do Brasil, artigo 4 parágrafo único: “A Republica Federativa do Brasil buscará a integração política, social e cultural dos povos da América Latina, visando a formação de uma comunidade latino-americana de nações”. Depois um governo único latino-americano. Como conseqüência teve na América Latina uma serie de “tijolos”, para a construção de um governo mundial tais como: Pacto Andino, MERCOSUL, ALCA etc. A segunda, mais eficiente e sutil, foi a política ambiental, pois essa cria uma legislação que permite a intervenção dos países ricos sobre o uso do solo de países soberanos em nome da preservação ambiental, ou seja, interfere-se gradativamente na liberdade de uso das riquezas naturais de um Estado Soberano. Nesse pacote veio a noção de “Patrimônio da Humanidade”. Ela foi introduzida em primeiro lugar pela necessidade de preservar sítios históricos, os chamados tombamentos, da UNESCO por exemplo. Hoje, quem quiser pesquisar, encontrará provas seguras de intervenção sobre o uso do solo dentro da Comunidade Européia, (Portugal, por exemplo, já não usa o seu território com liberdade) esse outro bloco de construção de um governo único e mundial. Em terceiro lugar foi à criação conjunta das ONGS e OSCIPES com a dita democratização e universalização dos meios de comunicação. Não para que as nações pobres se comunicassem com as ricas, mas para as ricas venderem a ideologia corruptora dos Estados Nacionais. Ora, criteriosamente toda firma ou empresa privada nacional é em ultima analise uma organização não governamental, todavia restringe-se sua ação à lei fiscal e aos limites impostos pelos estados nacionais, no escopo de suas leis, de tal modo a defender os interesses das nações livres e soberanas. As ONGS (organizações não governamentais) são o fruto de laboratório e de uma figura jurídica internacional, que foge aos regimes fiscais e aos interesses nacionais, criando a tendência ao governo único, ou ao desgoverno único, e permite ate mesmo o ingresso de capital estrangeiro e compra de áreas de terra por potências estrangeiras dentro de territórios soberanos de Estados Nacionais, minando gradativamente a sua soberania, sem tiros, sem alarde. O mesmo se diga das OSCIPs, (Organizações da Sociedade Civis de Interesse Publico) que são apresentadas como mais uma alternativa para o terceiro setor. Se considerarmos que os Estados Nacionais vivem dos impostos dos cidadãos, todo o dispositivo criado para a sonegação fiscal enfraquece o poder do estado, incluindo os recursos para manter as suas forças armadas, garantia militar de suas soberanias territoriais. É justamente aí que entram as ONGS, burlando ate mesmo os mais elementares direitos trabalhistas, operando salários fora do regime fiscal e trabalhista brasileiro. Mas ate onde tem efeito uma lei nacional? Dentro do território nacional. Como você vê vamos transferindo a jurisdição nacional para esferas internacionais, onde o julgamento não será feito na antiga “Liga das Nações”, ou na “ONU”, sua natural conseqüência, pois ambas fizeram parte deste mesmo projeto imperialista e globalizante, mas serão julgadas pelos donos do capital internacional, gerido por um grupo, objetivamente identificável. Ora, as nações ricas, por exemplo, não assinaram o tratado de Kioto, para reduzir a produção e a poluição, porque não podem parar e precisam dos minerais e fontes energéticas de outros países, riquezas pelas quais não querem pagar ou depender politicamente, mas apenas tomar sem restrições de fronteiras. Todavia algumas nações, em suas atitudes, denunciam providencialmente a inviabilidade de um mundo sem fronteiras, pois as fronteiras garantem a liberdade dos povos, garantindo a jurisdição de suas leis, portanto de seus costumes, de sua história e tradições nacionais. A lei nacional impera dentro do território nacional e isso nos garante a liberdade e o principio da não intervenção.
Enquanto o cinema, orquestrado pelo mesmo grupo, empresta argumentos às leis, ditas “Espaciais”, ou seja, normas hipotéticas de guerras entre planetas induzindo a união global contra um inimigo espacial comum (ao mais perfeito estilo de Maquiavel), nós assistimos Israel, por exemplo, construindo um muro de concreto para separar-se de palestinos. Ou os EUA servindo de braço armado de companhias petrolíferas invadindo o Iraque para lhe tomar o vital petróleo.
Um governo mundial será a oficialização global da injustiça social e fim das liberdades individuais. Todos os povos e nações deverão viver sob um regime ideológico único, uma mesma fé, um mesmo sistema financeiro cuja “moeda” será emitida pelo governo mundial, um mesmo costume, e quem ousar contrapor-se serão considerados TERRORISTAS. Os países ricos não se desarmam, os pobres vêm seus exércitos sucatados por falta de recursos que são sangrados até as raízes através de dividas externam impagáveis, assistem o desvio de suas riquezas naturais, enquanto sofrem o desarmamento das suas populações civis e militares. Os ricos se armam, não só de poderosas armas de destruição ao estilo de uma policia internacional, mas também de tecnologia de prospecção e identificação e produção das riquezas. Verdadeiro colonialismo imperialista.
Se tomarmos como base o que foi feito na África pelas nações ocidentais e algumas orientais, não podemos ter uma mínima esperança de justiça social num regime de governo Mundial, pois da África tiraram e continuam tirando tudo sem a mínima preocupação dos povos que ali vivem.
Os últimos conflitos mundiais também apontam diretamente para essa realidade. Esse é o quadro nada sutil da “exploração voraz sem fronteiras” em um “mundo sem fronteiras” da chamada economia global. A única fronteira que permanecerá é a que distingue os ricos dos pobres. Os poderosos dos subservientes.

Wallace Requião de Mello e Silva.

Violência, para você pensar, concordar ou discordar.

Homossexualismo e violência.

Wallace Requião de Mello e Silva.

Sempre lembrando que a palavra correta deveria ser homossensualismo ou homoerotismo, ao invés de homossexualismo, pois na “relação” homossexual não há o encontro de sexos opostos, ou seja, não há o encontro das conformações anatômicas que diferenciam o homem da mulher e o macho da fêmea.
Quando a deputada Marta Suplicy apresentou na Câmara Federal o projeto de lei que pretendia autorizar a união civil entre homossexuais, ela se utilizou de um argumento, no nosso entender absolutamente falso. Ela acusou a sociedade de homofobia (aversão medrosa aos homossexuais) e ainda, de aversão violenta. Segundo a autora daquele projeto de lei, é comum a violência envolvendo homossexuais. Nisso concordamos, e não só nós, mas todos os clássicos de psiquiatria que pude consultar. Nisso também haverão de concordar os atendentes de Prontos Socorros, médicos de diversas especialidades, jornalistas especializados nas crônicas policiais e vizinhos de homossexuais. O que não concordo é o que a autora pretendia defender com o argumento da violência. Ela queria dizer que se a lei fosse aprovada a violência diminuiria uma vez que a aceitação da “homossexualidade” pela sociedade como um todo diminuiria a “aversão” pelos homossensuais e consequentemente a agressão.
Mas a origem dessa violência envolvendo os homossexuais e seu entorno é bem outra. É um fruto da psicopatia da qual são vitimas. Vou tentar explicar como vejo o assunto.
Se formos buscar na origem dos termos sinônimos de homossexualismo, tais como sodomia, tribatismo, satirismo, pederastia e lesbianismo, acharemos na raiz de seus conceitos a violência e o cinismo. Vamos tomar como exemplo os dois sinônimos mais conhecidos, sodomia (homossexualismo masculino) e lesbianismo (homossexualismo feminino). O primeiro origina- se do nome da trágica cidade de Sodoma, destruída, como nos conta a Biblia, depois de Jó ter oferecido suas filhas virgens aos sodomitas que declinando delas, exigiam, que Jó a eles entregasse seus hospedes, estrangeiros e homens puros, homens morais para o comercio carnal. Vemos ai, diferentemente uma hetero agressão, ou seja, os sodomitas cujo vicio era o homossexualismo violava assim gravemente o direito daqueles visitantes, o direito à pureza e aos altos valores morais, que os sodomitas homossexuais queriam violar a força.
Por outro lado, na mitologia grega, encontraremos a narração de Safo (origem do termo safadeza) amante de Feon, que teria prometido (aos deuses) a sua realização (sexual) sem o concurso dos homens, isolada como estava com outras mulheres na ilha de Lesbos (origem da palavra lesbianismo). Ora a narração nos conta que Safo se suicidou (auto-agressão) apesar de viver “o ideal homossexual”, pois viviam em uma ilha, como suas “servidoras” onde ele mesma era a lei e a rainha (não é esse o ideal narcísico do homossexual?).
Na verdade não é a sociedade (em seus costumes) que não aceita o homossexualismo. Em primeiro lugar é o próprio Deus, autor da natureza, que tendo escrito uma regra no coração de todos os homens os instiga a uma vida moral, da qual eles declinam, e por isso carregam a culpa, e dela a angustia, e como conseqüência a violência.
Em segundo lugar o próprio homossexual não se aceita (ele é um estranho no próprio corpo). Numa espécie de “rebeldia orgulhosa” e intrínseca de sua condição, não aceita a sua própria condição de homem ou mulher, buscando e vivendo uma falsa sexualidade e uma sensualidade incompleta, anômala e estéril, incapaz de realizá-los diante da lei moral de suas consciências e dar-lhes paz. Parece claro ao observador atento que a principio o que existe é uma auto violência. A sociedade por outro lado, naquilo que possui de sadio, repudia o bizarro, o gritante, o escandalizante do comportamento homossexual, justamente porque ele salta aos olhos, tanto como uma vaca voando ou uma pessoa azul. E a sociedade não tem que se envergonhar de fazê-lo, pois ela preserva a sua própria saúde.
Em pesquisa para elaboração desse texto, encontrei uma tese de doutorado, datada de 1955, editada pela Universidade Federal do Paraná de autoria de Frederico Todeschine, que realizou interessante trabalho, baseando-se na teoria das pulsões ambivalentes (um conceito da ciência psicológica) investigada pelo famoso Medico geneticista húngaro Szondi criador do “Teste Experimental dos Instintos”. Este doutor paranaense analisa em profundidade os componentes sádicos e masoquistas, e as tendências suicidas e homicidas nos homossexuais. Após a leitura atenta de tal trabalho, concluímos que a perversão dos instintos, encontrada nos homossexuais, é a fonte e origem da violência causada ou sofrida por eles. Se acreditarmos que os instintos são ordenadores da vida em ordem de a garantirem em sua integridade física e também pela transmissão sexual da espécie, concluímos que de algum modo os instintos garantem a vida. No caso da perversão dos instintos sexual, ele desvia-se de seu norte, a defesa da vida, orientando-se basicamente para a morte. O homossexual passivo fatalmente acabara encontrando o homossexual sádico, realizando-se assim, uma “relação” tendente à violência (intra ou extra agressiva). O homossexual ativo cuja componente principal é o sadismo (comer e derrotar o próprio pai) acabará por realizar-se na violência contra o parceiro (a) ou contra quem o seu parceiro goste. O auto agressivo, que também não aceita a sua situação anômala, e não quer ajuda se suicida ou se faz suicidar. Ou seja, é a psicopatia do homossexual, em tese que o coloca sempre em situação de risco. Haja vista o alto índice entre homossexuais do consumo de drogas (a busca do transformar-se (ser outra pessoa) pelas drogas), ou ainda a procura de promiscuidade sexual grupal (sentimento de pertença a uns grupos de pervertidos) onde paixões bem marginais se manifestam numa relação de muito risco em todos os sentidos. Em conclusão não é difícil entender que é grande a probabilidade (e inerente a sua perversão) a escolha de outro parceiro (a) psicopata, o que por vezes lhe é fatal.
Não há harmonia na relação homossexual. Ela não é nem uma verdadeira união anatômica, muito menos verdadeira união emocional. No dizer de Caetano Velozo “Narciso” só acha bonito o que lhe é espelho, (o homossexualismo é isso, uma relação em espelho) mas “Narciso" morreu afogado em si mesmo. E porque não harmoniza? Observaram-se a relação erótica sexual do homossexual veremos que é uma relação onanística (Onan personagem bíblico que usava da masturbação para evitar filhos), e masturbatória (do latim: manus tuburare, tocar com as mãos) meio pelo qual os parceiros usam para não enfrentar a própria perversão. O homossexual quer ser aceito com a própria doença ao invés de se aceitar em luta com a doença pulsional e emocional da qual é vitima. Tal relação pervertida pode ser sentida subjetivamente como “felicidade”, ou seja, sentida como alivio das tensões e baixa da angustia advinda da própria inaceitação de ser uma Crusch em garrafa de Coca Cola ou o inverso. Ë a falsa felicidade de substituir pela fantasia e mentira interior a dura realidade de viver um conteúdo pulsional interno inadequado ao aspecto externo. O indivíduo imagina-se o que não é nem poderá ser. Sua máxima deformação é o travesti. Ter nascido um cão e querer ser um gato não pode trazer nenhum tipo de verdadeira realização. Essa inaceitação apenas prova, ou comprova a existência de uma deformação da personalidade, de um narcisismo flagrante, de uma rebeldia orgulhosa e estéril. O que difere profundamente dos raros casos, onde, por exemplo, um cão pudesse nascer e viver meio gato e meio cão. Tratar-se-ia de um monstro, um theratus (mostro em grego) um monstro do corpo, um doente congênito do soma um indivíduo digno de todos os esforços terapêuticos (terapêutica = ação corretora da anormalidade, monstruosidade ou deformação) na tentativa sincera de minimizar a anormalidade, a deformação física ou de caráter. Mas jamais ousaríamos fazer dessas exceções, dessas aberrações normas, leis a ser imposta como um ideal para a sociedade como um todo.
Finalizando queremos dizer que a pior conseqüência de fazer do anômalo o normal por força de lei, do imoral moral, é que a lei obriga, e a lei imoral obrigará a imoralidade e a lei anômala obrigara a anomalia, tendo como conseqüência uma violência flagrante contra toda a sociedade, violando insofismavelmente o bem comum.

Wallace Requião de Mello e Silva
Psicólogo.

Alcool na Amazônia.

Uso do Álcool na Aviação de Pequeno Porte na Amazônia.

Wallace Requião de Mello e Silva.

O combustível alternativo tem sido uma realidade e um objetivo perseguido desde o inicio da aviação.
Anésia Pinheiro Machado e Thereza di Marzo foram às primeiras aviadoras do Brasil.
Anésia em seu histórico vôo comemorativa da Independência do Brasil, realizado em 1922, nos mostrava que de fato a aviação desde seu inicio usou, e pesquisou alguns combustíveis alternativos. Anésia com o seu Caudron G3, utilizava óleo de rícino (oriundo da mamona em solução alcoólica) como combustível em seu avião equipado com motor rotativo francês Gnome- Rhôme remanescente da Primeira Guerra Mundial (1918).
O óleo de rícino, numa solução alcoólica, é largamente usado no aeromodelismo. O aeromodelismo, longe de ser brincadeira de crianças, por sua vez, tem apontado soluções tecnológicas revolucionárias para o uso experimental da eletricidade como força motriz de aviões.
O uso do álcool combustível e dos óleos vegetais (castrol) também não é novidade na aviação. Na verdade parece que são mais utilizados na lubrificação de reatores (turbinas) do que os derivados do petróleo e os óleos sintéticos. Na obra inglesa, “Internal Combustion Engines” versão em espanhol “Motores de Combustión Interna” Libreria Y Editorial Alsina 1953, vemos em seu texto que muito antes da Segunda Guerra se experimentou o diesel, o gás natural, o benzeno, os álcoois, o querosene, o nitrogênio, o hidrogênio e os óleos vegetais, como combustível experimental em maior ou menor grau de viabilidade para o uso comercial aeronáutico. O uso civil do álcool na aviação começou tudo indica, nos primeiros vôos árticos e siberianos e desenvolveu tecnologia própria que faz corar de vergonha os modernos automóveis a álcool incluindo os turbo alimentados. Portanto é preciso que se lembre agora, quando o norte-americano, professor Max Shauck, do Texas, que vendeu um de seus aviões a SOPRAL (extinta sociedade de produtores de açúcar e álcool brasileiros) e anuncia na revista Quatro Rodas a travessia do Atlântico com o seu avião movido a etanol (álcool oriundo da fermentação orgânica - biomassa), esqueceu-se ele de que essa pratica remonta aos anos 1938 no esforço feito para desenvolvimento de tecnologia para o uso aeronáutico militar do álcool da beterraba (Inglaterra) e da batata (Rússia).
Todavia a grande novidade é que o álcool (etanol) e o gás natural (metano), talvez sejam dados a facilidade de obtenção na região, as duas grandes opções para a aviação civil de pequeno porte na Amazônia. O Proálcool, da Petrobrás, tornou uma realidade no Brasil o uso do álcool (etanol e metanol) como combustível comercial de motores de combustão interna desde a década de 70 ate os nossos dias. Não há mais segredos para o seu uso nos pequenos motores aeronáuticos. Ele, o álcool, vem sendo usado, por exemplo, como muita freqüência nos aviões ultraleves. Quatro ou cinco anos atrás, o engenheiro James Waterhouse, sócio diretor da Aeroálcool de Franca, localidade paulista, adaptou um avião agrícola Pawnee PA 25- 260, com surpreendentes vantagens no custo por hectare. Naquele ano o engenheiro já havia conquistado 70% do processo de homologação de seu equipamento. Também a Neiva, subsidiaria da Embraer procurava homologar seus motores a álcool naquele mesmo ano, dizia em entrevista especializada, Paulo Upanavicius, seu diretor. “O custo do litro do álcool é mínimo comparado a avigás (gasolina para aviões) e pode ser produzidos em qualquer parte do país o que reduz o custo com o transporte do combustível com uma economia por hectare apreciável. Na aviação agrícola o combustível é o item que mais onera a operação”.

Quem pesquisa a questão energética (www.sbpe.org.br) encontrará como palavra de ordem as “Células de Energia” (Fuel Cell). Trata-se de tecnologia para a obtenção econômica do hidrogênio combustível. Também não há grandes novidades no setor. Desde a década de 50 alguns aviões e foguetes utilizam o hidrogênio como combustível, e o gás foi largamente usado nas pesquisas espaciais. O que vem ocorrendo é, que se tiver em vista a crise energética mundial, principalmente em relação aos combustíveis fosseis, as Células de Energia, aparecem agora como solução e alternativa para uma nova economia energética mundial. E o Brasil, surpreendentemente tem se sobressaído nesta tecnologia. O projeto é tão ousado que pode permitir ao cidadão comum a produção do seu próprio hidrogênio combustível. O interessado encontrará ainda maiores e melhores informações nos seguintes sites: “MembersTripod.com” e “Celula@combustivel.com.br”, ou simplesmente, digitando “Celulas de Energia” no Google. É surpreendente.
Enquanto, “as coisas” demoram um pouco para o desenvolvimento comercial e popularização das “Fuel Cell”, nós não poderemos deixar de chamar a atenção ao fato de que, a maioria dos especialistas na analise dos problemas da Amazônia Legal focam suas atenções para a necessidade de produção de calor e energia como pré-requisito fundamental para o desenvolvimento da região. Neste sentido, os especialistas brasileiros estudam os “Resíduos da Floresta”, e afirmam que eles podem produzir uma quantidade de litros de álcool etanol maiores do que, se espera, venha a ser encontrado no subsolo da Amazônia. (mesmo quando sabemos que existe ali, um alto percentual da reserva mundial de hidrocarbonetos (petróleo) impregnado na bacia sedimentar paleozóica do Amazonas) [1]. Eis aí, no etanol, outra possível solução energética para a região. Com uma vantagem extra, o etanol, como já dissemos, é produto de matéria renovável, ou seja, tem origem em matéria orgânica renovável (Biomassa), o que não ocorre com o gás natural e o petróleo. Muito menos com o GLP (gás liquefeito do petróleo, oriundo do resíduo de sua industrialização). O álcool e a água formam uma mistura homogênea acabando de vez um dos grandes problemas da aviação na Amazônia sempre úmida, a condensação da água nos tanques de gasolina.
Também salta aos olhos, como solução possível de curto prazo para a região Amazônica, os poços de gás natural já em exploração na região e as grandes jazidas de linhito (linhito, mineral combustível que possui 70% de carvão e é quatro vezes mais calórico que a hulha e do qual podemos extrair combustível para os aviões a jato[2]) ali existentes em áreas continuas maiores que o total da área do estado do Paraná e estimado em trilhão de toneladas, além do xisto betuminoso de onde se pode extrair óleo e gasolina. A principal fonte de gás natural explorada pela Petrobrás é a jazida de Urucu nas proximidades de Manaus, mas existem outras em exploração na Amazônia em Barreiros ou na Ilha de Marajó por exemplo. Ou seja, além do gás natural, as pequenas usinas de produção de álcool com moderna tecnologia podem produzir álcool do excedente da floresta; dos galhos, folhas, tubérculos e raízes que apodrecem naturalmente na floresta dando-lhes uma solução pontual de curtíssimo prazo à espera da tecnologia do hidrogênio que virá.
Colhidos e submetidos a alguma tecnologia, hoje já dominada no Brasil (e desenvolvida pelo Centro de Pesquisa e Desenvolvimento Leopoldo Américo Miguez de Mello (CEMPES) da Petrobrás), esses excedentes podem gerar o biogás (da fermentação) e o álcool etanol. Sendo assim, o biogás, com alguma dificuldade (sua perda calórica em relação aos outros combustíveis aqui citados), pode também ser apresentado como mais uma opção, e ser igualmente utilizado como combustível em embarcações, geradores e aviões. Por isso, de olhos no futuro do país, a IPE, Empresa Paranaense de Estruturas, em Curitiba, e produtora do avião utilitário-treinador IPE 06, antecipa-se e estuda projetos oriundos de diversas fontes de pesquisa para a melhor utilização combustível do gás natural e do etanol para os aviões por ela produzidos e que, pretende-se, serão também vendidos e utilizados na Amazônia Legal. No futuro, quem sabe, as baterias solares e os motores elétricos, ou a produção de hidrogênio combustível para os motores de combustão, possam dar as cartas tecnológicas da nova economia energética do mundo. Por ora, apostamos no mais simples no álcool e no gás natural de petróleo como solução ao alcance da mão e a altura do conhecimento técnico dos amazônicos. Acreditamos que esses privilegiados e amados brasileiros, certamente, num futuro bem próximo, serão largamente recompensados pela perseverança, sofrida e trabalhosa, no esforço hercúleo da ocupação, da permanência e do desenvolvimento da Amazônia Legal Brasileira.

Álcool da fermentação orgânica. (escrever)

A Aviação e a eletricidade, baterias solares. (desenvolver)


Biodiesel e carvão combustível para a aviação brasileira.
[1] Petróleo Brasileiro Preconceito e Realidade; Petrobrás dois edição 1980.
[2] Carvão betuminoso gera combustível de ultima geração para aviões. Penn Univesity USA 2002.

Internacionalização da Pan Amazônia.

Internacionalização da Amazônia

Cai o pano derrepente...
A platéia indiferente
Já condena...já absolve.
O Brasil escorre como areia
Pelos vãos dos dedos
Da gente brasileira.
A.M.S


Internacionalização da Amazônia e do Mundo, faces da globalização da economia, estratégias do império do macro capital e implantação de um governo universal.

Hoje quando a Comunidade Européia comemora a sua “Constituição”, e vemos os ideais de Theodor Herzel realizados na Europa, é quando lembramos que na Constituição Brasileira de 1988 já podíamos ler, no seu artigo 4, parágrafo único: “A Republica Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política , social e cultural dos povos da América Latina, visando a formação de uma comunidade latino–americana de nações”. Vemos com clareza que as macro-estratégias econômicas são pensadas em espaços de pelo menos trinta anos, e isso, justamente isso, me autoriza a escrever sobre a Amazônia brasileira. ensaiam blocos de modo a fazer aceitar, aos poucos, um governo mundial.
Corria o ano de 1971, quando Osny Duarte Pereira, editou o seu livro “A Transamazônica, Prós e Contras”. Trinta e dois anos se passaram. Esperava o autor, nas denuncias que fazia, que os brasileiros tivessem como conseqüência o estalo de Vieira. Para quem não sabe, Antonio Vieira, padre, tinha dificuldade de aprendizado, falta de visão filosófica e teológica, incapacidade intelectual até. Conta-se que de tanto pedir a Nossa Senhora e rezar, teve um “estalo”, e revelaram-se-lhe as coisas, abrindo-se-lhe a mente. Essa abertura de mente Osny Duarte Pereira esperava do povo Brasileiro, e passados tantos anos ela ainda não aconteceu. Talvez por falta de oração do nosso povo, talvez por falta de amor a pátria, pois a oração é na essência um ato de amor a Deus, e quiçá à pátria.
Osny , em seu livro, fazia referencia ao discurso do presidente Wilson dos EUA que preconizava a necessidade de internacionalização da Amazônia como uma estratégia necessária às grandes companhias norte americanas.Na mesma época outro autor, Eduardo Galeano, em “Veias Abertas da América Latina”, também editado em 1970 em Montevidéu afirmava: “A Economia dos paises industrializados precisa dos minerais do subsolo dos paises pobres como os pulmões necessitam de ar”. Ou ainda Werner vom Braun em 1969 que anunciava uma estação espacial. Disse: “Desta maravilhosa plataforma de observação poderemos examinar todas as riquezas da Terra: os poços de petróleo desconhecidos, as minas de cobre de zinco...”. A estação espacial passou anos estudando o planeta. Hoje satélites podem penetrar o subsolo universal e lha avaliar o conteúdo e ate mesmo quantificá-lo, ou valorá-lo.

Osny, em seu livro, criticava a elite brasileira, que desde os tempos de Farqhuar, no governo de Epitácio Pessoa assessorado por Lindolfo Collor de Mello (avô do Fernando Collor) queriam comprar o Brasil (Farqhuar) e vender (Lindolfo Collor), e aos raros brasileiros que se insurgissem, como foi o caso do movimento contra a Itabira Iron, recuperada por Getúlio Vargas, a técnica do entreguismo era e é a mesma, seriam chamados de retrógrados, comunistas, subversivos, dinossauros etc. Inimigos da nação e da modernidade. Como seria bom transcrever aqui o discurso testamento de Vargas. Não o faço por falta de espaço. Quem pode negar, hoje, que as falsas acusações de armas químicas feitas ao Iraque escondiam apenas o interesse pelo Petróleo daquele país? Essa é a realidade recente. Essa é a confirmação histórica das denúncias de Osny. Essa uma amostra do futuro universal.
A Itabira Iron virou Vale do Rio Doce, e um outro “brasileiro”, presidente do Brasil, Fernando Henrique Cardoso vendeu-a a seu genro representante de famoso truste internacional. Que bom, o subsolo brasileiro voltaria às mãos de seus donos estrangeiros entregue como benesses de uma elite em deleite. Mas a Itabira, no passado, se restringia a umas poucas lavras , a Companhia Vale do Rio Doce , pelo contrário, é a detentora da maioria dos direitos de lavra concedidos no Brasil. Com a Vale se comprou a riqueza brasileira, ainda que se diga que o subsolo pertence à União.
Diz o livro em sua pagina 406: “As denuncias se sucedem. Uma revista chilena publica a denuncia que no acordo aerofotogramétrico firmado entre o Brasil e os Estados Unidos, em 1964, toda a região está sujeita a inspeção de uma nova cartografia de ajuste de fronteiras e a localizar jazidas de minerais estratégicos. Aviões do Serviço Geográfico do Exercito dos Estados Unidos, baseados em Natal e Val de Gans, trabalham independentemente das autoridades nacionais. Geólogos da USAID, da Cooperative Recearch Foundation (Palo Alto, Califórnia), se misturam com cientistas da FAO, do Centro de Estudos Amazônico de Houston, e de outros organismos Americanos, inclusive do Houston Institute, órgão assessor do Pentágono, presidido `época pelo matemático Hermann Kahn, autor do livro,” A Escalada “, a quem atribuem a autoria da estratégia global norte-americana”. Quem tiver curiosidade basta consultar os antigos mapas do projeto Radan.
Interessante a luminar denuncia. Mais eloqüente ainda quando vemos em nossos dias, a Amazônia brasileira, ensinada nas escolas norte-americanas, já não faz parte do mapa do Brasil. Trata-se de zona de interesse universal.
Nesse sentido sobre esse interesse universal transcrevo outro trecho do mesmo livro: “O problema dos minerais, merece todo um capitulo a parte, sem falar na madeira, que hoje está sendo explorada em quantidade amazônica, isto é, em quantidades colossais pela Geórgia Pacific Corporation, segunda empresa madeireira dos EUA”.
Vejam senhores, que se alguém está derrubando a floresta Amazônica, ainda que pelas mãos de peões brasileiros, e madeireiros do sul, a madeira derrubada destina-se a mercados internacionais, e o lucro e o gerenciamento dessas riquezas pertence ao capital internacional. Eles derrubam a madeira, e eles, justamente eles, em nome da madeira que derrubam, defendem a internacionalização em nome da preservação ambiental. É piada.
E continua: “Outro capitulo, é a venda de terras. Juntamente com a Geórgia Pacific está funcionando a Brasil Land Cattle Packing, com um total calculado, há já algum tempo, em 2.888.063 hectares segundo registro de imóveis feito na capital paraense (isso trinta anos atrás).A Fordeland, a Belterra, a Brazilian Meat Company, a Fomento Agrícola Argentino Sud Americano, The Sun American Belge, Alto Tapajós Colonization Company, sem falar nas companhias de mineração como a ICOMI, cujo capital é formado de 65% de investimentos da Bhethlehem Steel. Não precisamos ir muito longe para obter interessantes dados sobre a compra de terras e os preços oferecidos: basta comprar jornais e revistas americanos que publicam anúncios de venda de lotes. São tantas as empresas que possuem longas extensões de terras na Amazônia que seria cansativo enumerá-las”.
Depois disso veio o escândalo SIVAN, contratada à Raytheon, empresa ligada insofismavelmente ao Governo dos EUA, e a compra de jatos supersônicos daquele país, para cuidar dos interesses de estrangeiros na Amazônia, como procuramos demonstrar acima, deixando as forças Armadas do Brasil sem fundos para pagamento do soldo, obrigadas a dispensar quarenta mil soldados rasos , jovens que não possuíam outros meio para obter dignidade, sentido de nação , educação formal, etc, etc.
Também percebemos que, os mentores dessa famigerada “Escalada” , como a chamava Hermann Kahn em seu livro, não haviam visto, ainda, o alcance e a conveniência da estratégia dita “ecológica”, ou seja, aquela em nome da qual, em defesa do meio ambiente universal, puderam contrapor uma legislação ambiental dita universal, sobrepondo-se à liberdade de uso do solo por paises soberanos. Invadem assim e legislam dentro de paises burlando a autodeterminação dos povos. Em nome desse “ataque”, hipoteticamente sofrido pelo meio ambiente “universal”, nações ricas, altamente poluidoras responsabilizam as nações pobres e as ameaçam e elas tremem atemorizadas . É dessa forma, provavelmente, que a Amazônia, será, na parte que cabe ao Brasil, internacionalizada em nome dos maiores interesses da humanidade.
Vemos na TV, todas as semanas, (no National Gegraphic Channel) criticas feitas ao Brasil como se brasileiros estivessem desmatando a Amazônia, sim são braços Brasileiros contratados por empresas internacionais ou seus agentes nacionais, que acobertados por funcionários públicos corruptos, fazem o serviço sujo, como muitas vezes denunciou uma eminente senadora do PT pelo estado do Acre.
Resultado: como costuma dizer alguém, pobres cada vez mais pobres, ricos cada vez mais ricos. E o estalo de Vieira quando virá?
Para terminar, não seria muito lembrar as palavras do presidente em exercício naqueles anos, (Emílio Garrastazu Médici que foi Adido em Washington e chefe do SNI; Serviço Nacional de Informação) em 6/6 e 8/10/70 em Recife e Manaus disse: “seria insensato ignorar a Amazônia e deixá-la ficar sempre vulnerável à infiltração, à cobiça e a corrosão de um processo desnacionalizante que se alimenta e se fermenta em nossa incúria”.

Wallace Requião de Mello e Silva.

O anti-cristianismo.

A Cultura Anti-Mídia do Cristianismo.

Nestes dias passados andei lendo com atenção trechos do livro de Douglas Kellner emérito professor de Filosofia na Universidade do Texas, autor, ou co-autor, de trabalhos cujos títulos traduzo livremente como: Política e Ideologia dos filmes de Hollywood, ou Golfo uma guerra produzida para TV (ou melhor, ainda: uma guerra para inglês ver). Douglas Kellner escreve principalmente sobre a ciência da Mídia.
Vou transcrever um trechinho de modo que você leitor possa perceber o espirito da coisa. “Hoagland também afirmava que a decisão de Ronald Reagan, de bombardear a Líbia, era o modelo certo que Bush deveria seguir. Esse exemplo era revelador, porque Muammar Kadhafi precedia Sadan Hussein como inimigo simbólico para o qual o ódio nacional (dos Americanos) podia ser projetado, servindo, portanto de lição para os países do Terceiro Mundo que se recusassem a submeterem-se à dominação das super potências neo-imperialistas” Logo abaixo na mesma pagina há uma nota explicativa:” Nesse contexto, a intervenção militar americana e a guerra do golfo constituíram uma lição exemplar para os lideres do Terceiro Mundo que não se submetem as prioridades e à política dos países que representam os interesses do grande capital internacional”. ( no texto original refere-se apenas ao EUA, ao capital norte americano, eu, todavia, diferentemente, abro o leque). O que Douglas Kellner quer dizer, no meu entender, é que a mídia no caso da Guerra serviu com suas mentiras aos interesses norte americano. Eu vou mais longe, digo que ela, a mídia, com suas mentiras, servem aos interesses de Israel. Veja por que.
Reservo-me o direito de discordar. Em primeiro lugar: porque o país, ou o povo, mais fortemente interessado na globalização da economia e na extração e controle das riquezas mundiais não é o EUA. Se Kellner esta certo, quando a grande mídia foca um culpado, por exemplo, o EUA, não é ele o culpado. Ele é o foco, o bode expiatório, o ponto para o qual se quer desviar a atenção. A especialidade da Mídia é a mentira. O desvio da atenção para longe do núcleo da verdade. Portanto esse país, no meu entender, é apenas o braço forte do grande capital hoje universalmente na mão de judeus. Segundo motivo: Douglas Kellner, a meu ver, comete um grave erro de avaliação, ou seja, conclui ao perceber nos trabalhos de Goldmann (também Judeu), a possibilidade de uma ciência da Mídia, hábil para ir esquematizando técnicas de ler criticamente os seus conteúdos (conteúdos da mídia), e por meio dessas técnicas irem distinguindo seus objetivos ocultos, e até mesmo suas diferentes classes de mentiras especializadas. Ora, todavia, nos parece, Ter Douglas Kellner aceitado, como justamente propaga sobre si a grande Mídia, a sua Onipotência, a maior de suas mentiras, com a qual quer impor a sua indispensabilidade no mundo moderno, sobretudo no mundo da macro política. Isso é falso, e é o cerne, o coração da grande mentira da Mídia Universal, (também na mão de judeus) que é em resumo sua super autovalorização, tentando sempre abafar a verdade.
Vou tentar desenvolver o tema para que você me entenda melhor.
Por exemplo, se todos os clarins e trombetas, todos os jornais e revistas, todos os rádios e TVs, e toda a “Rede” de comunicação anunciasse a morte ou inexistência de Deus, ele deixaria de existir? Não.
Do mesmo modo se nós exaltássemos a importância do nosso planetinha, como todos os recursos da mídia ele deixaria de ser uma poeirinha cósmica? Não.
Em ambos os casos a Mídia teria criado uma ilusão, nada mais. É o seu habito o seu “trabalho principal”. Deus continuaria existindo e a pequenez relativa do nosso planeta ao universo é uma evidência, ou seja, a mídia universal tem uma inimiga mortal e eficaz, a verdade dos fatos. A Evidência
Mas o que é a Mídia? No que ela consiste? Ela nada mais é que uma ampliação, direcionamento e veiculação, quase sempre unilateral, de um dom humano, o “Dom da Comunicação”. Na verdade, se ela não se apresenta apenas como comunicação, pois se formos atentos e sinceros, diríamos que a mídia é uma ampliação da comunicação das paixões humanas (como alias professa Goldemann). Essa comunicação ampliada, e dirigida, se tornou um produto comercializável, um produto de alta tecnologia, uma mentira ou ilusão altamente tecnológica, todavia, e de qualquer modo que se olhe nada mais é do que extensão e amplificação da comunicação do orgulho humano.
E o que os homens querem comunicar no seu orgulho? A verdade? Não. A dignidade fundamental dos indivíduos? Não. A Paz? Não. Querem comunicar as suas paixões, perpetuando com elas as injustiças? Sim. Ë isso que querem comunicar os homens.
Vamos encontrar na Biblia um verdadeiro Evangelho da Mídia. “Seja teu sim, sim e teu não, não”... “Tudo o mais é fruto do mal”. Ora, se nisso, num sim sincero, e num não sincero consiste a justiça, e a santidade, dos homens ( ao que a Thorá chama de justos) a Mídia, por sua vez, quando não traduz o Sim e o Não verdadeiros, tem na sua origem, todo e qualquer relativismo, justificativa, desculpa e mentira. A Mídia é, em ultima analise, fumaça. Ilusão.
Vejamos mais: o homem comunica-se entre si, chama-se a isso comunicação horizontal. Mas Deus se comunica com os homens, a isso se chama comunicação vertical, e é essa segunda, a comunicação vertical (aceita por todo indivíduo que tenha fé em Deus) é o que entendemos como revelação. Revelação é a comunicação gratuita de Deus aos homens. (sem ele, por exemplo, Deus não poderia ter feito uma promessa a Abraão, nem dado a tábua dos Mandamentos a Moisés. E Deus, acreditamos, é verdadeiro. Deus é a verdade. Ora se Deus se comunica com Abraão e Moisés no judaísmo pelo espirito, e com André, Pedro e Tiago diretamente, objetivamente como O Verbo feito Carne, em seu filho Único Jesus Cristo. Isso é o Cristianismo. Vemos que Deus se comunica ao mesmo tempo com todos os seus justos independente de Mídia. A Verdade, que é o próprio Deus não precisa de Mídia. Mas quis precisar da Igreja. “Pedro tu és a pedra e sobre ti erguerei a minha igreja... apascenta as minhas ovelhas” Igreja de Pedro, fundada por Cristo; dê o testemunho, esta dita nas entrelinhas.

Embora, no cristianismo, se mande que todos comuniquem a mensagem revelada da Boa Nova, (a salvação livre do sectarismo judaico), não pede Mídia, mas sim, pede que confirmem pelo testemunho de vida a verdade, com um sim que seja sim, e um não que seja não. Isso é o que pede o Evangelho. ( O Evangelho não pode ser relativista) . Esse levar o testemunho é a confirmação dos irmãos e a missão do cristão. Por exemplo: Jesus Cristo é verdadeiro Deus e Verdadeiro Homem? SIM. Jesus Cristo é o “Messias Prometido” a Israel? SIM. O herdeiro da Casa de Davi? SIM. A Israel Celeste é a Igreja? SIM. O demônio tem poder diante de Deus? NÃO. Portanto, vou concluindo, a comunicação desejável dos homens entre si é a confirmação da verdade, por atos, pensamentos e palavras, comunicadas aos homens em vista da salvação de suas almas num plano universal. Através, é obvio de uma vida moral.
Todo desvio, toda ilusão, toda falsidade ou dubiedade é Mídia. Universalmente, notem vocês, que têm alguma iniciação cristã, que os donos da Mídia, (os que não aceitaram a Verdade e desde que escolheram a Barrabás em praça publica, e não aceitou o óbvio, a verdade de que Jesus Cristo era o Messias esperado, passaram a subverter, pela comunicação desvinculada da verdade, (como nos conta o Evangelho no episódio da compra de testemunhas MT. 28,11-15) o que resultou numa gama enorme de engodos, de todas as espécies e estilos, emprestados maliciosa e metodicamente a todas as correntes filosóficas. Tendo sempre, e desde então, como centro, seja pelas vias da economia, das religiões, da tecnologia ou ciência tão somente e apenas negar o seguinte: Cristo é o Deus Homem, ou seja, a Mídia Universal se empenha em negar a Cristo. A Mídia, nesse sentido, é instrumento do anti-Cristo, do negador da divindade de Cristo... que brada, desde o Sião (SION), muito antes da construção do TEMPLO.
Pôncio Pilatos, o romano, já houvera dito: “Mas o que é a Verdade?”... e Jesus Cristo já houvera respondido : “Eu sou o caminho a verdade e a vida... ninguém irá ao pai se não por mim”. Cristo veja vocês, que têm a estrela de Davi e o Menoráh no sangue, todavia é Cristo e não Bill Gates que também tem a estrela de Davi na genética é o portal da Israel prometida. Cristo é a comunicação verdadeira. Cristo é a Internet espiritual ligando como uma rede tecnológica toda a comunidade Universal ao provedor Pai, o pai Javé (JAWÉ).
Ora, se a comunicação dos homens entre si, para os que defendem o aspecto positivo do muito falar (e muito mostrar, caso dos profissionais de mídia) ao invés de testemunhar (At 10.42) o que seria muito mais simples, e concreto, resultasse então, na busca de um mundo melhor (o que não estamos vendo acontecer), é, por outro lado, na confirmação da verdade, sem pieguice, pela mídia (ampliação da comunicação da Verdade), que encontraremos o instrumento para que haja um despertar para a justiça e paz social, assim, como vê nada melhor que nos comunicarmos com Deus antes de nos comunicarmos com os homens, pois Deus, cujos planos deduzidos também da História, e metas, vão muito além do tempo presente, e cuja ação providencial cuida dessa poeirinha cósmica em que estamos vivendo (em Rede) a nossa pequenez mesquinha, pode, sem duvida, fazer de qualquer um miserável ser humano, seu arauto como nos comprovam as Escrituras e os fatos históricos. Mas o mundo, (entendido como relativismo moral, fato incontestável pelo qual Mel Gibson fez do Diabo, em seu filme “Paixão” um ser amorfo, nem homem nem mulher, nem certo nem errado, nem veraz nem mentiroso) o mundo físico, bem entendido, e todos os seus jogos de poder e consumo passarão como diz São Paulo. Deixarão de existir. Por isso os homens verazes, espirituais, desejam de Deus, a comunicação gratuita, o exemplo, a vivência da Moral Divina, eterna... Pois de graça é a Graça.
Os homens não serão melhores à custa da Mídia. Nem serão piores sem ela como nos querem fazer crer. Os homens serão melhores se conseguirem comunicar entre si, na sua pequena esfera de relações pessoais, com veracidade, sinceridade, coerência, justiça e paz. Isso fará os homens melhores. As ilusões, ainda que produzidas por altíssima tecnologia, (as chamadas verdades virtuais) não farão, com certeza absoluta, os homens melhores. Farão dos homens, pura e simplesmente, um montão de iludidos. Até que chegue a hora da verdade escatológica, o Fim Ultima dos Homens.

Wallace Requião de Mello e Silva.
Texto & Pesquisa.
Psicólogo.

Brigada Aérea de Defesa e Proteção da Amazonia.


Sistema de defesa e preservação civil da Amazônia.

O Brasil é imenso. Considerado o seu espaço aéreo e territorial, a floresta amazônica e os estados da federação que a formam, saltam aos olhos, apesar dos esforços que vem sendo feitos na sua efetiva ocupação, os problemas que se revelam em área, isolamento, falta de infra-estrutura e impenetrabilidade.
Além de rica em bio-diversidade, madeira, em água doce, princípios ativos úteis a bioquímicos e minerais raros, um documento da Petrobrás titulado “O Petróleo e a Petrobrás” datado de 1980, nos diz e acrescentam as riquezas da Amazônia, o que é de máxima importância para nós brasileiros, que a área, desde o Acre (bacia terciária) até a ilha de Marajó no outro extremo do rio, abriga uma imensa bacia sedimentar, petrolífera, a espera de ser adequadamente explorada. Jazidas de gás, ferro, manganês, cassiterita (estanho) continuam a ser encontradas em profusão e seu absurdo potencial hidroelétrico é de difícil avaliação constituindo um patrimônio invejável. Estima-se hoje, segundo o site do SIVAM, de que, somente em madeira de lei, possuímos 1,7 TRILHÕES de dólares preservados naquela área. Para cientistas da USP, somente os dejetos, folhas e outros resíduos em decomposição poderão produzir álcool, quase em volumes iguais, ou superiores (uma vez que são renováveis) ao que se espera da Amazônia em Petróleo. Mais ainda, avalia-se hoje um patrimônio concreto de mais de 1,6 TRILHÕES de dólares em princípios ativos, úteis para a indústria química e farmacêutica (site do SIVAM 2004). Relatórios do Sindipetro, entregues em Curitiba a uma agencia de publicidade, faz notar, que o Rio Negro, ao contrario do que todos acreditavam, não tem a sua cor escura pela alta presença de “umus” fertilizante, mas sim de óleo, provavelmente do afloramento nas regiões altas da Fronteira da Venezuela, o pais maior produtor de petróleo da América do Sul.
Em conversa com um militar que acaba de voltar, depois de três longos anos na Amazônia, notei que nós sulistas desconhecemos, em essência, as minúcias do problema geral, da sobrevivência, da locomoção, da resistência na permanência das populações, na manutenção da saúde das comunidades, e na fiscalização daquela imensa área. Quadro mais grave é o de sua defesa. Hoje, o exercito discute a “Calha Norte”, com maiores recursos humanos e infra-estrutura para atender a região. Mas ainda assim não é suficiente, afirma o coronel Roberto de Paula Avelino gerente da Calha Norte.
Os problemas se agravam no Amapá e Roraima, ao norte. E é necessária a intensificação da vigilância física das fronteiras do Peru e Bolívia. Internamente, grandes companhias estrangeiras fazem o que querem, e se apropriam silenciosamente e sistematicamente desse patrimônio brasileiro.
Um soldado treinado em um curso de um ano, não suporta o isolamento da floresta, diz um sargento, mais do que dois meses. E, segundo o militar, nenhum programa de preservação, fiscalização e ocupação far-se-á sem a colaboração e o engajamento dos nativos. Mesmo as tropas militares só se desenvolvem adequadamente quando os recrutas nasceram e se criaram na região. Caso contrario, diz o militar, o rendimento dos batalhões cai muito. (“ver curiosidades no site “Farol”, a presença militar na Amazônia Legal”)
Digamos que isso é uma primeira condição se não necessária ao menos é ideal. Ou seja, que um programa civil, auxiliar da preservação e defesa da Amazônia Legal se suporte, em primeiro lugar, nos nativos da região. Seja, na promoção técnica e cultural dos nativos, no cuidado primário de sua saúde, no fomento à fertilidade destas populações, (aumento demográfico) onde estará a base ideal do sistema de ocupação efetiva do território.
Uma segunda condição, aparentemente ditada pelas atuais circunstâncias político ideológicas, é o como, a maneira de percorrer a sua imensa área para preservá-la ou fiscaliza-la a fim de protegê-la? Pergunto? Satélites desde o espaço? O SIVAM? O antigo RADAM? Aumento dos postos militarem avançado existente nas longínquas fronteiras (Calha Norte)? Caças velozes capazes de interceptar aviões? A presença mais densa da Marinha nos Rios? Incremento da Policia Federal naquela área? Tudo isso existe e em andamento.
O que estamos propondo, é algo diferente, algo que envolva definitivamente e diretamente a comunidade e a juventude na responsabilidade pelo patrimônio Amazônico. É uma Patrulha Aérea Civil semelhante à existente e operante nos EUA, (ver na Internet: Civil Air Patrol. Gov.) que seja a uma só tempo formadora, integradora, educadora dos nativos da floresta, promotora humana e instrumento eficiente e auxiliar da fiscalização e da defesa da Amazônia Legal. Uma força auxiliar ao exercito, à aeronáutica e a marinha, e também aos institutos de pesquisa e preservação existentes na Amazônia, assim como auxilio aos outros órgãos oficiais que desenvolvam ações paralelas. Limitada, é obvio, a ação à capacidade operacional da Patrulha.
Os rios são as vias naturais que integram a região, mas não penetram em profundidade as florestas. As populações são via de regra ribeirinhas. As rodovias, quase inexistentes, apesar do esforço hercúleo da Transamazônica, também não se adequam à missão de fiscalização e defesa, e são, agora, de dificílima conservação. Sobra-nos o ar, o espaço aéreo, que ao que tudo indica é o meio mais adequado para se percorrer rapidamente, fiscalizar, identificar áreas, fotografar, mapear, socorrer ou localizar, dar combate ao fogo, enfim, informar sobre o desmatamento, incêndios, contrabando, presença de grupos armados e aeronaves estrangeiras, mineração ilegal, instalações e pistas de pouso clandestinas, barcos, serrarias flutuantes, etc., etc. e tal. Melhor seria um aparelho como um hidroavião, ou avião de treinamento e de uso misto, terra-água. Digo avião, porque são muito mais econômicos que helicópteros. Aviões movidos a álcool se possível. Helicópteros não pode ser a base operacional do sistema por serem muito caros no preço unitário e caros na manutenção.
Mas tudo que voa, precisa de lugar para pouso e decolagem e mínima infra-estrutura na água ou na terra. Sabemos pela imprensa que o exercito vem dinamitando pistas clandestinas, que, pelo contrario poderiam servir, assistida pelo exercito e civis, como base de pouso e decolagem da Patrulha Civil.
Ora, todo sabe que existe o SIVAM, controle e vigilância eletrônica da área, também sabemos que existem aviões de caça preparados para agir na área; helicópteros de diversas procedências (civis e militares) e finalmente, sabemos também que a FAB e o CAM (Correio Aéreo Nacional) cobrem partes da área territorial da Amazônia, ofertando transporte, e muitas vezes, até mesmo o necessário socorro médico, mas que não cobrem, e nem registram, em termos de pequenos eventos que ocorrem ou ocorram em tempo real nas entranhas das florestas, algo que se aproxime em torno de 10% do território da Amazônia Legal. Aqui surge a necessidade de um esquema civil. Dado ao tamanho da área, barcos, veículos e aviões, militares e civis, procuram defender uma área que todos sabemos absolutamente despovoada e inóspita.
Para se ter uma idéia real do problema, a partir do mapeamento que acabo de fazer das pistas registradas e existentes, ocorrem áreas em que um avião a jato (900 km/h), levantando vôo, poderá sobrevoar em direção dos quatro pontos cardeais e voar, mais de hora e meia, sem sobrevoar o mínimo indicio de presença humana. Isso é o mesmo que atravessar o estado do Paraná sem ver ninguém. Sentem a dificuldade?
Então o que eu proponho? Eu proponho, a criação pelo governo federal em parceria com os governos estaduais, de um rosário de pistas de pouso, estrategicamente dispostas na região, servindo de bases da Patrulha Aérea Civil (e também o aproveitamento dos aéreo clubes já existentes, hoje o DAC - Departamento de Aviação Civil - nos informa que existem apenas sete naquela imensa área) de modo que alunos, nativos em primeiro lugar, recrutados pelas juntas de serviço militar, voem aviões baratos e econômicos, nacionais se possível, gratuitamente (sem pagar a hora de vôo), abastecidos com gasolina ou álcool, subsidiado, ou gerado na floresta, e servidos por instrutores militares e civis, desde que aprendam, cuidem e fiscalizem, e façam relatórios, tomem fotos digitais de fatos dignos de fiscalização, como por exemplo, desmatamento, incêndios, forme uma rede de rádio telefonia de base aérea, e informem, ao comando aéreo militar e a comunidade engajada, sistematicamente, e a ABIM, ao SIVAM, ou outro órgão oficial de interesse, sempre obedecendo a planos de vôo que cubram metódica e sistemicamente a imensa área amazônica como se fora uma colcha de retalhos.
Imagino Bases da Brigada Aérea Civil, nos rios, lagos e nas florestas, equipados com aviões identificados por “transponders” especiais. Bases onde existam dormitórios e classes de aula, preparando homens e mulheres, na sua cidadania mais perfeita e responsável, no seu amor à pátria, no ambientalismo racional, na sociologia própria, nos rudimentos das ciências físicas, nas técnicas de sobrevivência, nos rudimentos da medicina, da economia sustentável, do direito internacional, na solidariedade para com as populações isoladas, no heroísmo e nacionalismo extremados, e no domínio proficiente das aeronaves.
Todos sabem que o Brasil, é um imenso mercado para a aviação de pequeno (incluindo a agrícola) e de grande porte, portanto precisamos de pilotos, de militares da reserva (o “breve de piloto” é equivalente ao militar de reserva de primeira classe), de jovens preparados, conscientes e pró-ativos.
É naquela população, embrenhada na selva, necessitada do auxilio dos aviões, seja para o abastecimento energético ou alimentar, para o socorro à saúde, para o transporte, para a comunicação, para o socorro de comunidades e para o adequado desenvolvimento, preservação e defesa da soberania brasileira na Amazônia que encontraremos o suporte ideal da Patrulha.
E nós brasileiros precisamos, enquanto nação, do território da Amazônia Livre de Intervenção Estrangeira. Esse é um projeto absolutamente econômico em sua relação custo beneficio para a nação brasileira. Esse é um projeto verdadeiramente nacionalista.

Wallace Requião de Mello e Silva.
Texto & pesquisa.

Petróleo, onde ha fumaça há fogo.

Petróleo , onde há fumaça há fogo.


Incrível, o desanimo, e a falta de entusiasmo, com a descoberta de mais um indício de presença de petróleo em nosso estado. Mais alarmante ainda quando sabemos que o mundo se aproxima de uma crise energética.

Dessa vez foi a Sanepar ao furar um poço artesiano em Joaquim Távora município do norte pioneiro, que aos 300 metros atingidos, encontrou petróleo .É Verdade.

Imediatamente especialistas se levantaram para jogar água fria na descoberta. Não é a primeira vez que isso acontece no Paraná e no Brasil. O poço histórico de Lobato na Bahia também foi considerado subeconômico e desencorajadas, pelos técnicos, quaisquer iniciativas de sua exploração. Hoje a Bahia é um dos grandes produtores de petróleo no Brasil.

Joaquim Távora no Paraná é município que esta sobre uma área considerada de alta possibilidade de se encontrar o xisto betuminoso, e é assinalada em mapas antigos da Petrobrás como área de presença do Xisto Permiano da Formação de Irati, imensa área que vem de Santa Catarina ate o fronteiro norte de São Paulo com Minas Gerais. Em Taubaté, por exemplo, em São Paulo, desde muito se conhece o potencial da área. A própria Petrobrás já fez perfurações no município de Joaquim Távora.

Essa, como dissemos acima, não é a primeira vez que se acha petróleo no Paraná, o SGMB (Serviço Geológico e Mineralógico do Brasil) ligado então ao Ministério da Agricultura, perfurou em Marechal Malet no Paraná como podemos ler em: “O Petróleo e a Petrobrás.” Documento de Outubro de 1983. Vale a pena uma pesquisa dos jornais da época.

Na verdade podemos encontrar toda essa região paranaense, quase toda ela, como incluída em mapas da Petrobrás como participe da segunda maior bacia sedimentar paleozóica brasileira, com altíssima probabilidade de se encontrar petróleo. No Amazonas, a primeira bacia sedimentar, onde os poços de Urucu e Marajó foram considerados antieconômicos, hoje estão em produção. Essa também foi à história universal do petróleo.

Desde que Edwin Drake descobriu o suor de petróleo na Pensilvânia, e passou a produzir tônico de cabelo e depois chicletes de parafina, para daí, passando pelo combustível para iluminação e finalmente com os motores à gasolina, evoluir para o combustível de uso universal, muita tecnologia foi desenvolvida. Ele furou seis poços no EUA para achar um produtivo. Documento da Petrobrás diz que 16% de aproveitamento entre as varias perfurações é a media mundial de produtividade.. Quase todo o petróleo encontrado no mundo surge misturado a gás e água salgada. Portanto a presença de água, ou gás não desvaloriza o óleo. Existem separadores, me disse um técnico na área. O gás e a pressão são importantes para a sua extração. No mar, opção usual, além de ser mais fácil o transporte de grandes quantidades, as operações correm em segredo, longe dos olhos curiosos. Os poços marinhos são interessantes para os importadores de óleo. Chega-se mesmo, em alguns casos, a injetar água nos poços para elevar o óleo, que não se mistura de maneira homogênea à água, “boiando”, o segundo, sobre ela, o que facilita a sua retirada. É usual também a injeção de gás. Pois, segundo documento da Petrobrás ¾ do petróleo permanece na jazida.

Vamos esperar a novidade do óleo paranaense. Estudos preliminares em hipótese nenhuma indicam fracasso da descoberta, e ela não deve cair no esquecimento como a experiência anterior de Marechal Malet.. Na China, por exemplo, há quase dois mil anos atrás se explorava petróleo através de bambus que tiravam petróleo de poços de ate 1000 metros de profundidade. O nosso problema não é tecnológico, é político. Na Arca de Noé, o velho, usou o petróleo (betume) para calafetar seu barco e as múmias egípcias eram embalsamadas com esse óleo bruto. Desde que a Petrobrás iniciou a procura de óleo no Brasil por volta de 1955, já se encontrou muito petróleo no país. Dos 107 milhões de barris em 1956, em 1982 já se explorava quase três bilhões de barris. Quanto se explora hoje? Documento na Internet sobre as reservas de petróleo do país dão dados promissores, e diz que o Brasil já produz 90% do que consome.

Sei com segurança, que no mar, no Brasil, depois da descoberta do campo de Guaricema em 1968 no pequeno estado do Sergipe, encontrou-se petróleo na Bacia de Campos, no rio Grande do Norte, no Ceará, no Espírito Santo, na Bahia, no Alagoas, no Rio de Janeiro, na divisa marinha do Paraná com Santa Catarina e na foz do Amazonas, principalmente nos campos de gás do Pirapema ou mais ao interior em Juruá/ Urucu. Quanto mais a Oeste dizem especialistas, maior a probabilidade. (em Problemas da Amazônia; 1973).
Quem observa o mapa das explorações petrolíferas argentinas e bolivianas/paraguaias (região do Chaco), publicadas em documento da AEPET em abril de 1995, na Argentina,, estranha que nos paises vizinhos, tão próximos de nossas fronteiras se encontre óleo, e que, dentro de nosso território não o tenhamos, como por exemplo no Pantanal Mato-grossense. Agora começam a surgir os indícios positivos e prometem uma revelação. Afora isso não podemos esconder dos paranaenses a grande riqueza em Xisto betuminoso que possuímos. Dele, diz a Petrobrás, em outro documento (O Petróleo Brasileiro, Preconceito e Realidade de junho de 1983) que podemos tirar todos os derivados que se tira do óleo, embora, ainda, é mais caro o processo. O mesmo documento diz que o Brasil é o segundo mundial em reservas de Xisto podendo-se obter dele 750 bilhões de barris. A ANP (Agencia Nacional do Petróleo) não pode esconder dos brasileiros a grande probabilidade de exploração do petróleo da bacia Amazônica que inicia no Acre e vai ate a ilha de Marajó, muito menos, podemos esconder dos brasileiros a grande probabilidade de se encontrar petróleo na bacia paleozóica do Paraná, onde em nosso estado, ela cobre segundo a Petrobrás, um milhão de quilômetros quadrados.

É possível que em breve tenhamos a surpresa da existência de petróleo abaixo das águas do lago de Itaipu, ou no meio de uma praça em Marechal Cândido Rondon.
Joaquim Távora em diametral oposição, que não se iluda, comece fabricando tônico para cabelo e chicletes, mas não desista. Procure. É esperar para ver. Fica aqui o meu registro cheio de entusiasmo.

Wallace Requião de Mello e Silva
Pesquisa.

Boletim 63, transgênicos.

BOLETIM 63 - 07/05/01POR UM BRASIL LIVRE DE TRANSGÊNICOS
Car@s Amig@sA Campanha Por Um Brasil Livre de Transgênicos encaminhou em 26 de abril a Ésper Cavalheiro, o recém-escolhido presidente da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), uma carta solicitando a suspensão das autorizações para cultivos experimentais de sementes transgênicas até que as regras para a sua realização sejam estabelecidas pela Comissão, após amplo debate público.Na carta, a Campanha pede a marcação de uma audiência com Ésper Cavalheiro e denuncia que as liberações realizadas até o momento não possuem Registro Especial Temporário (RET), conforme exige a Lei de Agrotóxicos.As principais preocupações da Campanha são a absoluta ausência de normas e critérios para a realização de experimentos e o desrespeito à legislação brasileira. Nesse sentido, não existe qualquer instrução normativa da Comissão dispondo regras para impor limites aos experimentos pretendidos, seja no tocante ao tamanho das áreas destinadas aos experimentos, aos locais, à finalidade, ao destino final, aos mecanismos de fiscalização, e, muito menos, à avaliação prévia de impacto no meio ambiente.Dentre os principais pontos questionados pela Campanha estão os critérios utilizados pela CTNBio para estabelecer uma distância mínima de 300 metros entre o plantio de milho transgênico e os demais campos de milho, os critérios técnicos utilizados pela CTNBio para definir (apenas) 10 metros de monitoramento para eventuais “quedas de sementes durante a operação de semeadura”, além dos fundamentos técnicos e legais da CTNBio para autorizar megaexperimentos de 60 hectares (ou mais) de milho transgênico -- área capaz de produzir sementes suficientes para a produção em, pelo menos, 5.000 hectares no próximo ano, que possibilitariam plantar 20.000 hectares com transgênicos no ano seguinte!Esta questão é realmente chocante: qual a finalidade de experimentos deste tamanho? Qual o destino final das sementes produzidas nesses campos?**************************************************************Neste número:1. ONU pede cautela com produtos transgênicos2. Estudo mostra que soja transgênica usa mais agrotóxicos3. Maggi começa a embarcar farelo de soja não transgênico4. Ministério da Agricultura cria comissão para transgeniaSistemas agro ecológicos mostram que transgênicos não são solução para a agriculturaConversão de café convencional para orgânico obtém sucesso em fazenda tradicionalLançamento: Transgênicos: o direito de saber e a liberdade de escolher**************************************************************1. ONU pede cautela com produtos transgênicosO diretor geral da FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação), Jacques Diouf, apontou ontem a necessidade de cautela para o uso de Transgênicos na Agricultura. Ele acha que considerações éticas devem ser feitas, para não prejudicar camponeses de países pobres.Folha de São Paulo, 04/05.2. Estudo mostra que soja transgênica usa mais agrotóxicosUm novo estudo independente, publicado pelo Centro de Política Ambiental e Científica do Noroeste Americano, acusa a Monsanto de manipular pesquisas comparativas sobre o uso de herbicidas em plantações de soja transgênica Roundup Ready e na variedade convencional.De acordo com o autor do relatório, Dr. Charles Benbrook, os dados apresentados pela Monsanto “estão entre o enganoso e o desonesto”. O estudo também aponta para o perigo de que várias ervas daninhas estão se tornando mais resistentes ao herbicida Roundup Ready. Como conseqüência, os agricultores precisam utilizar mais agrotóxicos para obter o mesmo resultado. O Dr. Benbrook estima que, na próxima safra, será necessário pelo menos 9,08 toneladas a mais de agrotóxicos. O relatório também cita informações não divulgadas pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que provam que o uso de herbicidas na soja transgênica Roundup Ready, da Monsanto, é em média 11,4%maior do que na soja convencional, podendo chegar até 30%.Em 1998, uma média de 1,22 libras a mais de herbicida foi usada por acre com cultivos transgênicos nos 16 estados norte-americanos que plantam transgênicos. No mesmo período, apenas 1,08 libras de herbicida foi usado na soja convencional, o que representa 11,4% a menos de aditivo químico na soja convencional. Em seis estados, incluindo Iowa (responsável por um sexto da produção de soja do país), o total de herbicida usado na soja transgênica Roundup Ready foi pelo menos 30% superior à média usada pelas variedades convencionais.Dr. Charles Benbrook, Instituto de Pesquisa Northwest Science and Environmental Policy Center, EUA http://www.biotech-info.net/troubledtimes.html3. Maggi começa a embarcar farelo de soja não transgênicoDepois de um ano de margens comprimidas, a indústria esmagadora de soja respira mais aliviada neste início de ano. A melhora na rentabilidade provocada por uma recuperação dos preços internacionais do farelo está sendo suficiente para que o maior produtor de soja do país, o grupo Maggi, ingresse na atividade.O grupo está colocando em funcionamento a unidade que arrendou da concordatária Olvepar, no início do ano. Deverão ser processadas por dia 1,5 mil toneladas de soja na esmagadora, localizada em Cuiabá (MT). "Houve uma melhora nas margens, gerada principalmente pela maior demanda internacional por farelo", afirma o presidente do grupo, Blairo Maggi. (...)Os primeiros embarques já estão programados para julho. A maior parte do volume exportado será direcionada ao mercado europeu, mas também haverá exportação para a Ásia, diz o empresário. (...)Toda a produção será certificada como não-transgênica, o que deve garantir ao grupo um diferencial de preço nos contratos, afirma Maggi, sem precisar valores. A empresa certificadora, porém, ainda não foi contratada. (...)Valor Econômico, 03/05/01.4. Ministério da Agricultura cria comissão para transgeniaO Ministério da Agricultura criou ontem, em portaria publicada no Diário Oficial criou a Comissão Técnica de Biossegurança Vegetal. O objetivo é acompanhar as atividades e os projetos relacionados aos organismos geneticamente modificados, conhecidos como transgênicos. A comissão terá ainda que sugerir regras para a fiscalização e monitorar atividades relacionadas aos transgênicos.Estado de São Paulo, 04/05/01.Sistemas agro ecológicos mostram que transgênicos não são solução para a agriculturaConversão de café convencional para orgânico obtém sucesso em fazenda tradicionalA fazenda da Cachoeira (MG) é uma tradicional propriedade produtora de café. Sua sede data de 1841 - época em que as principais atividades da propriedade eram a pecuária de corte e de leite. A atividade cafeeira iniciou-se no princípio do século XX e foi o que manteve a fazenda até os dias de hoje.Com o passar dos anos, novas gerações assumiram a administração da fazenda, o que provocou um choque de paradigma, de postura técnica e econômica. Os novos administradores traziam consigo o desejo de introduzir na fazenda a agricultura orgânica e já tinham experiências com sucesso na horticultura orgânica em outra propriedade. Foi-lhes concedida então uma área para experimento com a produção de café orgânico.A área inicial para o experimento era de 6 hectares: 4 hectares para a implantação de uma lavoura convencional de café e 2 hectares para a lavoura de café orgânico, a fim de que os resultados das duas áreas fossem comparados. O resultado obtido foi inesperado para muitos na fazenda. A área com café orgânico apresentou melhor desempenho no vigor das plantas, na produtividade e também no preço obtido pelo produto.Diante dos bons resultados a lavoura orgânica se estendeu para 26 hectares do total de 50 hectares que são destinados ao cultivo do café na fazenda, e há ainda uma tendência em se aumentar esta área nos próximos anos.As lavouras de café são rodeadas por fragmentos de florestas e faixas arborizadas que formam uma bordadura repleta de biodiversidade, contribuindo para o equilíbrio do agro ecossistema.De forma geral, os cafezais orgânicos tiveram até hoje poucos problemas com pragas e doenças, o que foi devido, em grande parte, ao aumento gradativo da biodiversidade nessas áreas.Os resultados econômicos são animadores: nas lavouras de café convencional da propriedade a produtividade média é de 40 sacas por hectare. Já nas lavouras orgânicas, a produtividade média em 3 anos é de 50 sacas.Além do café, uma parte das lavouras de milho já foi convertida para a agricultura orgânica e a produção de gado leiteiro está em processo de conversão. Já se percebe a necessidade de expandir ainda mais a produção orgânica n fazenda.Manfred von Osterroht, Sistema de produção de café orgânico na fazenda da Cachoeira. Botucatu, agro ecológica eventos e publicações, ano I abril/maio 2000, p.17-18. Lançamento: Fátima Oliveira convida a todos para o lançamento de seu livro Transgênicos: o direito de saber e a liberdade de escolher (Mazza Edições, 167 páginas, R$ 20,00), a realizar-se no dia 10 de maio (quinta-feira), às 19:30, nos jardins internos do Palácio das Artes - Avenida Afonso Pena, 1537 - Belo Horizonte - Minas Gerais. Compareçam!

Polêmica: Mulher de Moisés era negra e etíope.

A Mulher de Moisés (era Etíope e Negra).

O leitor amigo, e o leitor inimigo, haverá de ler este texto como uma hipótese verossímil, e não como uma verdade histórica devidamente comprovada. Tendo em vista a leviandade com que se pública coisas sobre o cristianismo, sem aprofundamento ou pesquisa, eu tomo esse texto como exemplo, e pago na mesma moeda, tentando denunciar como é fácil instrumentalizar a história dos povos para induzi-los ao serviço.
Todos sabem que o ponto fraco da religião israelita, sistematizada por Moisés, é o sectarismo racial e religioso. Jonson, em “Pequena História do Povo Hebreu”, e Dom. Estavão Bettencourt, monge beneditino, em seu “Curso de Historia da Igreja” falam sobre o “parushim” israelita. A palavra parushim, que no cristianismo gera o termo “paróquia”, e que designa no cristianismo uma área administrativa, funda-se, justamente no conceito de separação, eleição racial, e hábitos religiosos, rituais e alimentares dos hebreus, sempre circunscritos em um território diminuto e que separam os judeus, dos demais seres humanos. Para os judeus essa discriminação é voluntária e escolhida livremente, como defesa de suas tradições, e resulta nos guetos, nas comunidades israelitas, nos movimentos sócios raciais, no casamento étnico. Todavia, ao migrarem os judeus para Israel, deparou-se com uma discriminação social fundada numa hierarquia étnica, de fundo socio-racial resultando numa sociedade de classes israelense, privilegiando os judeus europeus, brancos, chamados asquinazim, (ashkenazim) em detrimento dos demais judeus sefarditas. O termo sefardita tem origem em Sepharad, antigo nome da Espanha, todavia, designa também os judeus de origem, afro-asiáticos. Entre esses, os mais discriminados, eram os vindos de países muçulmanos, ou reinos islâmicos como o Iêmen, e os judeus negros etíopes, ou outros, mouriscos do norte da África
A imigração para o Estado de Israel chama-se Aiya, “ascenção”, ou seja, o judeu imigrante ascende a um novo patamar sócio religioso com a cidadania israelense e a realização de um dos principais objetivos sionistas. Todavia os “falaschas” negros vitimas dessa discriminação, viviam apinhados em favelas no entorno dos núcleos ricos dos Ashkenazim. Assim, desde os primeiros momentos, os judeus negros, que voltaram, foram discriminados em Israel. Chamados de “Falaschas”, que significa “estrangeiros”, esses judeus, africanos da Etiópia, foram inicialmente rejeitados, e posteriormente “aceitos” (Falascha dá origem à palavra Falacia_ Engodo, mentira, engano, sofisma) por conveniência política que amenizava um conflito entre negros e judeus nos EUA. Foram aceitos com reservas e a obrigação de nova conversão ao judaísmo, graças à pressão do movimento Beyhad (iniciado pelos judeus do Norte da África) sob condição de passarem por uma “revisão ritual” para confirmarem sua conversão ao judaísmo dito branco.
Interessante é que, para esses judeus negros, isolados nas montanhas da Etiópia, eles eram os verdadeiros, e todos os demais judeus eram negros, e assim pensaram, ate o século XIX. Talvez alguém se lembre que houve um resgate de judeus negros em 1984, quando 7.500 pessoas foram retiradas da Etiópia numa operação militar que ficou conhecida como Operação Moisés. O nome dessa operação é à base de minha argumentação, pois ele revela que os judeus cultos, sabem, ou sabiam que a esposa de Moisés era Negra, não apenas que Moisés resgatou os israelitas do Egito, país africano. Hoje, em vista disso, já há autores judeus que acham que Moisés não é uma pessoa, mas um símbolo, e outros há que duvidam que Moisés fosse israelita, mas apenas um instrumento em favor dos israelitas, embora o texto bíblico o faça “irmão” de Aarão, que era Levita (classe de sacerdotes e autor intelectual da aventura teológica do êxodo), dando-lhe pai e mãe israelitas.
Vamos do inicio.
Moisés, filho de Amram, era nascido no Egito, que, como todos sabem esta na África, e tem um pequeno pedaço de seu território lançado na Ásia. Território esse, que corresponde ao deserto e ao Monte Sinai, área disputada ao Egito em duas guerras (Guerra dos Seis Dias e Yon Kippur). Todavia, a historia do povo hebreu discorre num período compreendido entre o Médio e Novo Império egípcio. As extensões territoriais do Egito daqueles tempos, atigiam o alto, e o baixo Egito, e eram muito diferentes das de hoje, e o Egito, chegou às nascentes do Rio Nilo no coração da África numa região conhecida como Abissínia, na Etiópia, estendendo-se, acreditem, ate o Rio Eufrates (no caso do Novo Império) um rio que corta a Síria e o Iraque, descendo da Armênia onde nasce até o Golfo Pérsico. Imenso território que seria objeto das verdadeiras intenções dos israelitas conforme as promessas feitas por Deus a Abraão. (dados copilados em: “O Egito” de Anne Milard, editora Melhoramentos)
Onde, pergunto eu, em que lugar do imenso Egito teria nascido Moisés? Em Tebas? Em Assuam? Ou nas proximidades do Cairo de hoje?
Ele nasceu ao sul, pois descia o rio quando foi encontrado, descia em direção ao Delta. Era criança que não sofrera a circuncisão.
Na Bíblia, encontramos um texto que comprova a nossa tese. O texto em questão, nós encontraremos em Números 12,1 onde lemos: “Maria e Aarão criticaram Moisés por causa da mulher Etíope que ele desposara (Moisés tinha com efeito desposado uma mulher Etíope)”. Os etíopes (Kush) eram escravos na Palestina (. 2 Sm. 18,21) e serviçais na corte de Jerusalém (Jr. 38,7)
David Livingstone (1813-1873), o missionário escocês que pela primeira vez viu a Catarata Vitória, do rio Nilo, no desfiladeiro de Zambeze na Etiópia, nos diz que etíope, em algum período, era uma generalização que chegou a ser usado como quase um sinônimo ao termo líbio para designar todo o negro da África ou Ásia. O líbio o negro da região desértica, e o etíope, o negro das regiões do Alto Nilo. Assim chamar de etíope, seria o mesmo que chamar de negro. Moisés era um africano, mas não era chamado de etíope, nem mesmo de egípcio. Aparentemente George Scheweinfuth em sua obra Coeur de L’Afrique (Coração da África) 1868-1871 concorda com essa opinião. Ser chamado de etíope, na Saia, ou África, era ser chamado de negro. Mas em contrapartida, reforçando ainda mais minha tese, a Etiópia, que faz fronteira ao sul do Golfo Arábico, navegada pelos faraós, fez parte ativa da história do povo hebreu. Não só a Etiópia, mas também a Eritréia e a Núbia e o Sudão e de lá, lembrem-se, foram resgatados recentemente os judeus negros chamados “falaschas”.
Durante muito tempo, se disse que Moisés refugiando-se nas terras de Madian (Madjan), que segundo Schelesinger, autor judeu, é uma região que aparece em diversos textos bíblicos sempre ligados à Etiópia, ali teria se casado com a filha de Jetro, sacerdote pagão (de tradição javista), chamada Séfora com quem teve um filho chamado Gersam. Ora a etimologia aponta fatos curiosos. Moisés em hebraico, Mosche, significa retirado, apartado ou refugiado. Estaria ele em uma cidade asilo, pois fora homicida de um egípcio, como nos conta a Biblia? Ou, seu nome tem o mesmo significado que falascha (separado, expatriado)? Teve ao todo dois filhos Gersam e Eliezer. Seu filho Gersam etimologicamente, nos diz e revela um hospede (filho do hospede da casa de Jetro) Jetro era sacerdote pagão, portanto não israelita isso levanta algumas questões, era Jetro árabe ou etíope? Se sua filha era etíope, Jetro era negro. Se a filha de Jetro era etíope como nos diz Números 12,1, era negra, e Jetro também haveria de o ser.
Numa tradição racial religiosa que dava muita importância as genealogias, como explicar o desaparecimento genealógico dos filhos e netos de tão importante figura como Moisés, um patriarca, cujos filhos desaparecem sem louros? Eles haveriam de se cultuados. . Desapareceram da história bíblica porque eram negroides, mulatos? Onde ficava Madiã (Madian ou Madjan Ex. 2,11)? Oficialmente se diz que era a terra de um povo nômade, semita, do sul da Palestina, na região máxima do Golfo de Akaba (Ácaba) um braço do Mar Vermelho. Sabe-se, no entanto, que o próprio Moisés lutaria contra esse povo, que hospedara sua mulher e sogro. Madjan tanto pode seu uma “cidade” do sul da Palestina, como uma localidade ao sul da Tebas Oriental, antiga capital do Império Egípcio, as margens do Nilo, próxima à Luxor, do lado oriental do Nilo (ou ainda, seria a localidade de um povo chamado Madjoi (n) (Madjoin) povo de origem sudanesa, governado por Tebas no coração da África) em terras do Sudão de hoje. Pela Biblia sabe-se em favor da tese, que Moisés se sentia estrangeiro em Madjan (o que parece indicar que estava fora do Egito, sua terra). Eu não tenho a mínima condição de afirmar nada, mas a própria Sagrada Escritura parece afirmar que Moisés não era circuncisado, era um apartado, um rejeitado, criado como filho adotivo pela filha do Faraó, e que, embora eleito por Deus, liderando aos israelitas como guia pelo deserto não entra na Terra da Promessa, permanecendo assim um separado, cujo túmulo nos é desconhecido até hoje. (em Enciclopédia das Religiões). O autor da Lei Mosaica é uma curiosidade histórica, negada por alguns, cuja posteridade, mulata ou não, não é bem definida na genealogia de Números ou Êxodo. Dada a sua importância, como já disse acima, é estranho que assim seja. Seriam seus filhos negros, rejeitados pelos “irmãos” israelitas como têm sido hoje rejeitados os judeus negros da Etiópia? Mas, que sou eu, para dizer algo a respeito? Tudo isso é novidade. E o judeu, você sabe..., ou não sabe?
Wallace Requião de Mello e Silva.

A conversão dos judeus.

A conversão dos judeus é obrigação dos cristãos.

Mas ide antes as ovelhas perdidas de Israel ( Mateus 10, 6)

A conversão dos judeus sempre foi missão dos cristãos, missão nunca superada. Mais do que missão, é obrigação.
A principal dificuldade é identificar o judeu, ele via de regra se esconde, se une em guetos, em escaramuças, não porque são perseguidos, mas porque seus mestres temem o diálogo e o serviço, e sob o discurso de sofrerem aberta perseguição, mantém o sinistro habito do sectarismo racial e religioso, pois sabem que o mandato de Cristo de convertê-los tem, é obvio, a proteção de Deus e a assistência do Espirito Santo.
O Cristão não tem o que temer nessa missão, ele será plenamente assistido pela Providência Divina. Erram aqueles que pensam que precisam ser expertos em doutrina bíblica, ou doutos na Lei, ou versados nas escrituras de resistência dos judeus. Nem mesmo ler o hebraico que esteve extinto na massa dos judeus desde o terceiro século antes de Cristo ate 1948. Nada disso é preciso, fosse preciso Jesus, não teria escolhido o pescador judeu, homem rude, o judeu Pedro (Céfhas) como o Apóstolo dos Judeus. O Cristianismo tem uma força intrínseca, uma força amparada na verdade que mina a teimosia, a dureza, o esforço hercúleo de domínio dos meios de comunicação que fazem as elites dos judeus para nos derrubar, desmerecer-nos, ou anular-nos, pois sabem que tal proximidade e abertura da “temática” libertam os hebreus de seu discurso perverso, os introduz, com a comparação dos fatos, e revela, a superioridade bíblica de Cristo, o Messias Prometido à Casa de David, detonando o escopo, o conjunto de preconceitos “religioso racial” do judaísmo. O Catolicismo, por exemplo, na sua mensagem universalista, rompe com o fundamentalismo hebraico pelas raízes. Ele restaura a promessa, devolvendo aos judeus o estatus perdido de videira verdadeira, mãe de tantas outras, recolocando no tempo, na Nova e Definitiva Aliança, introduzindo-os na Igreja de Pedro, 1o Papa e pescador Judeu, resgatando o sentido total e aperfeiçoado do monoteísmo hebraico e do código mosaico no seu contexto histórico vocacionado para a eternidade. A verdade é uma só, devemos procurá-los, identificá-los e pressioná-los com a caridade cristã, embora sejam eles partidários do Anticristo, focando nossas luzes sobre o seu espirito falsamente hermético, cabalístico, esotérico, demovendo-os do fanatismo territorial, da presunção racial da eleição, e introduzindo-os na harmonia universal do Cristianismo. Todo o movimento de perseguição aos judeus na história foi pensado, insuflado, e muitas vezes executado pelos judeus, de modo a mantê-los “purificados e unidos na ilusão messiânica do Anti Cristo” o messias judeu que virá desmentir a Cristo. Escrevam Cristãos, iluminem as trevas desse povo simples, sensível e inteligente, movido por homens orgulhosos e de dura cerviz. E escrevam, e verão quem persegue quem. Escrevam com retidão e entusiasmo, visando sempre à conversão dos judeus, e verão que a imprensa inteira entrará em convulsão.
Todos podem atacar o cristianismo, e ate mesmo defendê-lo, mas pelo contrário, ousar converter os judeus, como fez Cristo, (e morreu por isso) sendo ele mesmo judeu, filho de judia, circuncisado, leitor nas sinagogas e no Templo gerará um ataque epiléptico universal. Mas não se acovardem, é a missão, como diz Mateus 10,6... E é uma obrigação pastoral das mais elevadas. Retome a ação cristã, sem medo, o sucesso é garantido pelo próprio Cristo que tanto amamos. E a dialética daí advinda haverá de ser mais do que proselitismo, será verdadeira apologética, será verdadeira catequese. Pois basta, no meu entender, dizer aos judeus as palavras bíblicas de Cristo: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei” (Mateus 11, 28). É obvio que a “Terra Prometida”, do leite e do mel, tem sido como nos diz Osias Wurman presidente da CONIB, a terra do suor, do sangue e das lagrimas, e judeu algum, de qualquer origem há de querer isso, por isso creio que certamente “estais todos bem cansados e oprimidos”.

Wallace Requião de Mello e Silva.

A conversão dos judeus é obrigação dos cristãos.

Mas ide antes as ovelhas perdidas de Israel ( Mateus 10, 6)

A conversão dos judeus sempre foi missão dos cristãos, missão nunca superada. Mais do que missão, é obrigação.
A principal dificuldade é identificar o judeu, ele via de regra se esconde, se une em guetos, em escaramuças, não porque são perseguidos, mas porque seus mestres temem o diálogo e o serviço, e sob o discurso de sofrerem aberta perseguição, mantém o sinistro habito do sectarismo racial e religioso, pois sabem que o mandato de Cristo de convertê-los tem, é obvio, a proteção de Deus e a assistência do Espirito Santo.
O Cristão não tem o que temer nessa missão, ele será plenamente assistido pela Providência Divina. Erram aqueles que pensam que precisam ser expertos em doutrina bíblica, ou doutos na Lei, ou versados nas escrituras de resistência dos judeus. Nem mesmo ler o hebraico que esteve extinto na massa dos judeus desde o terceiro século antes de Cristo ate 1948. Nada disso é preciso, fosse preciso Jesus, não teria escolhido o pescador judeu, homem rude, o judeu Pedro (Céfhas) como o Apóstolo dos Judeus. O Cristianismo tem uma força intrínseca, uma força amparada na verdade que mina a teimosia, a dureza, o esforço hercúleo de domínio dos meios de comunicação que fazem as elites dos judeus para nos derrubar, desmerecer-nos, ou anular-nos, pois sabem que tal proximidade e abertura da “temática” libertam os hebreus de seu discurso perverso, os introduz, com a comparação dos fatos, e revela, a superioridade bíblica de Cristo, o Messias Prometido à Casa de David, detonando o escopo, o conjunto de preconceitos “religioso racial” do judaísmo. O Catolicismo, por exemplo, na sua mensagem universalista, rompe com o fundamentalismo hebraico pelas raízes. Ele restaura a promessa, devolvendo aos judeus o estatus perdido de videira verdadeira, mãe de tantas outras, recolocando no tempo, na Nova e Definitiva Aliança, introduzindo-os na Igreja de Pedro, 1o Papa e pescador Judeu, resgatando o sentido total e aperfeiçoado do monoteísmo hebraico e do código mosaico no seu contexto histórico vocacionado para a eternidade. A verdade é uma só, devemos procurá-los, identificá-los e pressioná-los com a caridade cristã, embora sejam eles partidários do Anticristo, focando nossas luzes sobre o seu espirito falsamente hermético, cabalístico, esotérico, demovendo-os do fanatismo territorial, da presunção racial da eleição, e introduzindo-os na harmonia universal do Cristianismo. Todo o movimento de perseguição aos judeus na história foi pensado, insuflado, e muitas vezes executado pelos judeus, de modo a mantê-los “purificados e unidos na ilusão messiânica do Anti Cristo” o messias judeu que virá desmentir a Cristo. Escrevam Cristãos, iluminem as trevas desse povo simples, sensível e inteligente, movido por homens orgulhosos e de dura cerviz. E escrevam, e verão quem persegue quem. Escrevam com retidão e entusiasmo, visando sempre à conversão dos judeus, e verão que a imprensa inteira entrará em convulsão.
Todos podem atacar o cristianismo, e ate mesmo defendê-lo, mas pelo contrário, ousar converter os judeus, como fez Cristo, (e morreu por isso) sendo ele mesmo judeu, filho de judia, circuncisado, leitor nas sinagogas e no Templo gerará um ataque epiléptico universal. Mas não se acovardem, é a missão, como diz Mateus 10,6... E é uma obrigação pastoral das mais elevadas. Retome a ação cristã, sem medo, o sucesso é garantido pelo próprio Cristo que tanto amamos. E a dialética daí advinda haverá de ser mais do que proselitismo, será verdadeira apologética, será verdadeira catequese. Pois basta, no meu entender, dizer aos judeus as palavras bíblicas de Cristo: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei” (Mateus 11, 28). É obvio que a “Terra Prometida”, do leite e do mel, tem sido como nos diz Osias Wurman presidente da CONIB, a terra do suor, do sangue e das lagrimas, e judeu algum, de qualquer origem há de querer isso, por isso creio que certamente “estais todos bem cansados e oprimidos”.

Wallace Requião de Mello e Silva.

As quatro Pontes.

As Quatro Pontes.
Se não me é falha a memória, duas capitais brasileiras cresceram em ilhas. Florianópolis em Santa Catarina, e Vitória no Espirito Santo. Em Florianópolis existem duas pontes de acesso, ambas com apelos turísticos e funções estruturais. Em Vitória, no estado capixaba, existem três pontes de acesso, a maior com pouco mais de três quilômetros de extensão. A ultima, chamada Ponte Nova de Vitória, construída com recursos do BNDS e do Finame, a fundo perdido, teve suas obras iniciadas na década de oitenta. Além do acesso, ela liga cabos elétricos e telefônicos, canos de água, e prevê a futura eletrificação do sistema de transporte coletivo.
No Paraná, estudam-se quatro novas pontes. A primeira virá reforçar a Ponte da Amizade, em Foz do Iguaçu, ligando o Paraná ao Paraguai. Esperamos que fosse uma ponte rodo ferroviária. Ligando o Paraguai e Argentina ao porto de Paranaguá.
A Segunda estuda a possibilidade de uma ligação definitiva entre Guaratuba e Matinhos. A Terceira e a Quarta, dizem respeito ao projeto que pretende ligar Paranaguá ao Pontal do Paraná, atravessando do porto de Paranaguá para a ilha da Cotinga, e da Cotinga, na sua outra extremidade, à Ponta do Maciel, em Pontal, viabilizando assim o Porto de Pontal do Paraná, que se chamará “Porto do MERCOSUL”. Não há duvida que essas construções, principalmente as ultimas, resolverão ou ajudarão a resolver o problema do abastecimento de água naquelas cidades, o fornecimento de energia, de telefonia, de cabos óticos, agilizando o transporte, incluindo o ferroviário e, é obvio, fomentarão o turismo local, pois as elevações em concreto terão apelo turístico, propiciando percorrer extensão belíssima de natureza preservada à beira da baía. Em minha opinião o maior reflexo será o crescimento econômico do Paraná com o incremento do Porto de Pontal (MERCOSUL), assistido pelas duas pontes da fronteira Oeste, ligando o Paraná ao Paraguai e Argentina; assim como, o crescimento acelerado de Pontal do Paraná e vizinhanças, pois, ligadas as duas cidades, Pontal à Paranaguá, distando apenas oito quilômetros uma da outra, é certo que muito parnaguara ira morar no balneário de Pontal dado as suas melhores condições de salubridade e ventilação, liberando assim Paranaguá, para o incremento de estruturas comerciais ou mesmo portuárias com valorização agregada em toda a região. Não podemos objetar na questão ambiental, pois as pontes, pelo contrário, facilitarão a conservação ambiental desde que haja um código de defesa dos mananciais e fiscalização. Também poderíamos supor, que o incremento de atividades comerciais e portuárias nos dois municípios redirecionaria as atividades dos habitantes, deixando os manques, em paz.
Vejo com muito bons olhos essas quatro pontes, que ampliam, e agilizam o comércio, o turismo, e as exportações e importações no nosso estado, tendo como conseqüência direta o desenvolvimento acelerado de regiões e setores específicos.
Wallace Requião de Mello e Silva.

A Armadilha.

Como pode a esquerda cair nessa armadilha?

Todos compreendem que seja natural no homem algum desejo de realização pessoal, de conquista e melhoria do nível de vida. Todos querem uma vida melhor.
Isto posto em outras palavras, pode ser entendido da seguinte forma: todos querem enriquecer, todos querem alcançar algum nível de domínio sobre a riqueza. Seja um favelado, uma dona de casa, um estudante universitário ou um bilionário. Mas as riquezas, e o dinheiro, enfim o meio de troca entre riquezas são realidades concretas e limitadas. Embora transformáveis e multiplicáveis sejam, em uma visão pratica e estável, uma realidade limitada, aparentemente finita.
Nunca houve uma sociedade igualitária, e jamais haverá. Portanto não haverá uma igualdade na posse de riquezas e meio de troca, onde todas as pessoas pudessem, em igualdade de condições, possuírem em equilíbrio um tanto de riqueza, e meio de troca, tanto quanto os outros cidadãos. Embora o homem perceba a imensidão incomensurável do espaço sideral, e intua o volume de riquezas que ele esconde, digamos um pouco além do seu alcance imediato, ele, o homem, de alguma maneira nega essa amplidão de fartura, para poder realizar o discurso da direita, que passo a explicar.
Se as riquezas são finitas e limitadas, aquele que consegue o domínio de alguma riqueza logo se apega a ela, defende o seu domínio, seja qual for. Ora, se temos uma barra de chocolate para dividir entre cinco crianças, e circunstancialmente ela cai na mão de uma, é natural, que a criança se apegue àquela barra e a defenda. Somente a promessa de um adulto de que há mais dessa riqueza, ou a certeza das crianças de que o arbítrio do adulto garante alguma equidade entre elas, faz com que a criança abra solidariamente a mão em beneficio das outras, mas não sem algum tipo de protesto explicito ou velado. Se em vez desse adulto, houver um Deus que distribui, ou oferta, ou age como árbitro, ou promete em esperança riquezas infinitas, também os homens adultos, poderiam abrir mão de suas riquezas solidariamente ainda que choramingando. Mas isso não acontece, porque os homens não gostam da idéia de Deus. Sendo assim materialistas ao extremo, os homens, apegados a idéia de finitude e transitoriedade da vida, e dos bens materiais, defendem determinadamente e radicalmente as suas riquezas, os seus espaços territoriais, as suas técnicas ou conhecimentos, que serviram, todos, apenas e de alguma forma para a posse e o domínio de tais riquezas. Isso é a sociedade, na forma em que vivemos.
(Sociedade apegada; materialista, carnal, ou melhor, passional e ecológica)
Uns lutando para obter alguma riqueza a fim de sobreviver e outros lutando para não dividi-la com ninguém de modo a não perder o seu espaço. Não há nada de errado nisso, pois o uso dos bens materiais em sociedade e a noção de propriedade são inerentes a natureza humana. O homem perde a sua natureza intrínseca sem o que é seu o que lhe é próprio. A consciência humana se faz pelo reconhecimento dos limites do que é seu, do que lhe é próprio, e se estende dele as todas as coisas na lógica do foro intimo em direção ao exterior.
Não há dificuldade em perceber que dessa luta natural dos que querem crescer em riquezas e daqueles que por um motivo qualquer querem manter seus domínios sobre alguma riqueza, nasça dois tipos de comportamento um conservador das estruturas de manutenção do poder e domínio sobre as riquezas, e outra mobilizadora, revolucionária, inconformada que quer avançar na conquista das riquezas ditas finitas. As classes intermediarias são conservadoras- revolucionárias.
Se houvesse uma noção de Deus e um respeito pela sua moral, as riquezas estariam a disposição de todos os homens, e mesmo se o gerenciamento delas estivesse na mão de uns poucos, o que não é antinatural, estaria a serviço de todos, ou a serviço do bem comum. Mas os ricos, individualmente, ou em grupos e ate mesmo constituídos em nações se tornam obsessivamente ambiciosos na conquista ou multiplicação de riquezas e esquecem o seu significado social. Se as riquezas se orientam para uma vida melhor para todos, e o dinheiro é o meio de troca entre riquezas, o dinheiro serve para financiar o amor, pois o amor é a relação mais perfeita entre os seres humanos na construção de um mundo melhor. Os pobres, por sua vez, são desinseridos do processo e obstacularisados por mecanismos sociais de controle, que os afastam do domínio progressivo das riquezas. Vejam que se o pobre enriquece, adquirem riquezas, ele deixa de ser subserviente. Nasce então no seio dos frustrados, dos reprimidos, o germe da revolução. A revolução nada mais é do que a inversão sobre o domínio e uso das riquezas por quaisquer meios, ainda que pelas armas.
Quando as massas frustradas e impedidas de capitalizar (acumular algum tipo de riqueza) começam a revolucionar, se agita, ou indica alguma agitação social, seja pelo comportamento rebelde e irreverente apontando uma convulsão social, como remédio, as estruturas mantenedoras do poder propiciam que alguns indivíduos ou grupos despeguem do grupo dos frustrados, e ascendam para uma classe chamada dos “novos ricos”, e por meio deles se mantém o sonho, a esperança, e a pacificação dos frustrados que na esperança apontada pela ilusão criada, lutam pelo seu salário de subsistência, sem poder capitalizar, e, portanto permanecem excluídos do sistema capitalista. Bem entendido isso?
Ninguém pode desmerecer a perseverança do presidente Lula, homem oriundo das classes populares, seja sua luta pela escalado social, seja pela sua luta na representação do poder. Todavia, senhores, havia uma votação eletrônica, sobre a qual recaia a desconfiança da população brasileira. O tempo revelou que de fato ela pode ter falhas graves, como no caso dos jogos eletrônicos fartamente divulgados na imprensa, da votação do senado, do voto direto nas urnas. Mas como os inconformados (estrategicamente) se elegeram, acabou temporariamente a desconfiança, e já ninguém mais se prepara para enfrentar esse novo instrumental de manutenção de poder, o voto eletrônico. Estou dizendo, claramente que deixaram Lula vencer, e o tornou refém dos negócios públicos.
O mundo todo viu, ou acreditou que o Brasil é um país democrático onde é possível, em tese, que um homem oriundo das classes populares possa chegar a ser presidente. Estava montado o teatro. Agora resta dizer ao povo. Vejam, é possível, mas não adianta, é puro romantismo, os pobres não estão habilitados para o governo, não possuem a cultura dos grandes capitais e do domínio das riquezas, não sabem o que fazer. O melhor, dizem nas entrelinhas, é votar nas elites, nos ricos ou representantes dos grandes grupos econômicos, pois nós é que sabemos gerir as riquezas, e assim, os submissos, os milhões de excluídos do capitalismo, permanecem atrelados ao discurso da finidade das riquezas e dependência dos tecnocratas da economia.
Ora, o objetivo maior é desmoralizá-lo, mostrar aos milhões de cidadãos empobrecidos desse Brasil que de nada adianta acreditar que um representante das classes exploradas assuma o poder. Querem fazer crer, e dar a ilusão de que os pobres são pobres, porque são despreparados, pouco instruídos, pouco competitivos, e inábeis para o comando, ao mesmo tempo em que se vende a imagem de um pais democrático que dá oportunidades iguais para todos. Pura mentira.
O que eu verdadeiramente estranho é que a esquerda, ingenuamente tenha absorvido esse discurso, e esteja apoiando a crucificação de Lula. Lula é uma decepção dizem Lula não faz o que prometeu... Lula não preenche as nossas expectativas. Senhores precisaríamos para se estabelecer alguma mudança significativa na sociedade brasileira a eleição de mais uns dez cidadãos oriundos das classes exploradas, e para tanto era preciso que cada um eleito fosse criando os mecanismos sociais que garantisse a ascensão do próximo, incluindo nisso a substituição de indivíduos em setores estratégicos..., o fim do voto eletrônico, e a qualquer custo, ainda que isso traga algum atraso no andamento da sociedade à substituição de tecnocratas por pessoas que compreendam o que é ser excluído. Veja-se, cidadão empobrecido, que não cai quem esta no chão, e não atrasa quem esta por ultimo na fila, as perdas são e serão sempre sentidas pelos que perdem seculares privilégios e domínio sobre riquezas. Essa mesma regra se aplica diante de países pobres que ousam enfrentar os interesses dos países ricos.
Não há a menor dúvida que os indivíduos, geralmente, ao galgarem posições de poder, tornem-se naturalmente conservadores, e ajam impedindo ou dificultando a mobilidade social que nada mais é do que o transito de riquezas permeando-se entre as diversas classes da sociedade. Tudo isso é previsível, mas o que não é previsível é que sem esperanças, a esquerda, logo à esquerda, assuma o discurso da direita, dando-lhe assim uma oportunidade para manter as coisas num modelo de exclusão dos bens sociais a milhões de brasileiros, em nome de um discurso de manutenção de um “nível falso e publicitário de desenvolvimento econômico e paz social”.
Também não podemos negar que houve algum avanço na histórica caminhada da Nação. O que é preciso fazer, brasileiro pobre, é socorrer ao presidente que esta refém dos negócios públicos, e socorrer a todo político que ousou, ou ainda ousa, enquanto eles ainda mantêm a tênue chama de lutar para colocar as massas dos fracos ao abrigo da empresa dos fortes, pois nisso consiste a imperfeita e interminável luta pela justiça social.

Wallace Requião de Mello e Silva.

25/6/2004.