quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Nepotismo

Le Né-Poterie. (O Nepotismo).

Wallace Requião de Mello e Silva
Em Francês a palavra “né” quer dizer nascido e “poterie”, quer dizer vasilhame, louça, conjunto de panelas de cozinha. (Nascendo na Cozinha, como diziam os portugueses, ou, um pé na cozinha, se dizia no Brasil).
Muito tempo atrás, nas “oficinas” da Yud-Maçonaria Filosófica, também conhecida como Franco-Maçonaria de primeiro grau, os artífices da demolição do cristianismo, cunhavam a palavra Né-Pot, ou nepote, hoje disfarçada em sua origem “grega”. Seu sentido pejorativo, ao pé da letra no francês, é: “Nascido no Urinol”, no Penico. Uma tradução mais “moderna” seria correspondente a nascida em vitro (vidro), nascida artificialmente e para os mais radicais, simplesmente defenestrado. A palavra procurava induzir a que se achasse que os sobrinhos dos Papas eram filhos ilegítimos, filhos de cozinha.
O substantivo francês “POT” tem vários significados na língua francesa, e circula, ou transita do vaso comum ao urinol. Já a palavra POTE; também em francês, quer dizer mão inchada, cujo sentido, em trocadilho, pode se traduzir em mão cheia, (de favores), ou ainda mão grande, (gananciosa). Sem deixar de fazer alusão, é obvio, ao filho de cozinha, ou de empregada, ou seja, ao filho ilegítimo.
Tal correspondência das palavras, numa tradução livre para o português, nos permite, em francês, um trocadilho que recai maliciosamente sobre as acusações feitas aos Papas, pelos maçons, e outros inimigos da Igreja, que acusavam aqueles de terem filhos concebidos no Urinol, “in vitro”, e fazia alusão às suas mãos grandes, generosas ou gananciosas, sempre cheias de favores a tais “filhos” (ou sobrinhos = né +fil (por fios (ou linhas) de nascimento) ou ainda nephil do anglo saxão = sobrinho do Papa). Em momento algum se falou ou se fez referência a trabalho. Fazia-se, quando muito, um trocadilho sutil, só possível na língua francesa, e um ataque à moralidade papal, e aos favores concedidos pelas autoridades religiosas cristãs (como se outras autoridades, cristãs ou não, também, não os fizessem) aos seus protegidos de todos os tempos. Maçon., por exemplo, protege Maçon., e eis aí a contradição, nada sutil, pois, caem no mesmo erro que pretendiam caluniosamente criticar.
A Magnanimidade, (Mãos cheias, liberalidade, generosidade) é virtude do exercício do poder, e durante muito tempo, foi marca característica da Nobreza. Ser nobre era antes de tudo ser generoso, ter sentimentos nobres, e eram esses sentimentos, que elevando o individuo na sua sociedade o fazia membro de estirpe.
Mas como a sociedade perdeu o sentido histórico das coisas, incluindo os maçons que desconhecem sua verdadeira origem e missão, acabaram vitimas do próprio veneno, e são eles hoje, “Potage à La Fortune”, a sopa (pot-age*[1]) de irmãos, concebidas artificialmente, em vitro, nas “lojas”, tornando-se assim “irmãos pedreiros” e “fundidores de cadinho”; os maiores nepotistas do século (irmão emprega irmão), superados apenas pelos judeus, seus verdadeiros e históricos mentores no “Caldeirão ou Cadinho do Governo Mundial Revolucionário (E (A) +“G”+ Mon + de) = ( Engemonde ou hegemônico)” = ( sem classes). Lembrando que “Mon” em francês quer dizer meu e Monde quer dizer mundo. Hegel (Angel) quer dizer? (um anjo jogado pela janela?).
Não sou anti-semita, ou anti-maçon, sou pró-verdade, e isso me fascina. A Igreja me fascina na sua reta luta histórica multi milenar. O que trago aqui, portanto é absolutamente Potável (Pot – able), liquido habilitado para o pote, ou jarro; água limpa, verdadeira e pura, não água turva como sopa (Sem-in-potage) = (sémite potage) = sopa semita.
Embora busque a verdade dos fatos, há outras fontes que tornam o tema escorregadio. Nepotismo, segundo Joaquim Gonzales Cuenca, tem origem em Santo Isidoro de Sevilha (540-636), na sua obra Etimologias onde reúne o conhecimento profano e religioso de sua época, embora atribuísse ali ao termo, origem em Nepos, espécie de escorpião, cujos filhotes, comem aos poucos a mãe, tendo-se, por Nepos, aqueles que dilapidam os bens de seus parentes, também denominados nepotes. De onde Nepotatio (nepotismo) então, enquanto conceito vem a ser o ato de gastar, abusivamente, o dinheiro dos pais.
Não encontrei os textos de Santo Isidoro sobre o tema (e olhe que tenho acesso a uma biblioteca cristã portentosa), e os textos de Gonzales Cuenca, me desculpem, são romanceados, ou melhor, são interpretações de Santo Isidoro de Sevilha. Para Samuel Pittiscus em Dicionário das Antiguidades Romanas, (1766, texto que não encontrei), pelo contrário, Nepos é sobrenome comum em Roma. Nepotes seriam enfim, os filhos dos ricos, os nascidos em berço de ouro, que só fazem gastar a sua herança (olha a sutileza: Os Romanos da aliança de Herã). Mas para entender isso, é preciso conhecer um pouco de história bíblica. Fica aqui, no entanto, esse registro para a curiosidade dos debatedores, dos legisladores e jornalistas de plantão. Pistas para o mapa do “tez ouro”. (áurea veritas), ou melhor, pele cor de ouro, os tais couros de Pérgamo, ou pergaminhos, ligados à profissão de todos os escribas... Jornalistas “Né”... (nascidos) com letra maiúscula. Antes de escrever, escribas, é preciso rezar. E antes de rezar, ler. Nem sempre eu faço isso.

Por Wallace Requião de Mello e Silva.
[1] Potage em francês quer dizer sopa, sopa de legumes por exemplo. Mas também indica Idade do Pot (pot age, do inglês), ou, era do golden pot; fazendo alusão ao tacho dos feiticeiros, à mistura feita nas heréticas ermidas da demolição (Ou seja, a Revolução e a sedição).

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