sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Sou pela vida.

Eu sou pela vida.
Se viver é um mal, porque tememos morrer?
Se a vida é um bem, porque a abreviamos com nosso egoísmo?

A vida é a mãe de todos os direitos. Viver é o direito fundamental. O primeiro e fundamental direito é o direito à vida. Dele derivam todos os outros direitos. Desta maneira, em sã consciência, não podemos negar que a união carnal, fértil, entre o homem e a mulher, orientada acima de tudo para a concepção de um ser humano, e, portanto para a sua geração, educação e propagação da vida humana, é o ato fundamental de todo o direito humano. Que responsabilidade.
A união sexual é a síntese da propagação da vida. A união sexual entre o homem e a mulher é mãe de todo os direitos dos homens, porque é mãe da vida humana. Somente os vivos têm direitos. O morto não os tem. Mas não se trata, todavia, no caso dos seres humanos, de uma união desregrada, informal, fruto dos instintos irracionais, porque o homem é racional, e ordena todas as coisas, incluindo seus instintos, em ordem da sociedade. Chamamos a essa ordenação “Educar a Ação”, ou seja, educação.
A união sexual regulada civicamente e religiosamente, como a reta razão ensina, é a ordenação social dessas funções: concepção, geração, educação, auxilio mutuo e propagação da vida humana. Não é difícil entender que essas funções necessárias para o bem humano, que idealmente devem ser exercidas dentro do casamento para garantir todos os seus direitos de relação, isto é, do compromisso assumido com a prole e entre os esposos, direitos e deveres que são fundamentais para realizar aquilo que é propriamente humano, seja em ordem da defesa e estruturação da sociedade, ou seja, em ordem da perpetuação civilizada e, portanto moral da espécie humana. A vida é, portanto a base, o fundamento de todos os nossos direitos. Se hoje estamos vivos, e se podemos reivindicar direito é porque não fomos abortados. Alguém foi generoso, e ou, generosa, e disseram sim para a nossa vocação à luz. Que maravilha. Nascemos e temos direitos e deveres para com os outros. Principalmente para com os nossos filhos. Tivessem-nos negado o nascimento, e não teríamos, portanto a menor possibilidade de reivindicar direitos. Qualquer alegação de direito só nos é possível por termos nascido e se vivemos, temos deveres. E um dos deveres é garantir a vida ao próximo.
Entre os seres humanos o sexo não é, portanto, um passa tempo, um esporte, é uma fonte de vida humana e de direitos humanos, uma fonte de onde brotamos para a vida em sociedade, cada um de nós com nossos direitos e obrigações. Que alegria. Sou como você, sou pela vida.

Wallace Requião de Mello e Silva.

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