Paróquia de Santo Estanislau.
Guerta é judia. Refugiada de guerra, oriunda da Polônia. Recentemente celebrou na paróquia Santo Estanislau, uma missa em Ação de Graças pela sua conversão ao catolicismo cinqüenta anos atras. Guerta chorou. Veio para o Brasil para trabalhar como domestica em uma casa de humildes poloneses católicos que a receberam, e onde, felizmente, ocorreu sua conversão. Na primeira missa que assistiu, na companhia da família que a recebeu, foi tomada de grande luz, como ela própria afirma. Imagino que ela reviu toda a sua orgulhosa noção de “estirpe eleita” e percebeu, que ao contrario do que pensava seu povo, perseguia ideologicamente, e se isolava muito mais do que era perseguido ou era isolado.
Aqui tomou conhecimento, que os não judeus, as centenas de milhares, também foram vitimas da guerra, vitimas também de campos de concentração tais como aquelas célebres vítimas da perseguição aos “Católicos na Polônia”, resultando na morte por fuzilamento, em Campo de Concentração de mais de 14 mil soldados e oficiais católicos poloneses, e pôde também testemunhar, as noticias de tentativa de extermínio da elite intelectual e militar da Polônia durante a guerra, fato histórico, registrado nos livros poloneses, celebrado e lembrado entre os “polonês-brasileira” como o “Kátyn” de 1940.
Estranha coincidência histórica, pois os humildes colonos poloneses do Brasil, e imigrantes de outros países, envolvidos com a guerra, seriam postos à parte desse horrível sofrimento, e preservariam, assim como, preservaram a integridade da fé cristã, já tão corrompida pelas elites européias que sofreram, eu diria, por castigo, na própria pele, as conseqüências da terrível II Guerra, os pobres, repetindo, preservariam o espirito universalista do cristianismo, o espirito “católico”, “universal”, pacífico. Os “pobres”, logo eles, deixavam a Polônia em busca de novos horizontes e trabalho, sufocados que estavam pela opressão econômica, os ricos, ficaram no seu egoísmo, sem partilha, como de resto acontece em todos os povos. O mesmo aconteceu com o Japão onde o governo financiava a saída dos pobres. Isso me faz pensar em um paralelo com as escolhas de Jesus Cristo, que ao apartar do mundo (parushim), seus humildes discípulos judeus, o fez em detrimento dos doutos, dos filósofos, dos poderosos, dos “Rabee”, dos “levitas” e dos ricos do tempo.
Do mesmo modo, os polacos de dedos grossos, pelo trabalho com a terra fértil, homens e mulheres, aqui, carinhosamente conhecidos como os "batareiros", foram tomados à parte, pela providência divina, e protegidos, na paz do Brasil, e na paz de outros países livres, com uma missão oculta, que só agora vai se esclarecendo plenamente. Eles farão, novamente, a grandeza da pátria Polônia no cenário Europeu. Algo parecido esta acontecendo com a Ucrânia, que, através de brasileiros descendentes de ucranianos, recupera a fé.
“Parushim” é uma palavra hebraica que quer dizer separação, homens apartados, homens isolados. Curiosamente essa palavra, nos diz Estevão Bittencourt OSB, em seu curso de Teologia, dará origem à palavra Paróquia (Parushim ou Parroquim). A paróquia de Santo Estanislau é, e foi criada, como jurisdição privada desses apartados, desses poloneses que separados dos demais de sua terra natal, fixaram-se, para o bem de todos os brasileiros, e no futuro próximo, para o bem da Polônia, e fixaram raízes profundas em Curitiba e outras regiões do Paraná. Essa providencial origem, e manutenção viva da língua, dos costumes, e Fé, têm sido muito úteis ao Paraná, que vem incrementando, visivelmente, o comércio com a Europa através de intermediação de competentes descendentes de poloneses, ucranianos, italianos, franceses, etc... E os benefícios, senhores, é obvio, impregnam toda a comunidade dos paranaenses, quiçá de todo o Brasil.
Guerta, “a heróica judia católica”, nunca abriu mão dos 1000 dólares americanos, mensais, que recebia do povo alemão, como indenização de Guerra. Os 14 mil soldados poloneses, católicos por suposto, jamais exigiram ou reivindicaram qualquer beneficio aos alemães, jamais receberam o mesmo tratamento.
Agora recebo um DVD da FIERJ (Federação Israelita do Estado do Rio de Janeiro) com a gravação da palestra do Jornalista Osias Wurmann, proferida no Instituto Cultural e Histórico da Aeronáutica, no Rio, em 2006.
Quero fazer notar, meus prezados, que Osias Wurmann defende a tese de uma nova lista de 17 milhões (dezessete milhões de judeus, que teria sido morto, em campos de concentração na Alemanha e Polônia, e todos eles teriam direito às indenizações de Guerra. Ora meus caros, se você for aos livros pós guerra, estimava-se em 500.000, os mortos judeus nos campos de concentração (Kougan-Larousse), mais tarde, surpreendentemente esse número deu um salto e passou a seis milhões, (Kougan- Houais) hoje, acredite, segundo Wurmann, já esta em dezessete milhões. Como sabemos que, hoje, 2007, existem próximo de 18 milhões (dezoito milhões de judeus) de judeus no mundo, isso significa, que o povo alemão (Ou a Comunidade Européia) haverá de sustentar todas as famílias de judeus existentes no planeta, o que me parece um absurdo. Por que trabalhadores alemães, que não participaram da guerra (ela ocorreu em 1938 e 45, portanto, 69 anos atrás) haveriam de sustentar famílias de judeus (que não foram vitimas da guerra, nem da guerra participaram), com 1000 dólares mensais. Até quando?
Morreram na guerra, oriundos de todos os lados, e de todas as bandeiras envolvidas, um número elevado de vitimas da crueldade humana. Vocês nunca ouviram falar que um padre polonês (conhecemos seis além de São Maximiliano Kolbe) morto em Campos de Concentração, ou leigos italianos, franceses, americanos, australianos, alemães, ingleses e japoneses tenham recebido indenizações pela perda de seus entes queridos? Eles também morreram, eles também eram amados, suas famílias também foram privadas de seus convívios e privadas do fruto dos seus suores. Quem esta sustentando o Japão pós Hiroshima e Nagazaki? Compreendem a diferença de tratamento? Esse, infelizmente, é o discurso dos “eleitos”, dos sectários, eles, como únicas vítimas da guerra têm o “direito divino” de serem sustentados pela Comunidade Européia. Somente eles, mais ninguém. Não, leitor, nem eles, nem ninguém. O terror da guerra já foi merecido “pagamento e castigo”, pela estupidez do orgulho racial humano.
Eu fico feliz quando uma judia como Guerta se converte, ou como um Zito, ou dona Eleonora Zito, se convertem, despindo-se da ilusão racial, ou uma Edithe Stein judia e freira Carmelita, se converte com tanta perfeição ao ponto de ser declarada Santa Doutora na Igreja, mas fico triste ao ver um Chanceler Judeu Alemão, procurar condenar, até o final dos tempos, uma sociedade inteira de alemães que já estão na terceira geração do pós guerra, a pagarem vitaliciamente uma mesada aos “judeus”. A todos os judeus, como vocês podem compreender, e eles pretendem, é óbvio, receber se possível com correção monetária, tenham estado na Guerra ou não. Convenhamos, foi por esse motivo, exatamente por esse motivo, pela extorsão, que a Alemanha entrou em guerra contra os banqueiros judeus. Será que desejamos uma III Grande Guerra? Estudem a economia européia no pré II Guerra, verifique. Leia o livro “O Inimigo Invisível”.
Comparem com o “Governo Mundial” que se aproxima, vejam as semelhanças dos fatos econômicos. Confirmem ou me desmintam. Eu não estou sendo leviano.
Wallace Requião de Mello e Silva.
Nos Cem anos da Congregação Mariana de Santo Estanislau.
Deus é um só!
Há 8 anos
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