Quando ocorre o sexo?
Eu preciso que você ponha um pouco de sua atenção no que direi aqui. Nós achamos um pouco delicado o tema.
Vamos começar com uma pergunta: uma pessoa que se masturba faz sexo? Não. Ela faz erotismo, mas não faz sexo. O erotismo é um componente do desejo sexual, mas não é sexo. Então responda, se uma pessoa masturba outra pessoa ele faz sexo? Não, elas fazem erotismo.
Se formos dar uma olhada na origem da palavra “masturbação” nós encontraremos a expressão latina “manus tuburare”. O sentido é pegar com as mãos em forma de tubo, mais precisamente, tocar com as mãos. Mas masturbação tem um sinônimo, ou seja, onanismo. Ora, essa segunda palavra já nos trás outra informação. Sua origem vem de Onã (Onan) um personagem bíblico, que, conforme as antigas tradições deveriam dar descendentes à viúva de seu irmão, ao irmão que não tivesse filhos. Não querendo que assim fosse ele usava estratégias eróticas para evita a fertilidade. Esse ponto é muito importante para a compreensão do que é o sexo. O sexo, ou seja, as conformações anatômicas internas e externas que diferenciam o macho da fêmea também são chamadas de aparelhos reprodutores; masculino e feminino, ou seja, toda a finalidade desses órgãos internos e externo e suas secreções internas e externas é a reprodução, a continuidade da vida. A vida não depende do erotismo, mas depende do sexo. Para vencer o egoísmo humano, (que é liberado do cio) o ato sexual é “revestido” preliminarmente e durante de fortes sensações de prazer, que fazem os dois seres humanos de sexo diferente vencer o egoísmo para poderem gerar a vida. A dor, antítese do prazer, tem a mesma e semelhante função, proteger a vida individual e a integridade física contra o egoísmo. Não houvesse a dor, e os homens e mulheres se mutilariam, por egoísmo e vaidade, como alias já vêm acontecendo depois da descoberta da anestesia. Quem se sujeitaria a extirpação de seus genitais, sem anestesia? Enquanto a dor protege a integridade física, e nos dá limites, o prazer orienta para a conservação da vida, atraindo indivíduos de sexos diferentes, para a preservação da vida da espécie e para o viver em um estado de consolo mutuo.
Disso, nós estamos percebendo, que o erotismo, que não tem limite, se retirou dele os ordenadores instintivos e morais, e, como todos nós sabemos, pode tornar-se um vicio incontrolável, pode ser exercido então, com as maquinas, os aparelhos, objetos, animais, fotos, filmes, excitação física localizada ou difusa, pelo uso de química (drogas), etc. Mas nada disso é sexo. Sexo só ocorre quando o sexo masculino penetra o sexo feminino, numa complementaridade prazerosa e aberta para a fertilidade, embora nem todas as relações sexuais entre macho e fêmea sejam férteis, e nem se obrigue à fertilidade, a fertilidade é a essência e a finalidade do sexo. Porque dizemos isso? Aberta para a fertilidade, pois qualquer tentativa de evitar a fertilidade nos remete, de novo, ao erotismo como objeto e fim, o que nos remete a masturbação, ainda que praticada entre dois. O erotismo, então se torna mais importante que a vida, e esses sentimentos, e valores daí advindos, quando se tornam um vício, são tão fortes, que vemos e testemunhamos o que temos visto na sociedade, aborto, violência contra a integridade física, pedofilia, bacanais coletivos, abortivos em previsão, contraceptivos, coito anal, mutilação corporal médica, e todas as violências praticadas contra a vida, em nome da liberdade, em nome da opção, assim como em nome do prazer de viver.
Se você pode me acompanhar até aqui sem fazer caretas, você já percebeu que o “masturbar-se” a dois incluí entre outras formas, o tubo oral, ou anal, mas isso nos define, sem erro, ou medo de errar, que não existe sexo oral, ou anal, existe erotismo oral e anal. Sexo como vimos é o encontro do sexo masculino, com o feminino. Isso é o critério da existência de sexo enquanto anatomia e fisiologia, isso é o que se entende médica e juridicamente como sexo consumado. Toda relação erótica pó si só, tendo ela exclusivamente a satisfação erótica, seja consciente ou inconscientemente é orientada para a infertilidade, num profundo paradigma que nos diz: viver máxima e eternamente o egoísmo. (narcisismo essencial)
Hoje, com o avanço da ciência química, quando podemos perceber, por exemplo, que um pequenino adesivo de LSD, pode alterar radicalmente a atividade mental, também podemos ver, embora não nos seja tão perceptível, que as químicas das secreções sexuais, têm fortíssimas funções químicas estimuladoras ou inibidoras do equilíbrio hormonal, algumas ainda pouco conhecidas, que embora, por não alterar direta e radicalmente a vida mental, não é flagrantemente percebida, mas o faz, sutil, concreta e em vagarosa provocando alteração do núcleo personalidade.
Assim sendo, se nós contemplarmos a Bestialidade (erotismo com animais) nós veremos que em alguns casos ocorre o encontro dos órgãos sexuais o que caracteriza “sexo”, embora seja estéril também essa relação, as químicas, se fundem em trocas moleculares imperceptíveis, provocando uma contra ordem dos processos químicos estabelecidos através de milênios. Por isso existe um código genético. Além disso, dessa defesa genética que evita que a loucura humana gerasse minotauros, centauros, etc. essas regras sutis são introjetadas pelos homens como “tabus”, regras a priori, com bases instintivas, (como por exemplo, o incesto gera anomalias genéticas) de defesa da vida e da espécie. Por isso se chama ao erotismo com animais de BESTIALIDADE. A Transgenia, por exemplo, vêm nesse mesmo impulso, misturar, gêneros, reinos e espécies, quebrando o código da vida.
Na mesma e incontrolada “semente” do erotismo, a ciência genética vive um cio erótico, uma loucura de fusão, que já foi vivida em muitos povos do passado histórico. Com o surgimento e popularização do homo-erotismo, ou seja, o arrebatamento do prazer egoístico, a sociedade se prepara para o seu fim, para a corrupção de todos os seus valores, e para a negação de uma realidade obvia: nós morremos e precisamos gerar filhos, e isso nos rouba , é verdade, a liberdade, humilha o nosso egoísmo, pinta as nossas vidas com cores mais sombrias, nos afoga em responsabilidades, mas isso é o sacrifício de si pelo outro, isso é o amor.
Nos milênios de convívio dos seres vivos, a vida estabeleceu regras. Regras que garantem a vida como um todo, e essas regras, são obvias. Os organizadores instintivos. Ora, você já imaginou se invertêssemos os organizadores instintivos dos cavalos, e eles, no cio, invadissem as cidades em busca das mulheres? Os porcos no cio se laçassem sobre nossas crianças? Absurdo. Todavia, quando o vício toma conta, as pessoas se tornam cegas. A inversão é tão grande que os homo eróticos não se percebem como heterofóbicos. O fumante vê o malefício que o cigarro lhe faz, mas não quer parar, e cria todo tipo de desculpa, incluindo a dependência química. O homo erótico é, e foi durante vários estágios de seu desenvolvimento um viciado do prazer, e em nome do prazer, quebrou os organizadores instintivos, e essa quebra já pode ter sido operada na química sutil de seus pais, porém, sujeito ao vicio, ele fica cego ao mais óbvio dos argumentos. No caso dos homens, forçando um pouco a barra, eles jogam os seus gametas na merda, na cloaca humana.
Se vocês procurarem na Bíblia, (não em lembro em que trecho) esse livro cheio de sabedoria que levou 1300 anos para ser escrito, vocês verão um aviso: “Os homens farão uso antinatural do sexo em suas mulheres, e depois, os homens arderão de desejo uns pelos outros, as mulheres pelas mulheres, numa febre insana”. Aproxima-se o fim de uma era, os homens já não querem seus filhos. Completo eu: eles sonham em gerá-los em laboratório e criá-los em maquinas (mães).
Moral: não há sexo entre pessoas do mesmo sexo.
Wallace Requião de Mello e Silva.
Psicólogo.
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