Opção Sexual, o que é isso?
via grupog23 de Grupo G23 em 01/09/08
Opção Sexual?
Abomino e desprezo a mentira, porém amo a tua lei. Salmo 119:
Vamos por partes.
Onde querem que eu vá, encontro alguém, jovem ou velho, homem ou mulher, todos inchados de soberba, defendendo a livre opção sexual. O fazem automaticamente sem nunca, em momento algum, terem meditado sobre o assunto.
Em princípio falta reflexão.
A Infortunistica é uma ciência. Ela estuda o infortúnio, o acidente. Quem esta acompanhando o desenrolar das investigações do acidente aéreo em Congonhas, São Paulo, deverá ter notado que os técnicos falam em uma seqüência de fatos, os “desorganizadores’ que acabam, quando somados, resultando em uma catástrofe. Assim como há os desorganizadores, também há os “organizadores”, que são medidas que ordenadas, evitam as catástrofes.
Posto assim, você já entendeu que há organizadores da Sociedade, como desorganizadores da Sociedade. Em Psicologia, conhecemos os ordenadores instintivos e os desordenadores instintivos.
Ficamos por aqui.
Guarde essa idéia, para entender ao fim, a desordem sexual e sua conseqüência na Sociedade.
A Ordenação do instinto e do apetite sexual foi um dos capítulos mais estudados da ciência psicológica. Hoje os profissionais abandonaram esse sólido cabedal cientifico acumulado em mais de trinta anos de pesquisa, para ousar teorias em campos, que refletem em primeiro lugar, a própria desordem da ciência psicológica.
Bem, o hedonismo, é uma ideologia, que nos apregoa que se algo nos dá prazer, é bom. Como o sexo nos dá prazer, ele é bom, independente de sua expressão, isso segundo os hedonistas. Assim, se o indivíduo é sádico e tem prazer em machucar os outros, isso é bom. Se o masoquista sente prazer em sofrer, é bom. O ideal, para o hedonista, seria encontrar o sádico com o mesoquista, para que não houvesse na relação um queixoso. Assim, vejam vocês, o Necrofilo, sentindo prazer no ato sexual, com cadáveres, em liberdade de opção sexual (posto que o companheiro esteja bem morto), isso seria bom. Acontece que o sádico, pode matar, para depois manter relações com o cadáver quentinho, porém isso, também, para os hedonistas seria bom, principalmente se o coadjuvante for masoquista e houver desejado a própria morte. Mas já não o seria para o Direito. Todavia como o Direito também perdeu sua base natural, sendo consuetudinário, logo, logo, se curvará, e aceitará algum tipo de violência ao próximo, em nome da “Opção sexual” É o caso do Aborto. Violento o novo ser, mas não abro mão de minha irresponsabilidade prazerosa. Optei pela licenciosidade, vamos supor, e mato em nome dela, o fruto de minha licença. Fácil... Não é? Você esta percebendo onde quero chegar? O prazer como meta sexual, justifica os meios de obtê-lo, e pode assim, desorientar o apetite sexual para as crianças, e temos assim o pedófilo. Ou, desorientar para animais, e temos os “bestiais”, ou para os velhos, e temos os gerontófilos. Desorientar para pessoas do mesmo sexo, e temos os homossensuais. O sado-masoquismo é um componente flagrante de toda a relação homossexual. Não vou discutir, pois é evidente. O sexo se desvincula do objeto (gênero e espécie) e do tempo (idade do objeto). Então, você, sem reflexão começa a defender a “beleza” de uma relação homossexual, mas não testemunha o drama dessa desordem. Não pensa que há bissexuais, e você já haverá de ter que defender uniões estáveis de três indivíduos, dois homens e uma mulher por exemplo. Ou poli-sexuais, quatro, cinco, seis. Ou uma mulher e uma criança, ou duas mulheres e um cachorro, etc., etc., etc.
Não é ainda suficiente. Você não concorda? Você quer se convencer que a aceitação social de dois homens e duas mulheres em erotismo, em nome do prazer, tem o direito, e justifica o exercer sua opção. Por outro lado você quer proibir, as uniões múltiplas (bigamia), promíscuas, necrófilas, pedófilas, (um cadáver guardado em casa por meses a fio por puro amor, em?... que tal?) e os bestiais.
Então o que você quer?
Você dirá, desde que haja mutuo consentimento e idade suficiente para responder civilmente, tudo bem? Que mal há? Engraçado quando você defende o aborto, que é uma violência a vida de um inocente, você despreza a liberdade e o direito à vida daquele ser, e sua imaturidade de responder responsavelmente e civilmente (ele não veio à Luz) e sem perceber, você autoriza, a morte de um próximo, por conveniência, por egoísmo, por irresponsabilidade, por liberdade, e esquece que esse crime de homicídio, tem por base justamente a “Livre Opção do Uso do Sexo”, um sexo assassino, em nome do direito de ser feliz. Esse é só o primeiro passo.
Os animais também têm instintos. E a genética, possui um organizador, que orienta a vida. Quebramos recentemente esse organizado, (transgenia) e quebraremos o organizador instintivo das espécies. Ora, quando ocorrer à desordem instintiva das espécies, os porcos no cio, correrão atras de nossas crianças para copular. Os cavalos deixarão o campo, e virão atras de nossas mulheres. Os elefantes se “apaixonarão” pelos passarinhos. Os peixes sairão das águas, para copular com os homens. Isso, muito remotamente, já era preocupação dos filósofos, que alertavam com “Parábolas” ou “Mitos”, com as imagens intuitivas de Sereias, de Centauros, de Minotauros, de Esfinges, de Pans (homens com bodes), etc. A transgenia (a mistura entre espécies), quebrando o organizador natural da genética, tem cruzado seres de espécies diferente, realizando em outros seres vivos, o ideal do homossexualismo, o pansexualismo, (quebra da orientação sexual em detrimento da defesa natural da Vida) ou como também é chamado, a sodomia, o vicio da Sodoma Bíblica que foi destruída, pela desordem de sua natureza sexual, refletida é claro na desordem da natureza. O ideal “desordenador” que estamos vivendo é flagrante, e a soma de suas seqüências estará levando a humanidade para uma catástrofe.
O norte de toda a sensualidade é a fertilidade, responsabilidade cooperada da vida com a liberdade humana do querer bem, que de tão custosa, tem como veiculo, e pagamento, algum prazer. Não houvesse esse veículo de aproximação, os homens egoístas como são, não teriam filhos. Como se, igualmente, se não houvesse a dor, os homens mutilariam os seus membros. Então o prazer orientado instintivamente esta a serviço da perpetuação da vida. E se organiza, na nossa espécie, em sexo, ou seja, no apetite sexual do homem pela mulher. E da mulher pelo homem. Quando dois homens e ou duas mulheres, se encontram em erotismo, não há sexo. Há erotismo, há hedonismo. Só há sexo quando o sexo masculino, e o feminino se encontram. Assim, anatomicamente, os homens diferem das mulheres, externa e internamente. Genitais diferenciados, útero, ovário, mamas, na mulher. Testículos, pênis, no homem. Os Gametas masculinos e femininos se diferem radicalmente. O espermatozoide, no homem, parece um girino, por isso Espermato (semente) zoide (animal), ele se movimenta por conta própria, e são produzidos, todos os dias aos milhares. Os óvulos, na mulher (óvulo, ovo) são produzidos mensalmente, em numero reduzido, é esférico, não tem movimento próprio, e se movimenta conduzido e impulsionado pelos movimentos dos órgãos internos da mulher. Não para aí, na cinta cromossoma (soma = corpo) (cromo = cor), ou seja, os corpúsculos genéticos que puderam ser coloridos, nos primórdios da ciência genética, são profunda e flagrantemente diferentes, no homem e na mulher. Assim, em qualquer célula humana, há uma diferença tão gritante, ou mais gritante, entre o homem e a mulher, do que na diferença anatômica dos sexos.
Mas se o prazer sexual é a meta da felicidade humana, como querem inclusive psicólogos de hoje, a mentira assim posta, e repetida ate a náusea, nega essas diferenças, e nega sua função intrínseca e fértil, e a substitui pelo prazer estéril, e assim, se o indivíduo se apaixona no âmago de sua patologia, por uma mulher de borracha, um vibrador, um robô, outro indivíduo do mesmo sexo, ele estará apto a defender a sua livre opção sexual, tanto como aquele, que, como Calígula o perverso, têm ou tinha relações com animais, ou crianças, ou grupos, ou pessoas do mesmo sexo, etc. Esconde-se, todavia, da mídia, as deformidades, as desorientações da malha social que tal atitude, vai criando, ou melhor, afrouxando, tornando-se, não mais um campo da psicologia social, nem tampouco clinica, mas um campo da Infortunistica, pois a sociedade caminha para uma catástrofe, que quer queiramos, quer não. Como?
Um exemplo. Nossos antigos, ao nos legar a Historia e o relato de Sodoma e Gomorra nos ensinavam a prever. A Liberdade de opção que temos única possível é a liberdade de escolher entre os ordenadores, e os desordenadores de Deus. As desordens de uma Família, sociedade vital anterior as Sociedades Ordenadas, se, agora, fundada no hedonismo, é tamanha, que a Sociedade como um todo, como conseqüência, ruirá. Assim, inimigos ou amigos da Família (Homem, mulher e seus filhos), ao desconsiderarem a Sociedade Doméstica, porém nunca, em tempo algum conseguiu negar o seu papel fundamental como célula social. Também, em tempo algum, pararam de desordená-la ou ordená-la. Essa a nossa opção. O que queremos? Tijolos, que são, na construção da Vida Humana, ou os queremos fortes, ou os queremos esfarinhando-se. Ora se esses tijolos esfarelam, toda a construção começa a ruir. A vida, no que é humana, e no que é animal, começa a ruir.
No caso do acidente de Guarulhos, os peritos, procuram desesperadamente a seqüência de desordenadores, para tecer um procedimento ordenador, mais eficiente, para, se possível for, evitar outras catástrofes semelhantes. Urge que os profissionais de saúde retomem a peritagem dos desordenadores dos instintos, (medo neurótico à fertilidade, por exemplo) para recuperar a ordem natural, o sexo, o bom e fértil sexo entre homem e mulher.
Sem ser piegas, é preciso lembrar: Não pecarás contra a Castidade. Esse é um ordenador, imperativo, nada sutil da Vida Sexual. Seu oposto denuncia, grita, alerta. Diz ele: pecarás contra a castidade, em todos os seus vícios, em busca de uma satisfação insaciável, sem respeito às relações afetivas, familiares, jurídicas e sociais, por “Livre Opção” de uma satisfação doentia, narcísica (espelho), nunca atingida. Quem tem ouvidos para ouvir, ouça. Quem não tem, aguarde que um animal comece a te perseguir na rua, que seja tomado de paixão sexual repentina por uma criança, que seu vizinho se esconda nos cemitérios esperando um novo cadáver, que seu primo bata à sua porta para fazer “amor”, ou que sua mulher companheira e amiga, mãe, te abandone para ir viver com outra, ou outras, ou que tua filha traga o “casal” de amigos, que há fará feliz, para dentro de sua casa e de sua vida. Se a AIDS é uma desordem das defesas físicas (imunidade orgânica) dos indivíduos, ela teve origem na desordem das “Defesas Morais” (imunidade social) e do conseqüente e arbitrário uso irrestrito do sexo, das experiências genéticas e imunológicas em busca da quebra dos padrões tradicionais (quebra dos códigos de defesa) e dizem, sim dizem, que em principio, com animais, tais como a gonorréia, obtida em cachorros, e a AIDS, obtida de macacos. É mole ou quer mais?
Ou você me dirá... Mas essas coisas sempre existiram. Elas existiam e nós a combatíamos. Agora nos acovardamos. Então nunca mais me fale em violência, pois elas também sempre existiram, e como seu numero aumenta, devemos aceita-la covardemente, como “natural”, pois o primeiro violentado é o próprio Deus. Escarramos em sua cara e esperamos carinhos. Somos umas gracinhas. E se podemos violentar crianças inocentes pelo aborto em nome da “liberdade sexual”, porque haveríamos de esperar que, nós, que não somos tão inocentes, haveríamos de escapar da violência futura, conseqüência de nossas próprias violências à Vida e a Sociedade?
Misericórdia.
Wallace Requião de Mello e Silva.
Psicólogo.
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