segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Carnaval é o que?

Carnaval.
Muitas são as definições que encontrei. Todas fazem alusão à festa da colheita, onde se celebra a fecundidade da terra e o fruto do trabalho humano. Xavier Telles, em sua Introdução aos Estudos Sociais, nos diz o seguinte. A festa deriva do culto a uma divindade Dionísio (deus grego dos ciclos vitais e da alegria, da uva e do vinho; ou Baco, (forma romana da mesma divindade) assim também chamada. A mesma divindade com nomes diferentes. Tratava-se de uma festa da uva e do vinho, aonde essas divindades vinham dos céus ou dos mares, com um barco carregado de uvas e bom vinho. As mulheres e homens pisavam a uva, numa dança frenesi. Festejavam puxando um barco com rodas, repleto de vinhos e uvas, ao qual o povo seguia bebendo, e dançando (corço). Segundo Xavier Telles, os latinos (romanos), ao narrar à festa, chamaram-na de festa do Carrus Navalis (Carro Naval: o nosso carro alegórico), donde se origina a palavra carnaval. De Dionísio, origina-se a palavra dionisíaco (há quem diga que vem de Dione, filha de Afrodite) e de Baco, deriva a palavra bacanal, orgia, bebedeira. Sua época e calendário haveria de ser marcada pelas diferentes colheitas através do mundo.
“““ De alguma forma, tal festa associou-se a uma explosão de “alegria irrefreada e irrefletida”, uma válvula de escape a uma sociedade irrefletida e pouco solidária, entendida como opressora, que é confundida então com a ”licença”, um afrouxamento voluntário e social, da moralidade... Com seus conseqüentes resultados nem sempre desejados. Eles soltam a franga.
O sexo, sempre foi visto como veículo da fertilidade humana, no seio da família, escola e proteção do ser nascido, todavia, eu particularmente acho que jamais foi banalizado ao grau, como em nossos dias, onde a uva e o vinho do Carro Navalis, foi substituído pela “fruta” das fêmeas, e o sangue dos inocentes..., sim o sangue de inocentes.
Eu me arrepio quando vejo as autoridades falando em: “use camisinha”, pois com essa frase, eles estão (e darão mil razões para isso) autorizando o sexo, como se fosse um esporte, uma licença pública, uma festa do sexo, um convite social, enfim uma bacanal, ou uma orgia dionisíaca.
Amanhã, passada essa ilusão, muitas meninas e mães chorarão..., muitos jovens enamorados perderão suas ilusões... pais terão dores nas suas cabeças licenciosas.
Que não seja esse o seu caso... Se você concebeu, crie o seu filho.
Eu não gosto de fazer isso, ,mas você precisa ver para sentir e acreditar, que essa alegria e fuzarca pode resultar nisso:



Wallace Req para o G 23.

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