sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Uma curiosidade mal contada.

Um zeppelin moderno, elétrico;
Por favor não me impessam de pesquisar me caluniando de neonazista. A História precisa ser olhada de frente. Procuro informações sobre os zepelins das forças aliadas no Brasil. ( Segunda Guerra)Wallacereq@gmail.com.

Com esse texto quero comprovar que a Amazônia ( provavelmente) já conheceu no passado os Zeppelins; Essa solução ( hoje usando o Helio)ainda é viável para a segurança e pesquisa do território Amazônico.



Assistindo um documentário sobre o Ex. Presidente José Sarney, ouvi de sua boca que os "dirigiveis" sobrevoavam as costas brasileiras em busca de submarinos alemães. Portanto não se tratavam dos Zeppelins alemães, já bem famosos mas pouco estudados no Brasil. Um deles sofreu sabotagem em Nova Jersey, explodindo.




Vejam o que encontrei na Internet sobre os alemães.




Corria o ano de 1933, a Companhia Luftschifbau Zeppelin veio ao Brasil para escolher a área apropriada para a construção do abrigo de pouso dos Zeppelins.Após diversos estudos inclusive climáticos foi escolhida a área próxima à Baia de Sepetiba.Essas terras escolhidas foram doadas pelo Ministério da Agricultura da época de Olavo Marquese e totalizavam 80.000 m2, Em troca do terreno o governo brasileiro pediu a Companhia Alemã a construção de um aeródromo no local, que mais tarde foi denominado Bartolomeu de Gusmão.O que hoje é o Maior Complexo Aerotático da América Latina, no passado era a Fazenda de Santa Cruz na qual D. João VI, Rei de Portugal, e D. Pedro I, Imperador do Brasil passaram grande parte de suas vidas, trazendo progresso e desenvolvimento para a região. Em 1934, a Brasileira “Construtora nacional Condor” seguia a risca as instruções do gigantesco kit fornecido pelos alemães e o hangar começava a tomar forma. As peças chegavam escoltadas Por navios de guerra Alemães. O hangar mede 274 metros de comprimento, 58m de altura e 58m de largura. É o único ainda existente, já que os outros dois, construídos na Alemanha, foram destruídos durante a segunda guerra mundial.Dois Zeppelins faziam a linha da América do Sul, por serem os melhores e os maiores: Graff Zeppelin e o Hindenburg. Pariam de Franfurt na Alemanha, atracavam em Pernambuco e desciam em Santa Cruz (Rio), onde eram recolhidos dentro do Hangar para manutenção, o reabastecimento e o embarque de passageiros.Com o incêndio do Hindenburg, nos Estados Unidos, o projeto dos Zeppelins foi cancelado. O Hangar serviu de base para o 1º Grupo de Aviação de Caça da Força Aérea Brasileira, que atuou na segunda guerra mundial.SANTA CRUZ – MORADA DO GRAFF ZEPPELINA história dos dirigíveis é contada em páginas decisivas para o desenvolvimento da ciência e da tecnologia.Dirigível é um balão aerostático propulsado por um ou mais motores.Compõe-se de um invólucro em forma de fuso, que contém uma massa de gás mais leve do que o ar, estabilizadores horizontais e verticais e, geralmente, uma ou duas cabinas que servem para alojar passageiros, armazenar cargas e sustentar os motores e o sistema de direção.Em meados do século 13, o filósofo Roger Bacon já havia aventado a possibilidade de construir máquinas voadoras mais leves que o ar, mas os primeiros projetos só surgiram em fins do século 17. Após as primeiras ascensões de balões, aperfeiçoaram-se as técnicas e os materiais. Finalmente, o engenheiro francês Henri Griffard construiu, em 1852, o primeiro aeróstato fusiforme. Impulsionado por uma máquina a vapor e usando hidrogênio como gás sustentador, o dirigível se elevou sobre o hipódromo de Paris e adquiriu uma velocidade de dez quilômetros por hora.Foram empregados, mais tarde, motores de maior potência: o de combustão interna, testado em 1872 pelo alemão Paul Haenlein e, nove anos depois. O elétrico, graças ao trabalho dos franceses Albert e Gaston Tissadier. O primeiro dirigível de estrutura rígida data de 1897, ano que marcou o início do apogeu dessas aeronaves. Alberto Santos Dumont e Ferdinand Von Zeppellin desenharam grande número de modelos que tiveram importante aplicações nas três primeiras décadas do século XX, tanto em viagems transatlânticas e em explorações polares como nas batalhas da primeira guerra mundial. Ao final do conflito, adquiriram notável difusão as linhas de vôo regular, entre as quais se sobressaíram a frota dos Graff Zeppelin.Após um período de grandes feitos, os dirigíveis foram praticamente abandonados em decorrência de sua vulnerabilidade aos problemas meteorológicos. Uma secessão de desastres, em especial o do Hindenburg, em 1937, e o desenvolvimento dos aeroplanos foram fatores determinantes de seu desaparecimento. O uso de dirigíveis ficou restrito a fins específicos, como pesquisas científicas, transporte de cargas pesadas e publicidade.A escolha se Santa Cruz para sediar o Hangar se deveu às condições climáticas, direção dos ventos, velocidade e possibilidade de locomoção através de outros meios de transporte, ligando o bairro à Cidade. O grande desafio aconteceu em Maio de 1930, quando o Graff Zeppelin atracou pela primeira vez no Campos dos Afonsos – RJ, trazendo a bordo o maestro Heitor Villa Lobos. Acontecia então a viagem experimental do primeiro serviço transatlântico da História da Aviação. Esse vôo unia a cidade alemã de Frankfurt às cidades brasileiras de Recife e Rio de Janeiro, com escala nas cidades de Barcelona e Servilha na Espanha.Já em 1936, o dirigível passou a voar até o Rio de Janeiro em uma viagem de quatro dias de duração. Mesmo com o longo tempo de duração de viagem, as mordomias a bordo não eram poucas, apesar da decoração interna do dirigível ser simples e geométrica do estilo Bauhaus. As acomodações internas possuíam beliches para passageiros, sala de jogos, sala de estar onde eram servidas as refeições e os passageiros podiam observar a paisagem.Cm suas dimensões o hangar desta orientado no sentido Norte/Sul, sendo o portão Norte de 28 metros de largura e 26 metros de altura que só servia para ventilação e saída da torre de atracação abrindo apenas manualmente. O portão sul, a principal porta de entrada, abre-se em toda altura do hangar possuindo duas folhas de 80 toneladas cada uma, podendo ser abertas até hoje de forma manual ou elétrica, utilizando ainda o sistema original.Apesar de estar situada em área muito próxima à Baia de Sepetiba, a estrutura metálica do hangar (tombado pelo IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) vem resistindo bravamente às adversidades do tempo, como chuva, vento, sol, calor, além da oxidação marítima (o que poderia causar danos significativos).Com tudo isso, o hangar é, atualmente o único local para dirigíveis existentes no mundo, já que os outros dois construídos, na Alemanha e nos Estados Unidos foram destruídos.As instalações elétricas são revestidas por uma blindagem especial para evitar o surgimento de qualquer fagulha, o que poderia causar um incêndio nas aeronaves e no depósito de gás hélio ali construído.Externamente, encontra-se uma torre de comando a 61m de altura, de onde se tem a vista total desde a Baia de Sepetiba até o Rio Guandu.O hangar tem três pontos de reabastecimento: um em cada extremo e em no meio com tomadas para gases hidrogênio, propano e butano, além de água e eletricidade.Há também erguida até hoje uma grande esfera de aço que foi um reservatório de hidrogênio, o qual é hoje utilizado como caixa d´água com a capacidade de 3 milhões de litros.O tempo de abertura do portão Sul é de 6 minutos. Durante todo o período em que os Zeppelins operaram em Santa Cruz, ocorreu apenas um acidente. Um dos homens que seguravam as amarras não as soltou após a ordem para que as mesmas fossem liberadas, Ele subiu com o dirigível, até que avisou a tripulação, que resolveu retornar. O ferido quebrou algumas telhas e as pernas.Apenas uma das portas do hangar tem peso de 80 toneladas. Para abri-la, é preciso ajuda de um potente motor. Lentamente começamos a ficar íntimos da construção que já abrigou um capítulo importante da aviação mundial.O hangar do Rio de Janeiro é coerente com o gigantismo de uma aeronave com mais de 240 metros de comprimento. A parte externa possui 61metros de altura, maior do que um prédio de 15 andares, e cada uma das portas principais pesa 80 toneladas. Amparadas sobre trilhos, eram dotadas de 24 pessoas para abri-las.A imensa estrutura foi o que mais surpreendeu Ingo Rothert, quando esteve recentemente no local para completar sua pesquisa sobre Zeppelin. O hangar hoje pertence à Base Aérea Santa Cruz e é utilizada para a manutenção dos aviões da força Aérea Brasileira (FAB). Uma curiosidade: o enorme tanque de hidrogênio que servia de combustível para os dirigíveis, agora serve de caixa d´água. Outra parada de Ingo foi na base Aérea do Campo dos Afonsos, onde funciona o Museu Aeroespacial e repousa uma das cinco hélices de madeira do Graf Zeppelin.Entrar na lanchonete de Rothert é como fazer uma viagem ao passado. Basta passar os olhos pelas fotos, reportagens e documentos que cobrem as paredes para ficar dentro da gloriosa história dos dirigíveis, em especial a do Zeppelin, que batiza também o famoso restaurante da Rua Benjamin Constant.Aliás, foi a partir da escolha do nome do local, feita pelo pai nos anos 70,que Ingo começou a se interessar pela trajetória das aeronaves alemãs.O ano de 1973 jamais foi o mesmo depois que o último Zeppelin decolu com destino a Frankfurt. Após nove viagens ligando o Brasil a Europa, sendo quatro realizadas pelo dirigível Hindenburg e cinco pelo Graf Zeppelin, a linha foi desativada e o Aeroporto Bartolomeu de Gusmão foi transformado na Base Aérea de Santa Cruz; sendo o Hangar dos dirigíveis ocupados por unidades aéreas que ali passaram a se instalar com a chegada da II Guerra Mundial.Os dirigíveis foram abandonados em decorrência de sua vulnerabilidade aos problemas meteorológicos e uma sucessão de desastres, em especial a chocante explosão do Hindenburg no Hangar de LakeHurst, Estados Unidos, no mesmo ano, assim como o progresso tecnológico dos aeroplanos também foram fatores determinantes para o seu desaparecimento.Após um longo período de suspensão em todo o mundo devido à II Guerra Mundial, em 15 de Agosto de 1956, um Lockheed “Super G Constellation” da Nova Lufthansa linhas aéreas decolou de Hamburgo, na Alemanha, para o primeiro vôo rumo à América do Sul. Mais rápido do que os dirigíveis, o tempo de viagem de um Constellation na rota Frankfurt – Rio de Janeiro era apenas de 26 horas contra 4 dias de um dirigível.Hoje o hangar è utilizado como pátio de manutenção de caças e aeronaves da Força Aérea Brasileira abrigando, também, a sede de regimentos como o CARDEAL, 4º/7º e a recém extinta 2ª ELO - Esquadrilha de Ligação e Observações.CURIOSIDADESA torre de atracação da praia de Jequiá (Pernambuco) é a única dessa natureza existente no mundo. O Zeppelin levou somente 67,24 horas no seu vôo mais rápido de friedrichshafen (Alemanha) a Recife (Brasil). Entre os dias 18 e 21 de setembro de 1932. o dirigível Hindenburg (LZ 130) oferecia cabines de luxo para 72 passageiros. O dirigível Zeppelin (LZ 127) transportou ao todo 3.360 passageiros entre a Europa e América do Sul, passando por Recife. Os Zeppelins continham hidrogênio e os dirigíveis hoje utilizam o gás hélio, que não é inflamável. Em 30 de outubro o Graf Zeppelin foi a primeira aeronave comercial a fazer a viagem de ida e volta entre Europa e Estados Unidos.As instalações elétricas eram revestidas por blindagem para evitar o surgimento de qualquer fagulha o que poderia causar um incêndio nos dirigíveis.Todo o Hangar era servido por pequenos carrinhos na parte superior, usados para inspecionar e fazer reparos na estrutura dos dirigíveis.Existe hoje na Base Aérea de Santa Cruz, uma gigantesca esfera de aço que era utilizada como depósito de hidrogênio. Esta esfera foi transformada em reservatório de água com capacidade para 3 milhões de litros.No interior do Hangar existiam duas escadas com patamares, uma de cada lado, e um elevador elétrico que transportava 450kg de carga e se movia a uma velocidade de 1m/s.O tempo gasto para abrir o portão Sul era de 6 minutos. O Hangar possuía três pontos de reabastecimento, um em cada extremo, e um no meio, com tomadas para gases Hidrogênio, Propano, Butano, água e eletricidade.No topo do Hangar, existe uma torre de comando que está a 61 metros de altura e de lá se pode avistar a área desde Sepetiba até o Rio Guandu.Só existiu um acidente durante o período que os Zeppelins operaram em Santa Cruz, quando ocorreu quando um dos homens que seguravam as cordas não as soltou após ser dada a ordem para que as mesmas fossem liberadas. Ele subiu com o dirigível, até que alguém avisou à tripulação, que resolveu retornar. O referido homem quebrou algumas telhas e machucou as pernas.O Hindenburg possuía 245m de comprimento, 41,5 m de diâmetro a 135 km/h com autonomia de 14 mil quilômetros e tinha capacidade para conduzir 50 passageiros e 45 tripulantes.O Graf Zeppelin possuía 213m de comprimento, 5 motores, transportava 35 passageiros e 45 tripulantes.CONCLUSÃOSe os dirigíveis voltassem a operar nas linhas aéreas transatlânticas, haveria somente um lugar onde eles poderiam aterrizar e ser guardados: o hangar de dirigíveis da Base Aérea de Santa Cruz, no Rio de Janeiro.Apesar de estar situada em área muito próxima à Baia de Sepetiba, a estrutura metálica do hangar (Tombado pelo IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico Artístico Nacional) vêm resistindo bravamente às adversidades do tempo como chuva, vento, calor, além da oxidação marítima, que poderia causar os danos mais significativos.Com tudo isso o hangar é, atualmente, o único local para dirigíveis existente no mundo, já que os outros dois construídos, um na Alemanha e outro nos Estados Unidos, foram destruídos.O uso do Hangar foi de pouca duração e em 1937 o último Zeppelin decolava do aeródromo, após nove viagens ligando o Brasil à Europa. Dentre essas viagens, quatro foram realizadas pelo Hindenburg e cinco pelo Graf Zeppelin.Poe ser o único hangar existente no mundo o Hangar de Zeppelin constitui um importante marco na história de Santa Cruz, do Rio de Janeiro, do Brasil e do Mundo e mais do que nunca, precisamos preservá-lo.Corria o ano de 1933, a Companhia Luftschifbau Zeppelin veio ao Brasil para escolher a área apropriada para a construção do abrigo de pouso dos Zeppelins.Após diversos estudos inclusive climáticos foi escolhida a área próxima à Baia de Sepetiba.Essas terras escolhidas foram doadas pelo Ministério da Agricultura da época de Olavo Marquese e totalizavam 80.000 m2, Em troca do terreno o governo brasileiro pediu a Companhia Alemã a construção de um aeródromo no local, que mais tarde foi denominado Bartolomeu de Gusmão.O que hoje é o Maior Complexo Aerotático da América Latina, no passado era a Fazenda de Santa Cruz na qual D. João VI, Rei de Portugal, e D. Pedro I, Imperador do Brasil passaram grande parte de suas vidas, trazendo progresso e desenvolvimento para a região. Em 1934, a Brasileira “Construtora nacional Condor” seguia a risca as instruções do gigantesco kit fornecido pelos alemães e o hangar começava a tomar forma. As peças chegavam escoltadas Poe navios de guerra Alemães.O hangar mede 274 metros de comprimento, 58m de altura e 58m de largura. É o único ainda existente, já que os outros dois, construídos na Alemanha, foram destruídos durante a segunda guerra mundial.Dois Zeppelins faziam a linha da América do Sul, por serem os melhores e os maiores: Graff Zeppelin e o Hindenburg. Pariam de Franfurt na Alemanha, atracavam em Pernambuco e desciam em Santa Cruz (Rio), onde eram recolhidos dentro do Hangar para manutenção, o reabastecimento e o embarque de passageiros.Com o incêndio do Hindenburg, nos Estados Unidos, o projeto dos Zeppelins foi cancelado. O Hangar serviu de base para o 1º Grupo de Aviação de Caça da Força Aérea Brasileira, que atuou na segunda guerra mundial.SANTA CRUZ – MORADA DO GRAFF ZEPPELINA história dos dirigíveis é contada em páginas decisivas para o desenvolvimento da ciência e da tecnologia.Dirigível é um balão aerostático propulsado por um ou mais motores.Compõe-se de um invólucro em forma de fuso, que contém uma massa de gás mais leve do que o ar, estabilizadores horizontais e verticais e, geralmente, uma ou duas cabinas que servem para alojar passageiros, armazenar cargas e sustentar os motores e o sistema de direção.Em meados do século 13, o filósofo Roger Bacon já havia aventado a possibilidade de construir máquinas voadoras mais leves que o ar, mas os primeiros projetos só surgiram em fins do século 17. Após as primeiras ascensões de balões, aperfeiçoaram-se as técnicas e os materiais. Finalmente, o engenheiro francês Henri Griffard construiu, em 1852, o primeiro aeróstato fusiforme. Impulsionado por uma máquina a vapor e usando hidrogênio como gás sustentador, o dirigível se elevou sobre o hipódromo de Paris e adquiriu uma velocidade de dez quilômetros por hora.Foram empregados, mais tarde, motores de maior potência: o de combustão interna, testado em 1872 pelo alemão Paul Haenlein e, nove anos depois. O elétrico, graças ao trabalho dos franceses Albert e Gaston Tissadier. O primeiro dirigível de estrutura rígida data de 1897, ano que marcou o início do apogeu dessas aeronaves. Alberto Santos Dumont e Ferdinand Von Zeppellin desenharam grande número de modelos que tiveram importante aplicações nas três primeiras décadas do século XX, tanto em viagems transatlânticas e em explorações polares como nas batalhas da primeira guerra mundial. Ao final do conflito, adquiriram notável difusão as linhas de vôo regular, entre as quais se sobressaíram a frota dos Graff Zeppelin.Após um período de grandes feitos, os dirigíveis foram praticamente abandonados em decorrência de sua vulnerabilidade aos problemas meteorológicos. Uma secessão de desastres, em especial o do Hindenburg, em 1937, e o desenvolvimento dos aeroplanos foram fatores determinantes de seu desaparecimento. O uso de dirigíveis ficou restrito a fins específicos, como pesquisas científicas, transporte de cargas pesadas e publicidade.A escolha se Santa Cruz para sediar o Hangar se deveu às condições climáticas, direção dos ventos, velocidade e possibilidade de locomoção através de outros meios de transporte, ligando o bairro à Cidade. O grande desafio aconteceu em Maio de 1930, quando o Graff Zeppelin atracou pela primeira vez no Campos dos Afonsos – RJ, trazendo a bordo o maestro Heitor Villa Lobos. Acontecia então a viagem experimental do primeiro serviço transatlântico da História da Aviação. Esse vôo unia a cidade alemã de Frankfurt às cidades brasileiras de Recife e Rio de Janeiro, com escala nas cidades de Barcelona e Servilha na Espanha.Já em 1936, o dirigível passou a voar até o Rio de Janeiro em uma viagem de quatro dias de duração. Mesmo com o longo tempo de duração de viagem, as mordomias a bordo não eram poucas, apesar da decoração interna do dirigível ser simples e geométrica do estilo Bauhaus. As acomodações internas possuíam beliches para passageiros, sala de jogos, sala de estar onde eram servidas as refeições e os passageiros podiam observar a paisagem.Cm suas dimensões o hangar desta orientado no sentido Norte/Sul, sendo o portão Norte de 28 metros de largura e 26 metros de altura que só servia para ventilação e saída da torre de atracação abrindo apenas manualmente. O portão sul, a principal porta de entrada, abre-se em toda altura do hangar possuindo duas folhas de 80 toneladas cada uma, podendo ser abertas até hoje de forma manual ou elétrica, utilizando ainda o sistema original.Apesar de estar situada em área muito próxima à Baia de Sepetiba, a estrutura metálica do hangar (tombado pelo IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) vem resistindo bravamente às adversidades do tempo, como chuva, vento, sol, calor, além da oxidação marítima (o que poderia causar danos significativos).Com tudo isso, o hangar é, atualmente o único local para dirigíveis existentes no mundo, já que os outros dois construídos, na Alemanha e nos Estados Unidos foram destruídos.As instalações elétricas são revestidas por uma blindagem especial para evitar o surgimento de qualquer fagulha, o que poderia causar um incêndio nas aeronaves e no depósito de gás hélio ali construído.Externamente, encontra-se uma torre de comando a 61m de altura, de onde se tem a vista total desde a Baia de Sepetiba até o Rio Guandu.O hangar tem três pontos de reabastecimento: um em cada extremo e em no meio com tomadas para gases hidrogênio, propano e butano, além de água e eletricidade.Há também erguida até hoje uma grande esfera de aço que foi um reservatório de hidrogênio, o qual é hoje utilizado como caixa d´água com a capacidade de 3 milhões de litros.O tempo de abertura do portão Sul é de 6 minutos. Durante todo o período em que os Zeppelins operaram em Santa Cruz, ocorreu apenas um acidente. Um dos homens que seguravam as amarras não as soltou após a ordem para que as mesmas fossem liberadas, Ele subiu com o dirigível, até que avisou a tripulação, que resolveu retornar. O ferido quebrou algumas telhas e as pernas.Apenas uma das portas do hangar tem peso de 80 toneladas. Para abri-la, é preciso ajuda de um potente motor. Lentamente começamos a ficar íntimos da construção que já abrigou um capítulo importante da aviação mundial.O hangar do Rio de Janeiro é coerente com o gigantismo de uma aeronave com mais de 240 metros de comprimento. A parte externa possui 61metros de altura, maior do que um prédio de 15 andares, e cada uma das portas principais pesa 80 toneladas. Amparadas sobre trilhos, eram dotadas de 24 pessoas para abri-las.A imensa estrutura foi o que mais surpreendeu Ingo Rothert, quando esteve recentemente no local para completar sua pesquisa sobre Zeppelin. O hangar hoje pertence à Base Aérea Santa Cruz e é utilizada para a manutenção dos aviões da força Aérea Brasileira (FAB). Uma curiosidade: o enorme tanque de hidrogênio que servia de combustível para os dirigíveis, agora serve de caixa d´água. Outra parada de Ingo foi na base Aérea do Campo dos Afonsos, onde funciona o Museu Aeroespacial e repousa uma das cinco hélices de madeira do Graf Zeppelin.Entrar na lanchonete de Rothert é como fazer uma viagem ao passado. Basta passar os olhos pelas fotos, reportagens e documentos que cobrem as paredes para ficar dentro da gloriosa história dos dirigíveis, em especial a do Zeppelin, que batiza também o famoso restaurante da Rua Benjamin Constant.Aliás, foi a partir da escolha do nome do local, feita pelo pai nos anos 70,que Ingo começou a se interessar pela trajetória das aeronaves alemãs.O ano de 1973 jamais foi o mesmo depois que o último Zeppelin decolu com destino a Frankfurt. Após nove viagens ligando o Brasil a Europa, sendo quatro realizadas pelo dirigível Hindenburg e cinco pelo Graf Zeppelin, a linha foi desativada e o Aeroporto Bartolomeu de Gusmão foi transformado na Base Aérea de Santa Cruz; sendo o Hangar dos dirigíveis ocupados por unidades aéreas que ali passaram a se instalar com a chegada da II Guerra Mundial.Os dirigíveis foram abandonados em decorrência de sua vulnerabilidade aos problemas meteorológicos e uma sucessão de desastres, em especial a chocante explosão do Hindenburg no Hangar de LakeHurst, Estados Unidos, no mesmo ano, assim como o progresso tecnológico dos aeroplanos também foram fatores determinantes para o seu desaparecimento.Após um longo período de suspensão em todo o mundo devido à II Guerra Mundial, em 15 de Agosto de 1956, um Lockheed “Super G Constellation” da Nova Lufthansa linhas aéreas decolou de Hamburgo, na Alemanha, para o primeiro vôo rumo à América do Sul. Mais rápido do que os dirigíveis, o tempo de viagem de um Constellation na rota Frankfurt – Rio de Janeiro era apenas de 26 horas contra 4 dias de um dirigível.Hoje o hangar è utilizado como pátio de manutenção de caças e aeronaves da Força Aérea Brasileira abrigando, também, a sede de regimentos como o CARDEAL, 4º/7º e a recém extinta 2ª ELO - Esquadrilha de Ligação e Observações.CURIOSIDADESA torre de atracação da praia de Jequiá (Pernambuco) é a única dessa natureza existente no mundo. O Zeppelin levou somente 67,24 horas no seu vôo mais rápido de friedrichshafen (Alemanha) a Recife (Brasil). Entre os dias 18 e 21 de setembro de 1932. o dirigível Hindenburg (LZ 130) oferecia cabines de luxo para 72 passageiros. O dirigível Zeppelin (LZ 127) transportou ao todo 3.360 passageiros entre a Europa e América do Sul, passando por Recife. Os Zeppelins continham hidrogênio e os dirigíveis hoje utilizam o gás hélio, que não é inflamável. Em 30 de outubro o Graf Zeppelin foi a primeira aeronave comercial a fazer a viagem de ida e volta entre Europa e Estados Unidos.As instalações elétricas eram revestidas por blindagem para evitar o surgimento de qualquer fagulha o que poderia causar um incêndio nos dirigíveis.Todo o Hangar era servido por pequenos carrinhos na parte superior, usados para inspecionar e fazer reparos na estrutura dos dirigíveis.Existe hoje na Base Aérea de Santa Cruz, uma gigantesca esfera de aço que era utilizada como depósito de hidrogênio. Esta esfera foi transformada em reservatório de água com capacidade para 3 milhões de litros.No interior do Hangar existiam duas escadas com patamares, uma de cada lado, e um elevador elétrico que transportava 450kg de carga e se movia a uma velocidade de 1m/s.O tempo gasto para abrir o portão Sul era de 6 minutos. O Hangar possuía três pontos de reabastecimento, um em cada extremo, e um no meio, com tomadas para gases Hidrogênio, Propano, Butano, água e eletricidade.No topo do Hangar, existe uma torre de comando que está a 61 metros de altura e de lá se pode avistar a área desde Sepetiba até o Rio Guandu.Só existiu um acidente durante o período que os Zeppelins operaram em Santa Cruz, quando ocorreu quando um dos homens que seguravam as cordas não as soltou após ser dada a ordem para que as mesmas fossem liberadas. Ele subiu com o dirigível, até que alguém avisou à tripulação, que resolveu retornar. O referido homem quebrou algumas telhas e machucou as pernas.O Hindenburg possuía 245m de comprimento, 41,5 m de diâmetro a 135 km/h com autonomia de 14 mil quilômetros e tinha capacidade para conduzir 50 passageiros e 45 tripulantes.O Graf Zeppelin possuía 213m de comprimento, 5 motores, transportava 35 passageiros e 45 tripulantes.CONCLUSÃOSe os dirigíveis voltassem a operar nas linhas aéreas transatlânticas, haveria somente um lugar onde eles poderiam aterrizar e ser guardados: o hangar de dirigíveis da Base Aérea de Santa Cruz, no Rio de Janeiro.Apesar de estar situada em área muito próxima à Baia de Sepetiba, a estrutura metálica do hangar (Tombado pelo IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico Artístico Nacional) vêm resistindo bravamente às adversidades do tempo como chuva, vento, calor, além da oxidação marítima, que poderia causar os danos mais significativos.Com tudo isso o hangar é, atualmente, o único local para dirigíveis existente no mundo, já que os outros dois construídos, um na Alemanha e outro nos Estados Unidos, foram destruídos.O uso do Hangar foi de pouca duração e em 1937 o último Zeppelin decolava do aeródromo, após nove viagens ligando o Brasil à Europa. Dentre essas viagens, quatro foram realizadas pelo Hindenburg e cinco pelo Graf Zeppelin.Poe ser o único hangar existente no mundo o Hangar de Zeppelin constitui um importante marco na história de Santa Cruz, do Rio de Janeiro, do Brasil e do Mundo e mais do que nunca, precisamos preservá-lo.








Nova postagem do Grupo de Estudos G 23 ( Curitiba Paraná Brazil)

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