sábado, 22 de agosto de 2009

O abandono histórico dos falashas começa a ser reeescrito.

Os falashas, judeus negros da Etiópia foram tão abandonados que chegaram a pensar que todo judeu era negro. Mas a ideologia revisionista de Israel, já preparou " mensageiros" para reescrever essa história em termos mais deglutiveis. Os negros e chineses serão maioria no mundo de um governo Mundial Sionista, e é preciso conquista-los e desviá-los de Maomé, como você verá no texto abaixo. Além do que, Israel precisa das riquezas da África. De uma olhada nas fronteiras biblicas da terra prometida, e você verá que elas atingem a África. Não se trata apenas da pequena Palestina.´E mole?

Texto tirado do site do Exercito Nacional.

Dobradinha com Israel na África

“Nós não saímos da África para ser escravos, mas para ser livres”, orgulha-se o deputado etíope-israelense Shlomo Molla, que veio ao Brasil conhecer as políticas de integração racial

Correndo por fora das diferenças políticas entre seus governos, que ficaram mais uma vez em evidência durante a visita a Brasília do chanceler Avigdor Lieberman, Brasil e Israel começam a explorar a possibilidade de atuarem juntos na África. Ambos os países têm experiências numerosas e variadas de cooperação com países africanos, seja em iniciativas de assistência e ajuda humanitária ou de apoio ao desenvolvimento.
O modelo em consideração é o dos acordos triangulares que a diplomacia brasileira vem exercitando nos últimos anos com parceiros europeus e os Estados Unidos. Os mais comentados são na área de biocombustíveis, como o bem-sucedido programa de produção de biocombustíveis em Gana: o Brasil entra com tecnologia (para isso instalou em Acra uma filial da Embrapa); a Suécia faz aporte financeiro e compra a produção, com a qual movimenta parte de sua frota de ônibus e carros e supera as metas europeias de redução das emissões de gas carbônico.
Lieberman, que acaba de fazer uma turnê pela América do Sul, planeja visitar cinco países africanos e reaquecer uma relação que teve seu primeiro grande empurrão já nos anos 1960, quando Israel era um Estado em plena adolescência e a então primeira-ministra, Golda Meir, fez a primeira viagem oficial de alto nível ao continente. De lá para cá, houve altos e baixos condicionados pela superposição entre o conflito árabe-israelense e a Guerra Fria. A guerra de 1973, que levou a Opep a cortar o fornecimento de petróleo aos aliados do Estado judaico, teve eco na Organização da Unidade Africana, então sob forte influência de ex-colônias europeias governadas por regimes afinados com o bloco socialista — que àquela altura se alinhara decididamente aos árabes contra Israel, aliado dos EUA (como, na época, o Irã do xá Reza Pahlevi).

Somar e dividir
Intensificar uma política africana mais ousada por parte da chancelaria israelense é um dos temas que motivam o deputado Shlomo Molla, um judeu etíope que migrou adolescente para Israel, em 1984. Em visita a Brasília para encontros no Congresso e com o ministro da Igualdade Racial, Edson Santos, Molla falou à coluna sobre as convergências e complementaridades entre Brasil e Israel, nesse e em outros terrenos. “Para nós, é muito importante a aproximação com a África. Queremos ver como podemos ajudar em áreas como agricultura, construção e infraestrutura, nas quais as empresas israelenses têm know-how”, disse o deputado. Os governos brasileiro e israelense têm programas de combate à Aids em países africanos, além de oferecerem intercâmbio e bolsas para estudantes.
A complementaridade se apresenta, de cara, nos países contemplados. Enquanto o Brasil atua com maior desenvoltura nos de língua portuguesa, e mais recente na costa ocidental, Israel tem maior presença no leste: Tanzânia, Quênia, Uganda e, sobretudo, a Etiópia, beneficiada com ajuda à agricultura e pecuária, entre outros campos. Os laços vêm justamente do tempo em que o hoje deputado emigrou, em meio a uma seca que levou centenas de milhares de etíopes a buscar refúgio em países vizinhos. Israel organizou na ocasião uma ponte-aérea para resgatar milhares de falashas, como são conhecidos os judeus etíopes. Nessas duas décadas e meia, eles viveram seu processo de integração e reidentificação em uma sociedade que, a exemplo da brasileira, nasceu multicultural.

Terra Prometida
É nesse ponto que Shlomo Molla aponta uma diferença marcante entre o seu caminho e o dos africanos absorvidos pelas Américas no período colonial. “Nós não saímos para ser escravos, mas para ser livres”, resume. Esse intercâmbio de percepções distintas da história africana foi um dos tópicos da conversa entre o deputado israelense e o ministro brasileiro. E também um dos elementos do convite feito a Edson Santos para que visite Israel e conheça de perto o processo de integração dos afrodescendentes. Molla conta, com uma ponta de orgulho, que ele e os amigos que deixaram a Etiópia em 1984, em boa parte por causa da perseguição ao líder de sua comunidade, saíram “pelos próprios pés”. Caminharam (literalmente) até a fronteira do Sudão, onde foram presos e encaminhados a campos de refugiados onde fizeram contato com a inteligência de Israel, que percorria as tendas com o pessoal de assistência humanitária, identificando os falashas.
Um dia, ele conta, foram embarcados em caminhões e viajaram recolhendo outros refugiados até que, à noite, um comando das forças especiais chegou em helicópteros para levá-los “à nossa Terra Prometida”. Hoje, Molla arrisca, em tom de brincadeira: “Em 10 anos, vamos fazer um primeiro-ministro em Israel".... por enquanto vivemos nas periferias de Jerusalém.

Nenhum comentário: