quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Aversão à ganância estrangeira.

Xenofobia.

Aurélio Buarque de Holanda, numa forma resumida nos diz: Xenofobia; aversão às pessoas e coisas estrangeiras.
Atualmente parece que cometemos um pecado, quando por qualquer motivo criticamos estrangeiros, seus projetos e suas intenções no Brasil. Advogam que neste tempo de “Globalização” só um dinossauro poderia manter os seus pré conceitos contra os interesses estrangeiros no Brasil. Desculpem mais sou, e continuarei sendo um xenófobo. E por quê?
Quando observamos os interesses de globalização, não vemos uma repartição de riquezas pelos países ricos com os pobres, nem perdão de dividas impostas, nem desinteressados empréstimos, nem transferência de tecnologia, pelo contrario só vemos uma sobreposição de interesses das nações ricas sobre as pobres. Uma alteração das consciências dos povos empobrecidos por uma ideologia de entrega do “mercado e do espaço geográfico que ocupam” às competências do capital internacional. Nunca encontraremos as aplicações altruísticas e a contrapartida de riquezas não renováveis subtraídas ao povo brasileiro.

Vista sem paixão a história da humanidade, jamais uma nação desenvolveu-se sem passar por um processo de consciência da sua nacionalidade e forte proteção dos seus interesses. O nacionalismo é por assim dizer condição “sine qua non” para o desenvolvimento real de um povo.
Por outro lado a análise das interferências estrangeiras em solo brasileiro confirmam sempre a falta de escrúpulos destes povos desenvolvidos na submissão e escravização econômica. O que a Inglaterra fez com a China? Ou com a África? O que Holandeses e Judeus fizeram com a Companhia das Índias Ocidentais? Até mesmo o movimento de “libertação” dos povos latino-americanos esconde o patrocínio dos interesses ingleses que se opunham aos interesses espanhóis sobre a América.
No Paraná, deveria ser de máxima importância o ensino nas escolas a história destes interesses e suas conseqüências sobre o nosso território. Conseqüências positivas e negativas.

Wallace Requião de Mello e Silva

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