segunda-feira, 1 de março de 2010

Isto terá solução?

Observem pelos cobertores novos que três dos quatro mostrados aqui, passaram por algum tipo de instituição "assistêncial".











Eu não posso, em sã consciência, chamar a policia a cada manhã.
Presumo que ela tenha coisas mais "importantes" a fazer.

Tendo em vista o que ouvi no debate sobre as políticas carcerárias, o crime de vadiagem será descriminalizado ( ou seja, deixará de ser crime, como outros crimes chamados menores). Ora, os crimes maiores têm um histórico de crimes menores, têm antecedentes, e é jutamente por não se combater os menores que temos tantos crimes bárbaros, maiores. A árvore da violência cresce como todos os outros comportamentos sociais. Foi a omissão da lei e sua aplicação que desenvolveu o "apodrecimentos" dos valores que mantém coeso o tecido social. Agora fala-se em relaxar ainda mais os pequenos crimes, dada a superlotação carcerária ( no Paraná 14.000 em cadeias PUBLICAS, e 14 mil em Presídios, mais 4000 com mandados de prisão). No Brasil são meio milhões de apenados. Coloquem-nos na rua, sem valores e sem trabalho, e haveremos de colher frutos amargos. ( oitenta por cento de reincidência).
Mas o problema esta nas ruas, drogas, desemprego, abandono e ainda por cima a mídia desmoralizando as autoridades públicas e relativizando os valores morais. A juventude não tem modelos, segue apenas o desejo da riqueza a qualquer custo e o cio do consumo, que quando não é alcançado ( em todas as classes sociais) é substituido pelo sonho pelas drogas. Assim vemos um "doutor", defendendo a descriminalização das drogas ilícitas para não combater as licitas.

Parece que todos esqueceram que o homem é o policial de si mesmo. Que dentro de si introjecta valores de auto controle. Quando vemos jovens deitados nas ruas como cães, ou estudantes fumando maconha e queimando drogas mortais nas portas das escolas, já não podemos confiar no auto controle desse jovens, são sujeitos da marginalidade, semente de infrações penais mais graves, quer a autoridade queira ou não.

O mal não tem origem social, tem origem espiritual. Numa sociedade que nega isso, o mal se instala como peçonha, e aos poucos, o que era bem torna-se mal, e o que era mal agora é o bem. Pois em quelquer sociedade o " Dominante" dita as regras do jogo.

Gasta-se milhões no fantasma da Dengue, ou da Gripe A,( porque são mortais) e não vemos nada para socorrer jovens vitimas do Cracke (que é mortal para a sociedade e que mata milhares de jovens por ano). Amanhã, dado ao grande número de viciados nas ruas, seremos vítimas passivas do vicio, seremos fumadores passivos do Cracke.
Vivemos uma caso de calamidade pública dos valores. Este o grande crime da sociedade laica, a destruição das bases morais dos jovens, destruição dolosa, premeditada e apoiada no discurso que da crise dos valores morais nascerá uma Nova ERA.

Vivemos um período de urgência social. Mas como os homens do poder se isolam em seus castelos, tardam em dar soluções para o que acontece nas ruas. Quiçá eles apreendessem com o CONCLAVE católico. O termo diz respeito a reunião fechada a chave para tomada de grandes decisões. Assim fechados as autoridades eclesiais iam sendo privados de água e comida, para que premidos pelas necessidades tomassem decisão mais rapidamente.
Quiçá seja isso que falte a nossos pensadores, um pouco de fome e sede.
Concordem ou não, aqui registro a minha opinião.

Nova postagem do Grupo de Estudos G 23 ( Curitiba Paraná Brazil)
Conheça o G23 Presidente

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