Quando abrimos os jornais e vemos que Portugal, Uruguai, Canadá, Itália têm programas de incentivo à fertilidade, chegando a pagar um adicional por criança nascida, somos obrigados a reflectir se lá na antiguidade os Espartanos não tinham alguma razão. Os filhos não são apenas filhos das famílias, mas são também filhos do Estado.
Ora, uma mentalidade anti vida enfraquece o país. As pessoas envelhecem, adquirem e cobram direitos de aposentadoria, e os jovens, braços úteis e força de trabalho diminuem vertiginosamente. Querem os "construtores da nova moral" contraditóriamente que os homem soquem nos homens, que as mulheres se acabem na felação, e que os heterosexuais ( nós os normais) abortemos os nosso filhos ou os evitemos de qualquer maneira numa expressão de egoísmo ímpar na história da humanidade. Viver sem deixar viver.
Há um pensador hindu, cujo nome me escapa agora, que diz que nossos filhos são filhos da vida. Ora; bem entendido ele quer dizer que nós somos todos filhos da vida. A fertilidade dos animais, da flora e dos homens é que nos tem mantido vivos no Planeta. A vida tem suas regras e não podemos negá-las.
Sem sermos piegas devemos admitir que o Criador da vida tem suas regras e não podemos negá-las. Foi o desrespeito rancoroso e revolucionário à essas regras que colocou o homem diante de sua soberba e cegueira, matando hoje, nos filhos, o futuro.
Nossos filhos são o futuro. Muito de nós fomos concebidos em tempos de miséria, em tempos de baixa saúde, em tempos difíceis, em tempos de guerra, em tempos de fome. Muitos de nós não fomos desejados, mas aqui estamos. Mas foi a garantia de estarmos vivos que nos fêz superar as agruras superáveis e estarmos todos aqui, vivos e lutando. Não fosse isso o planeta reinaria no silêncio absoluto de uma Lua, de um Vênus, um Marte ou Mercúrio.
Só exerceremos o direito e o dever de votar, porque não fomos abortados.
Pense nisso.
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